07/03/2024 às 00h55min - Atualizada em 07/03/2024 às 00h55min

Terceira geração do Mini Countryman, previsto para o segundo semestre, cresce em tamanho e tecnologia

Maior e melhor

Mais bonito, maior, mais interessante e, portanto, mais prazeroso. O novíssimo Mini Countryman, a nova criatura do grupo BMW foi revelada como uma verdadeira joia, não só para os fãs da marca, mas também para todos que têm uma família para transportar e querem fazer disso uma tarefa divertida. E ficou melhor porque o novo Countryman é mais largo e espaçoso, mas não perdeu no caminho o espírito de um carro ágil e jovial em todas as ocasiões.
Depois de alguns anos de pouquíssima movimentação, a Mini aparece com dois modelos novos e inéditos. O primeiro é um Countryman normal, chamado C, com um motor a gasolina de três cilindros com 1.499 cm³, que desenvolve 170 cv de potência e 28,6 kgfm. O outro é o apimentado John Cooper Works All4, que atinge 300 cv de potência com um motor de 4 cilindros de 1.998 cm³. Uma besta-fera com a qual é preciso alguma prática para conseguir domá-la, sempre a galope com um torque de 40,8 kgfm.
O modelo manteve as características esportivas, apesar do aumento acentuado de peso e dimensões em comparação com o modelo anterior. O novo Countryman ficou 13 cm mais longo e 8 cm mais alto. Ele mede 4,43 m de comprimento, 1,84 m de largura e 1,66 m de altura e é o maior Mini já produzido (é maior que um Jeep Renegade, por exemplo). No design, ele segue o conceito já aplicado em outros modelos da marca dessa geração. Ainda em relação ao visual, o novo Mini Countryman C tem oferta de rodas de liga leve que vão desde 17 polegadas até 21.
A versão C acelera de zero a 100 km/h em 8,3 segundos e atinge uma velocidade máxima de 212 km/h. Com a eficiente tecnologia TwinPower Turbo, o carro conta ainda com a tecnologia híbrida suave integrada, que é utilizada para recuperar a energia de frenagem e dá uma força extra ao motor de combustão interna durante a aceleração com uma potência de propulsão elétrica de 19 cv, tanto para melhorar o empuxo quanto para reduzir o consumo de combustível e as emissões.
O que provoca maior empolgação, no entanto, é o poderoso modelo de topo da gama Countryman, John Cooper Works All4. A versão de alta performance está equipada com um motor o mesmo motor 2.0 litros com tração integral usado no antecessor, mas nesta terceira geração do modelo ele teve a potência reduzida de 306 para 300 cv. Isso, no entanto, não desvaloriza o modelo – pelo menos aos olhos do Grupo BMW. A versão deve desembarcar no segundo semestre de 2024 por um valor ainda mais salgado que os atuais R$ 360 mil.

Impressões ao dirigir
Fonte de prazer

A avaliação do Countryman C percorreu um trajeto nas colinas de Chianti, na Toscana. Ali enfrentou tanto as clássicas estradas de asfalto recheadas de sequências sinuosas quanto rápidas estradas de terra, também usadas pela famosa corrida ciclística L'Eroica. Nos trechos mais lisos, era possível deixar um belo rastro de poeira embalada pelo feroz ronco do motor. No mais irregulares, em que pedras emergiam da terra, o modelo flutuava com facilidade. Com uma direção realmente precisa, um chassi dinâmico, uma distância ao solo de 20,2 cm e uma agilidade gritante, o carro exibiu todas as suas capacidades como um veículo seguro, pronto para encarar qualquer tipo de estrada sempre com o espírito de diversão em alta.
A tecnologia de tração, apesar de ser apenas dianteira, se mostrou também muito inteligente o que não permitiu sair das curvas apertadas no asfalto, exibindo uma aderência de bólido de rali, modulando o torque para níveis de extrema segurança. Em suma, um carro que deixa o condutor no comando em todas as ocasiões o tempo todo.
A volta foi a vez de testar a versão JCW All4, em uma rota mista ao longo da estrada provincial de Chiantigiana e de volta a Florença pela autoestrada A1. O carro preto com teto e retrovisores vermelhos realmente foi uma fonte de diversão, especialmente por conta dos paddle shifters mágicos no volante, que permitiam se lançar rapidamente onde quer que uma lacuna fosse aberta no intenso trânsito. Uma potência ágil, à beira da decolagem, que emociona continuamente, graças à tecnologia combinada de turbo duplo e tração integral.
O modelo ainda traz outras duas grandes atrações. A primeira é grande tela circular central, clássica do Mini, que ficou maior, tanto em diâmetro quanto em conteúdo. A segunda são os modos de condução. Normal, para situações cotidianas, Trail para o fora de estrada e situações de baixa aderência, e o mais popular: o modo Go-Kart. O nome deixa claro que o comportamento do JCW fica ainda mais encapetado e divertido.

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