02/03/2024 às 17h59min - Atualizada em 03/03/2024 às 16h00min

Empreendedorismo Feminino: Histórias de Superação e Inspiração

Mulheres na Confeitaria Artesanal: Desbravando Desafios e Transformando Sonhos em Negócios Lucrativos

Lala Evan
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Arquivo pessoal Jucy Freitas, Karina Couto e Marta Pavlak

Ao longo das últimas décadas, temos sido testemunhas de fervorosas batalhas pela igualdade de gênero, com mulheres corajosas e determinadas conquistando independência e desbravando espaços outrora reservados exclusivamente aos homens. Nesse panorama, o empreendedorismo feminino surge como uma força motriz, moldando significativamente o tecido da sociedade.

Apesar do notável aumento de empresárias no mercado, não podemos ignorar os desafios adicionais que as mulheres enfrentam nos negócios. Este relato explora alguns desses obstáculos por meio das experiências inspiradoras de três mulheres notáveis no ramo da confeitaria artesanal, cada uma enfrentando desafios únicos, mas compartilhando um motivo central incrivelmente semelhante.

O que se destaca nessas histórias é a elevação do papel de mãe, potencializando valores e impulsionando a busca por novas atividades para complementar a renda familiar, aliadas ao prazer pessoal. Cada empreendedora trouxe seus próprios desafios.

Jucy, mãe de Miguel e Mari, graduada em Administração Comércio Exterior e com um MBA em Gestão Empresarial, após o término de um casamento, iniciou a jornada de encontrar uma forma de estar presente na educação de seus filhos. Com inclinação natural para o empreendedorismo, começou a fabricar e vender biscoitos artesanais, superando obstáculos por meio de melhorias constantes e lapidação do negócio. Esse aprendizado a motivou a ajudar outras mulheres a destacarem-se no mesmo segmento, superando os obstáculos que ela mesma enfrentou.

Karina Couto, mãe do Arthur e da Alice, graduada em Assistência Social, descobriu seu instinto empreendedor muito cedo, mas com o advento da Covid, percebeu a necessidade de focar em sua família e decidiu empreender. Inicialmente voltada para biscoitos, expandiu seu cardápio para bolos e salgados, inaugurando até mesmo um café. Enfrentando o desafio de expansão, buscou o apoio de mentoria para profissionalizar-se e desenvolver a mentalidade empreendedora. Atualmente, está no processo de abrir sua segunda loja.

Marta Pavlak, mãe do Arthur e formada em engenharia de alimentos, transformou seu hobby de fazer biscoitos artesanais em um novo capítulo de sua vida após enfrentar a demissão durante a pandemia. Trocou não apenas sua carreira, mas todo o guarda-roupa que já não refletia sua personalidade, buscando mais estrutura para seu negócio. Jucy Freitas foi fundamental em trazer conhecimento e soluções para desenvolver seus processos estratégicos, produtivos e comportamentais. Hoje, ela gere sua loja e funcionárias, não mais limitada à cozinha.

Mesmo dividindo-se entre filhos, casa e trabalho, essas gestoras de seus próprios negócios constantemente aprimoram sua gestão de tempo. A busca por capacitação, networking e participação em grupos profissionais de suas áreas são regras fundamentais. Essas empreendedoras e empresárias já são protagonistas, inspirando e abrindo caminho para que mais mulheres transformem suas vidas pelo empreendedorismo.

Contudo, segundo Jucy, os obstáculos que as mulheres enfrentam na gestão das empresas e no mercado de trabalho são muitos. Vencer o preconceito, conquistar confiança e lidar com a dupla jornada ainda são desafios, mas todos têm solução.

 

Além disso, é essencial reconhecer que a celebração do Dia Internacional da Mulher vai além de uma simples homenagem, devendo ser um momento de reflexão sobre a necessidade contínua de promover a equidade de gênero em todas as esferas da sociedade. As histórias inspiradoras de Jucy Freitas, Karina Couto e Marta Pavlak não apenas ilustram o poder do empreendedorismo feminino, mas também ressaltam a importância de criar ambientes empresariais mais inclusivos.

Enquanto essas mulheres superam desafios individuais, é fundamental lembrar que muitas outras mulheres enfrentam barreiras semelhantes ou até mais complexas. A luta pela igualdade de gênero persiste, e é responsabilidade de todos nós, como sociedade, continuar apoiando e promovendo oportunidades equitativas.

Ao celebrarmos as conquistas dessas empreendedoras notáveis, também reconhecemos a necessidade de criar espaços onde mulheres possam prosperar sem enfrentar discriminação de gênero. Essas mulheres não são apenas modelos de sucesso, mas também agentes de mudança, inspirando a próxima geração de mulheres a almejar altos voos e a desafiar as normas estabelecidas.

Assim, neste mês de março, ao render homenagens merecidas, é crucial que continuemos trabalhando juntos para construir um futuro onde as oportunidades não conhecem limites de gênero, permitindo que todas as mulheres realizem seu potencial máximo, tanto no empreendedorismo quanto em todas as esferas da vida.


 
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