25/02/2024 às 19h26min - Atualizada em 27/02/2024 às 00h10min

Qual o melhor remédio para cólica menstrual? O caminho para o alívio

Descubra qual o melhor remédio para cólica menstrual, dentre opções naturais e medicamentosas, e saiba como se livrar desse desconforto.

Equipe Memed+
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Horas de desconforto abdominal intenso, momentos de curvar-se em busca de alívio e dias em que as atividades normais parecem uma missão impossível são situações comuns pelas quais muitas mulheres em idade fértil precisam passar todos os meses. Então, fica a pergunta: qual o melhor remédio para cólica menstrual?

Com diversas opções disponíveis no mercado, fica difícil escolher a mais adequada para lidar com esse tipo de dor. Alguns medicamentos podem ser eficazes para determinados casos e surtir pouco efeito em outras situações - tendo em vista que cada organismo pode reagir de uma forma à medicação e sentir os sintomas do período menstrual de maneiras distintas.

Com isso em mente, elaboramos este guia para explorar as principais alternativas medicamentosas e desvendar qual o melhor remédio para dor de cólica.

Continue a leitura para conferir também opções naturais que prometem aliviar esse desconforto de forma holística e orgânica.

Qual o melhor remédio para cólica menstrual?

Para definir qual o melhor remédio para cólica menstrual, é necessário levar em consideração aspectos como a intensidade da dor, possíveis alergias aos componentes do medicamento, contraindicações, entre outros. No entanto, as opções mais comuns são divididas em 4 categorias:

  • anti-inflamatórios não esteroides;
  • analgésicos;
  • antiespasmódicos;
  • anticoncepcionais hormonais.

1 - Anti-inflamatórios não esteroides

Os anti-inflamatórios não esteroides são uma categoria de medicamentos desenvolvidos para tratar dores leves à moderadas associadas a processos inflamatórios.

Eles podem ser muito eficazes no alívio das cólicas menstruais, pois atuam inibindo a produção de uma substância conhecida como prostaglandinas. Elas são responsáveis pela sensação de dor causada pelos movimentos de contração do útero para expelir o tecido endometrial na menstruação.

Alguns exemplos de anti-inflamatórios não esteroides que costumam ser prescritos para aliviar a cólica menstrual são:

  • Ibuprofeno (Alivium, Buscofem, Advil);
  • Naproxeno (Flanax, Naxotec);
  • Cetoprofeno (Profenid, Algie);
  • Piroxicam (Feldene, Cicladol);
  • Ácido mefenâmico (Ponstan);
  • Ácido acetilsalicílico (Aspirina).

Apesar de sua eficácia contra as dores provocadas pelas contrações uterinas, os AINEs devem ser utilizados com cautela e sob orientação médica, evitando estender o uso por muito tempo.

Isso porque eles apresentam grande potencial para causar efeitos colaterais, como problemas gastrointestinais, náuseas e sobrecarga do fígado.

2 - Analgésicos de venda livre

A função primordial dos analgésicos é combater a dor. No caso dos de venda livre, eles são recomendados para tratar quadros de dor que vão de leve a moderada e são menos potentes que o AINEs, pois não agem no combate a processos inflamatórios.

Você pode, por exemplo, utilizar novalgina, paracetamol e dipirona para cólica menstrual.

Apesar de você conseguir comprar esses medicamentos facilmente no balcão da farmácia, sem precisar apresentar receita médica, é importante consultar um médico antes - principalmente se você tiver problemas hepáticos ou estomacais (úlceras, gastrite, etc).

3 - Antiespasmódicos

Os antiespasmódicos são medicamentos indicados para tratar a dor causada pelos espasmos dos músculos da região abdominal, incluindo o útero. O princípio ativo desse tipo de medicamento é a escopolamina ou butilbrometo de escopolamina.

Alguns exemplares de antiespasmódicos que você pode encontrar nas farmácias e drogarias são o Buscopan (e o Buscopan composto, que leva dipirona na fórmula), Atrovex e Buscoplex.

Quem sofre de dilatação ou estreitamento do intestino ou que tenha alergia a qualquer substância presente na fórmula desses medicamentos deve evitá-los.

4 - Anticoncepcionais hormonais

Os anticoncepcionais hormonais, como pílulas, adesivos transdérmicos, anéis, injeções e dispositivos intrauterinos, muitas vezes ajudam a inibir as cólicas menstruais devido aos seus efeitos sobre o ciclo menstrual e as alterações nos hormonais que eles causam. 

Como a maioria desses anticoncepcionais é composta por hormônios sintéticos, como estrogênio e progestina, eles inibem o processo de ovulação. Quando isso acontece, observa-se menor produção e liberação de prostaglandinas, que são substâncias que causam contrações uterinas dolorosas.

Além de afetar as prostaglandinas, os hormônios presentes nos anticoncepcionais também podem reduzir a inflamação no útero, o que é outra causa comum de dor menstrual.

Posso tomar remédio forte para cólica menstrual?

O uso de remédio forte para cólica menstrual vai depender da intensidade da dor e, claro, da recomendação médica. Isso porque esse tipo de medicamento, como os opioides, podem ser comprados apenas mediante apresentação de receita.

E não é à toa. Analgésicos para dores mais intensas e incapacitantes, como a codeína e o tramadol, devem ser utilizados com extrema cautela devido ao seu alto potencial de causar dependência.

Portanto, se suas cólicas demoram muito tempo para passar, são muito extremas e não aliviam com nenhum dos outros métodos que citamos aqui, então a recomendação é que você procure um médico o quanto antes. Esse profissional vai avaliar o seu caso e prescrever o medicamento mais adequado.

Opções caseiras: qual o melhor remédio para dor de cólica?

Além dos medicamentos, existem alternativas caseiras que podem ser grandes aliadas no alívio das cólicas menstruais.

Separamos aqui 3 opções para você levar em consideração quando esse desconforto aparecer e decidir qual o melhor remédio para dor de cólica.

  1. Chá de ervas com propriedades calmantes e anti-inflamatórias, como camomila, gengibre, hibisco, hortelã e capim-limão;
  2. Aplicação de compressas mornas na região pélvica;
  3. Massagem na região abdominal com óleos essenciais de lavanda ou sálvia, por exemplo.

 

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