06/03/2024 às 14h11min - Atualizada em 08/03/2024 às 00h01min

Beleza mais autêntica: o fim da era das transformações radicais nos procedimentos estéticos

Pacientes buscam abordagem mais natural em contraponto com padrões dos anos 2000, impulsionada por uma onda crescente de autoaceitação e valorização da beleza feminina

FSB Comunicação
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Foto: Freepik

São Paulo, março de 2024 - Durante o mês de março, em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, reacende um tema importante para o debate na sociedade: a quebra nos padrões de beleza e as transformações nas perspectivas dos procedimentos estéticos. Em meio a um movimento crescente que exalta a auto aceitação e o amor próprio, as mulheres estão redefinindo o conceito de beleza e transformando o papel que a cirurgia plástica e os procedimentos exercem na sua vida e na forma em que se vêem.


No Brasil, o número de cirurgias plásticas cresce a cada ano - mas a abordagem dos procedimentos passa por transformações constantes. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, foram realizados mais de 2 milhões de procedimentos no país em 2023, ocupando o segundo lugar no ranking, atrás apenas dos Estados Unidos. Mas, ainda que a busca por procedimentos e cirurgias siga aumentando, o que se observa é uma preferência das mulheres por resultados mais naturais e uma busca por procedimentos que realcem suas características naturais em vez de alterá-las completamente.


Para Fabio Nahas, cirurgião plástico dos hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, professor da UNIFESP e Diretor Científico Internacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, cirurgias como rinoplastia, abdominoplastia e procedimentos nos seios foram as mais afetadas por essa mudança na visão da beleza feminina. 


“Hoje a maioria das mulheres busca harmonia facial, contornos corporais mais suaves e seios proporcionais ao corpo, por exemplo. Já antes, era comum solicitarem aos cirurgiões plásticos transformações extremas, como narizes muito finos e pequenos, ou abdomens muito definidos/tracionados. Essa mudança de perspectiva é positiva para todos: dos profissionais da área à sociedade em geral, principalmente para as novas gerações. Além disso, ela diminui as chances das pacientes se arrependerem ou, até mesmo, de não se reconhecerem ao se olharem no espelho”, avalia o médico.


Uma atenção especial aos transtornos de imagem

A crescente discussão sobre transtornos e distorções de imagem também é um dos pilares principais da transformação de como são vistos os procedimentos estéticos. Há uma ênfase crescente na avaliação psicológica prévia dos pacientes, que visa identificar e diferenciar sinais de insatisfação corporal de transtornos de imagem mais graves, incentivando uma abordagem mais natural na realização de procedimentos estéticos. 


Para Nahas, pacientes que têm uma visão distorcida da sua própria imagem devem ser avaliados cuidadosamente, e cabe ao cirurgião ser responsável e orientar o paciente sobre o que pode ser feito, ou até mesmo contra-indicar a cirurgia em casos mais graves de distúrbios de imagem. 


Surge, então, uma visão mais consciente das mulheres em relação à sua própria aparência e o papel que os procedimentos estéticos podem desempenhar em suas vidas: eles resgatam a autoestima, qualidade de vida e o bem-estar  físico e emocional. Não é sobre deixar de se reconhecer no próprio corpo, mas usar a beleza de cada uma a seu favor. 



Sobre Fabio Nahas

Com mais de 30 anos de carreira, Fabio Nahas é um dos cirurgiões plásticos mais renomados do país. Diretor Científico Internacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, foi vice-presidente da ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Estética), é especializado em Cirurgia Plástica e Reconstrutora, e opera nos hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês, em São Paulo. 


Fabio Nahas é formado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com especialização em cirurgia geral e em cirurgia plástica pela USP. Realizou "fellowship" em cirurgia plástica na Universidade do Alabama, em Birmingham, nos Estados Unidos, tem Doutorado pela Faculdade de Medicina da USP e é Livre-Docente pela Unifesp / Escola Paulista de Medicina. Atualmente, se divide entre a clínica particular, na região da Avenida Brasil, em São Paulo, e a vida acadêmica. É Professor Orientador de Teses de Mestrado e Doutorado e Professor da Escola Paulista de Medicina (Unifesp). É também Editor Associado do Aesthetic Plastic Surgery Journal, órgão oficial de publicações científicas da International Society of Plastic Surgery (ISAPS).


O cirurgião conta com diversas contribuições científicas, com mais de 400 publicações, artigos e estudos na área de atuação. Nahas tem seis livros publicados e realizou conferências e cirurgias em 33 países, em universidades como New York University, Universidade de Pittsburgh, Universidade da Califórnia em São Francisco, Clínica Mayo, Universidade de Toronto, entre outras.


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