15/02/2024 às 07h40min - Atualizada em 16/02/2024 às 04h02min

Harmonização facial: Farmacêutico esteta explica porque o procedimento sem a utilização de PMMA é mais seguro

Dr. Deli Brito possui diversos casos de sucesso na área e não utiliza PMMA no procedimentos que realiza

Sandro Fraga
Redação
Divulgação
 

Nos últimos anos, a busca por procedimentos estéticos aumentou. Uma pesquisa realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês), demonstrou que o Brasil é o segundo país que mais realiza procedimentos estéticos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

 

No entanto, muitas pessoas acabam se submetendo a procedimentos que não são tão seguros ao injetar certas substâncias em seu organismo, que acabam sendo prejudiciais a longo e a curto prazo.

 

Uma dessas substâncias é o PMMA (polimetilmetacrilato). Ainda muito utilizado por alguns profissionais para preenchimento em tratamentos estéticos faciais e corporais, o PMMA é um composto plástico, que não possui absorção do corpo humano, o que pode levar a diversos problemas graves como necrose e deformidade dos tecidos em que foi aplicado.

 

É um material formado por microesferas de acrílico, um composto plástico utilizado para preenchimentos em tratamentos estéticos faciais e corporais, sobretudo para aumento dos glúteos. Diferente do Ácido Hialurônico - AH, o PMMA não é absorvido pelo corpo. Dito isso, com o envelhecimento, as dimensões e formato do rosto se modificam, o PMMA não acompanha essas mudanças e não se adequa ao novo formato, por isso, pode migrar para outras regiões que não deveriam ser preenchidos e gerar sérios problemas”, explica o professor, farmacêutico esteta, pós-graduado em farmácia estética, mestre em nanotecnologia/alopécia, pós-graduando dos cursos de Tricologia, Anatomia da Face, Ozonioterapia, Ultrassonografia da Face, graduando em Odontologia (cirurgião dentista) e fundador da SmileSkin, Deli Brito. Segundo ele, o PMMA começou a ser utilizado na década de 80, quando  pacientes que utilizavam medicamentos para a AIDS buscavam tratar a perda de gordura do rosto, com isso, passaram a injetar a substância. 

 

Atualmente, uma das intervenções mais procuradas no mundo da estética, é a de harmonização facial, cujo intuito é rejuvenescer, e como o próprio nome diz, harmonizar o rosto do indivíduo. 

 

O rosto figura num papel de destaque das relações humanas. Daí emerge o desejo do equilíbrio entre as várias características da face, ou seja, a harmonia facial; que é um balizador das decisões em procedimentos estéticos, uma vez que para alcançá-la pode se fazer necessárias algumas intervenções. Vários aspectos corroboram para a harmonia facial, dentre os quais podemos destacar o tamanho e formato do rosto, olhos, nariz, lábios, mandíbula, mento e o conjunto resultante da interação entre eles”, afirma Deli Brito.

 

Decisão de não utilizar o PMMA

 

Responsável por diversos casos de sucesso no ramo da harmonização facial, um dos diferenciais do profissional é o fato dele não usar a substância PMMA em seus pacientes e sempre recorrer a técnicas inovadoras e que proporcionem segurança aos pacientes. 

 

“Há um grande risco de necrose, entupimento dos vasos sanguíneos e infecções devido à aplicação do PMMA. E que na grande maioria dos casos só podem ser resolvidos através de cirurgias invasivas que muitas vezes nem são capazes de resolver completamente a intercorrência e/ou não deixar sequelas”, explica

 

Deli relata um caso que ocorreu recentemente em seu consultório. Ao avaliar o rosto de uma paciente, ouviu dela que já tinha feito alguns procedimentos com outro profissional, mas não sabia que tinha sido usado. Deli é especialista em ultrassonografia da face pela Academia Brasileira da Face e realiza procedimentos guiados por ultrassom e decidiu avaliar a face da paciente com o ultrassom e constatou a presença de PMMA. Essa informação era desconhecida pela paciente que relatou não ter sido informada sobre o uso da substância. Deli comenta que adota essa prática em sua rotina para segurança dele e dos pacientes, uma vez que preza sempre pela ética, transparência e cuidado com quem procura pelos seus serviços de harmonização. Na ocasião, ele tentou contato com o outro profissional para entender melhor a situação,mas esse se recusou a conversar com ele sobre o assunto e disse não ter nada a declarar. Deli orientou a paciente com o devido cuidado sobre os riscos envolvidos e comportamentos que ela deveria ficar atenta se notasse alguma manifestação estranha na região que ele constatou a presença da substância. 

 

Ainda segundo Deli, a substância PMMA é considerada de baixo custo, no entanto, os riscos envolvidos são muitos e não vale a pena corrê-los nos dias de hoje, principalmente hoje em dia é possível encontrar alternativas melhores e “de menor risco, seguras, absorvíveis e biocompatíveis, que inclusive tem produto antagonista para eventuais necessidades”. O ácido hialurônico é um dos exemplos de substância que é reabsorvida pelo corpo humano, tem antagonista e é mais indicada para a realização de procedimentos estéticos.

 

“Não recomendo o uso do PMMA para fins estéticos e não uso em minha rotina na SmileSkin, desaconselho o uso de todos que me procuram com esse objetivo. O PMMA é permanente e de baixo custo, mas não é absorvido pelo corpo e pode causar deformações conforme foi dito, o que não justifica o risco envolvido em sua utilização para fins estéticos”, afirma o farmacêutico esteta.

 

Não é difícil encontrar casos de pessoas que tiveram o rosto deformado ou que precisaram de reconstrução facial por conta do uso do PMMA. Recentemente, a influencer Mariana Michelini perdeu a parte superior do lábio devido à utilização da substância. 

 

Mariana passou pelo procedimento e teve complicações, precisando retirar cirurgicamente parte do lábio para conseguir se livrar do problema. Agora, a influencer faz a reconstrução de parte da boca.

 

Algumas possíveis reações ao uso do PMMA

 
  • Dor crônica
  • Necrose do tecido
  • Deformação e formação de nódulos
  • Infecções
  • Problemas renais devido à disposição de cálcio presente na substância em contato com o organismo
 

Alternativas ao uso do PMMA e dicas para quem quer uma harmonização facial segura

 

“São quase duas décadas de estudos sobre a pele e jamais pensei em parar de me dedicar e buscar alternativas que visem a segurança e o bem-estar do paciente. Penso que a busca por técnicas seguras pautadas  em ciência, produtos confiáveis e o respeito à individualidade de cada um é o caminho do sucesso nessa área. Um ambiente acolhedor, dotado de expertise e entender que cada harmonização facial é única são os vieses que trilham a minha carreira e que assim tento estabelecer como cultura na minha equipe, onde o foco será sempre a satisfação e a saúde do paciente”, explica Deli Brito.

 

Por utilizar o ácido hialurônico, uma substância mais segura em relação ao PMMA, Deli Brito afirma que qualquer pessoa pode realizar o procedimento, salvo as devidas exceções e restrições, mas que os resultados vão “depender de fatores individuais e da forma como a pessoa interage com o meio que a cerca”.

 

“Os procedimentos realizados aos 20 ou 25 anos podem ser uma medida preventiva, ao passo que as linhas finas ou perda de volume que normalmente estão evidentes aos 40 anos podem requerer medidas corretivas. A idade depende das expectativas individuais de cada um”, explica Deli Brito, que também dá dicas de procedimentos estéticos no seu Instagram @dr.delibrito.

 

Sem usar o PMMA em sua rotina e sempre adepto às novas tendências e tecnologias, o profissional é um genuíno entusiasta e possui anos de estudos e experiência na área. Deli Brito segue conquistando clientes e com muito sucesso no ramo de harmonização facial e também na harmonização corporal. 

 

“Num mundo onde a confiança é a chave para desbloquear o sucesso pessoal, existe um aliado surpreendente que pode desempenhar um papel fundamental: o equilíbrio facial. A conexão inegável entre autoestima e um rosto harmônico vai além da superfície. O rosto figura num papel de destaque das relações humanas. Daí emerge o desejo do equilíbrio entre as várias características da face, ou seja, a harmonia facial. Não há como negar que a auto expressão domina a cena nos dias de hoje e abraçar mudanças que inspirem autoconfiança é de suma importância. É aí que entra a harmonização facial, que compreende um conjunto de procedimentos que visam renovar a autopercepção das pessoas e corroborar para elevação da autoestima de cada um”, finaliza.


 
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