15/02/2024 às 10h26min - Atualizada em 16/02/2024 às 04h02min

A obesidade e as complicações cardiovasculares é o tema central da Revista da SOCESP

“A obesidade e o diabetes têm importante repercussão na mortalidade e morbidade, contribuindo para o agravamento da maioria dos fatores de risco cardiovascular”, ressalta o diretor científico da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, Miguel Antônio Moretti

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Divulgação SOCESP
O excesso de peso atinge mais de 1,9 bilhão de pessoas em todo o mundo, com uma prevalência que triplicou desde 1975. No Brasil, em adultos maiores de 18 anos, o excesso de peso chega a 60% e a obesidade atinge 26%. Já o diabetes do tipo 2, mais comum na população acima do peso, sedentária e com hábitos de alimentação não saudáveis, afeta 463 milhões de adultos, número que deve aumentar para 578 milhões até 2.030.
“O excesso de peso resultante de fatores genéticos, comportamentais e socioeconômicos, tornou-se uma preocupação global e por conta deste cenário dedicamos uma edição inteira da revista científica da SOCESP para amplificar o entendimento do tema”, explica o diretor científico Miguel Antonio Moretti, que foi o editor-chefe da publicação “Epidemiologia da obesidade e suas complicações cardiovasculares” com os coeditores Antonio Carlos P. Chagas e Francisco H. Fonseca.
Miguel Antonio Moretti lembra que a obesidade e o diabetes já são pandemias nos países desenvolvidos e em desenvolvimento tendo importante repercussão na mortalidade e morbidade, contribuindo para o agravamento da maioria dos fatores de risco cardiovascular, doença coronariana, insuficiência cardíaca e fibrilação atrial.
A Revista da SOCESP aborda que o tratamento da obesidade não apenas melhora a saúde metabólica, mas também impacta positivamente no controle do diabetes. “A cirurgia bariátrica e as terapias com medicamentos são promissoras e necessárias em significativa parcela dos casos”, conta o diretor científico. Mas Miguel Antonio Moretti também ressalta os estudos citados na publicação que focados em mudança de estilo de vida com a intervenção de equipe multidisciplinar na orientação para prática regular de atividade física e seguimento de padrão alimentar adequado resultou em perda de peso e melhora nos fatores de risco cardiovascular. “As mudanças de estilo de vida devem ser sustentadas no longo prazo”, pontua o cardiologista, além de citar a importância de medidas de políticas de saúde pública que contribuam efetivamente para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).
A edição da Revista da SOCESP contempla dez artigos e dois relatos de casos médicos, sete artigos multiprofissionais dos Departamentos de Enfermagem, Educação Física, Farmacologia, Fisioterapia, Nutrição, Odontologia e Serviço Social.
 
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