29/02/2024 às 11h21min - Atualizada em 01/03/2024 às 00h08min

IA, sustentabilidade, geopolítica e macroeconomia serão destaques na agenda de 2024, segundo relatório da Seguros SURA

A democratização da inteligência artificial, os novos paradigmas macroeconômicos, a biodiversidade, o desenvolvimento sustentável e a geopolítica marcarão a agenda da América Latina e do mundo.

Bruno Borges Batista
SURA
A Seguros SURA, divulgou seu tradicional relatório anual de perspectivas, que resume os principais eventos econômicos, políticos, sociais, ambientais e tecnológicos que serão tendência para o próximo ano.

Para 2024, o relatório aponta IA, sustentabilidade, geopolítica e macroeconomia como os temas principais. Segundo o relatório, embora alguns destes fenômenos já sejam fortes há algum tempo, espera-se que a sua importância seja muito mais evidente no próximo ano e nos anos seguintes.

“Este relatório inclui um olhar geral sobre o panorama político, econômico, social, ambiental e tecnológico de 2024, com números, fatos e dados que mostram as aceleradas transformações ocorridas nos últimos anos e que, sem dúvida, assumirão maior relevância no futuro ano que começa”, explica Juanita Gómez Loaiza, Gerente de Tendências e Riscos da Suramericana.
O documento se consolida entre os temas de maior destaque:

1. Democratização da inteligência artificial:
O mundo empresarial será um dos primeiros a testemunhar os impactos da democratização da IA, onde elementos como a automatização de processos e tarefas e a criação de novos empregos estarão na vanguarda. No entanto, alcançar eficiências na operação e personalização de produtos e serviços melhorará a experiência do cliente, conduzindo a níveis mais elevados de satisfação e fidelização.

Destaques: Segundo informações do Statista, o mercado global de IA terá receitas totais de mais de US$ 1,5 trilhão até 2030, com um crescimento médio anual de 38% de 2023 a 2030.

Tensões e oportunidades: Entre os desafios está a baixa oferta de profissionais formados e especializados em IA, o que se traduz em escassez de mão de obra qualificada.
Diante das oportunidades, a automatização de tarefas, a melhoria na tomada de decisões e a criação de novos produtos e serviços, mostram benefícios de sua aplicação em diversos ambientes.

2. Novos paradigmas macroeconômicos:
Os efeitos da pandemia e os esforços dos governos a nível mundial para incentivar o consumo das pessoas e o investimento no setor produtivo, além da dinâmica desenvolvida pelos bancos centrais em torno das taxas de juros, é um tema de preocupação entre os especialistas em política econômica, que questionam se é necessário reavaliar o paradigma de como estes mecanismos de intervenção continuarão a funcionar da forma como tradicionalmente funcionam para definir o comportamento das principais variáveis ​​econômicas.

Oportunidades: Embora os altos níveis de juros no curto e médio prazo sejam um tanto desafiador para o investimento, também fica claro que incentivam níveis de endividamento mais saudáveis ​​para os agentes e maior responsabilidade nos gastos públicos, incentivando níveis mais elevados de produtividade.

3. Biodiversidade e desenvolvimento sustentável:
A biodiversidade é o pilar da prosperidade econômica. Mais de metade do PIB global, que em 2022 ficou perto de 100 milhões de dólares, é altamente dependente de atividades relacionadas com a natureza. Mais de 70% da população que vive na pobreza depende dos recursos naturais para gerar rendimento por meio da agricultura, pesca ou outras atividades baseadas na natureza.

Os destaques: 17 países agrupam 70% de todas as espécies da natureza conhecidas. Da América Latina destacam-se países como Peru, Brasil, Equador, Colômbia, Venezuela e México.

Tensões e oportunidades: De acordo com o relatório, 66% das organizações não reportam nenhuma das suas emissões externas, que são aquelas que ocorrem ao longo da cadeia de valor, embora estas representem cerca de 90% do total. Dentro das oportunidades consolidam-se a proteção ambiental, a prestação de serviços ecossistêmicos, a resiliência às alterações climáticas e a criação de emprego.

4. Movimentos geopolíticos:
Acontecimentos de curto prazo, como o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, ou entre Israel e o Hamas, a ruptura das cadeias de abastecimento, a procura constante pela estabilidade das economias e pelos novos recursos naturais essenciais para a transição energética, trazem uma volatilidade que parece não perder destaque nos próximos anos. Grandes transformações como a hiperconectividade, as alterações climáticas e a escassez e variação de recursos impõem cada vez mais desafios à atual ordem mundial.

Destaques: Os recentes movimentos políticos orientados para o protecionismo e os riscos sistêmicos que evidenciaram a elevada interdependência a nível mundial começam a ser fatores preponderantes nas cadeias produtivas e, consequentemente, nas relações comerciais. Por esta razão, não é por acaso que palavras como near-shoring, re-shoring e friend-shoring começam a ganhar mais relevância nos meios de comunicação e nas pesquisas na Internet.

Tensões e oportunidades: A elevada interdependência nas cadeias de abastecimento, que se tornou mais evidente com a invasão da Ucrânia pela Rússia, mostrou vulnerabilidade em determinadas matérias-primas que atualmente continuam tendo grande importância para os processos produtivos, o que será um desafio no futuro.

Esta fragmentação geopolítica pode ser uma oportunidade para novos players que consigam aderir a esta dinâmica de mercado aproveitando as suas vantagens competitivas.

Outros tópicos do relatório
O relatório divulgado pela empresa a partir de sua gestão de Tendências e Riscos também aborda temas adicionais como: migração, mercado de trabalho, fragmentação geopolítica, novos paradigmas macroeconômicos, entre outros temas. Este documento procura promover diálogos em diferentes setores bem como ações de longo prazo e em diferentes escalas na Colômbia e na região, como comentou Juanita Gómez: “Com a análise das tensões geradas pela adoção de perspectivas, espera-se que empresas e pessoas têm uma visão antecipada das oportunidades que podem surgir durante 2024.”

Para mais informações acesse o relatório completo no link.

Sobre a SURA Brasil 
A Seguros SURA está presente em sete países da América Latina. Sua estratégia atual baseia-se em entregar bem-estar e competitividade sustentável às pessoas e às empresas, o que permite ampliar a visibilidade do entorno para se antecipar às tendências e aproveitar as oportunidades de negócios. Como especialista em Gestão de Tendências e Riscos, a SURA atua com seguros para empresas e para pessoas com soluções para os segmentos de Transportes, Frotas de Automóveis, Vida em Grupo e Acidentes Pessoais, Empresarial, Responsabilidade Civil, Residencial, Automóvel de Alto Valor, Bicicletas, sendo referência no mercado segurador no segmento de Mobilidade e Micro modais. Ao todo, são mais de 350 funcionários distribuídos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Porto Alegre, Curitiba, Campinas, Sorocaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Bauru, Londrina, Salvador, Recife e Fortaleza, que atendem todo o território nacional. A presença em mais estados cria vínculos e possibilidades de entendimento do mercado e a geração de valor em todo o Brasil. Em 2023, a SURA foi certificada mais uma vez com o selo Great Place to Work® e está no grupo das Melhores Empresas para se Trabalhar do GPTW no Brasil. Para obter mais informações sobre a Seguros SURA, acesse o site.
 
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