Profissionais de saúde de Capital Paulista, especialistas em tratamento de feridas crônicas e enfermeiros vinculados ao Coren-SP, participam no dia 12 de março, das 8h00 às 12hs, do Fórum de Saúde da Zona Leste, a ser realizado no Teatro Arthur Azevedo, na Rua Paes de Barros 955, Alto da Mooca.
Com a presença de especialistas de áreas médicas, o evento tem por objetivo debater Políticas Públicas em Feridas, o atendimento adequado a pacientes que necessitam de acompanhamento contínuo para o tratamento de feridas e ainda viabilizar a criação de Centros Especializados no Tratamento de Feridas na cidade se São Paulo, que devem ser gerenciados por enfermeiros.
A mesa principal dos trabalhos contará com a presença da vereadora Janaína Lima, e dos médicos especialistas Dr. Ângelo Badia Neto; Dr. Sergio Cleto; Dr. James Francisco; Dra. Ana Paula Guarnieri e Dr. Daniel Rodrigues.
A vereadora Janaína Lima apresentou, ao plenário da Câmara Municipal, projeto que propõe atendimento por profissionais enfermeiros, numa iniciativa que visa instituir o conceito “Cicatriza Já” e que também propõe a criação de Centros Especializados no Tratamento de Feridas na cidade se São Paulo, que devem ser gerenciados por enfermeiros, com atendimento adequado de pacientes que são portadores de feridas, que estejam cadastrados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Cidade de São Paulo, e que necessitam de acompanhamento contínuo.
Para o conselheiro do Coren-SP, Daniel Rodrigues, a aprovação do Projeto de Lei será um avanço tanto para a questão da saúde como no aspecto econômico, evitando de levar o paciente ao afastamento de suas funções e, em último caso, à aposentadoria precoce por invalidez. Para os especialistas, uma vez aprovado, o Projeto, vai beneficiar o cidadão paulistano e tornar a cidade de São Paulo uma referência no tratamento de feridas para todas as cidades brasileiras.
A cidade de São Paulo conta atualmente com 27 unidades de atendimento aos pacientes que apresentam esse tipo de ferida. São unidades de atendimento em Hospitais Dia, Assistências Médicas Ambulatoriais e Unidades Básicas de Saúde. Dados mostram que nos últimos 2 anos, mais de 93 mil pacientes passaram por tratamento em suas dependências. “Mas não é o suficiente e nem se consegue oferecer a atenção necessária para a rápida cura das pessoas”, afirmam os executivos do Coren-SP.
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