05/02/2024 às 12h04min - Atualizada em 06/02/2024 às 20h08min

 “Movimento Nova Economia” inspira debate entre líderes femininas sobre Sustentabilidade e Transformação

Daniela Garcia, CEO do Instituto Capitalismo Consciente, Lana Pinheiro, jornalista especialista na temática ESG, e Carla Hoffman, CEO e founder da AWA, conduziram a roda de conversas que contou com lideranças femininas de diversos segmentos

Assessoria de imprensa
Crédito: Bruna Barbosa

No último dia 31 de janeiro, foi lançado em São Paulo (SP), em um evento que reuniu 30 lideranças femininas ligadas à sustentabilidade, o Movimento Nova Economia. Enquanto em outros tempos não se ouvia nem ao menos falar no termo, nos dias atuais, a economia regenerativa - aquela que visa minimizar danos ambientais enquanto promove a restauração do ecossistema com impacto positivo a longo prazo - se tornou uma necessidade. É uma resposta à tendência global de perspectiva de discussão da pauta ESG, a econômica. 

Daniela Garcia, CEO do Instituto Capitalismo Consciente, Lana Pinheiro, jornalista especialista na temática ESG, e Carla Hoffman, CEO e founder da AWA, empresa brasileira comprometida com a transformação e o crescimento sustentável das organizações na Nova Economia e responsável pela criação do Movimento, conduziram a roda de conversas que contou com lideranças femininas de diversos segmentos engajadas em tornar e colaborar para um mundo cada vez mais regenerativo.

“A perspectiva atual de discussão da pauta ESG no mundo é a econômica. As contribuições oferecidas pelas lideranças femininas, na ocasião do evento, são um atributo para a nova economia, para então  sermos de fato inclusivos e gerarmos transição para um ambiente de capitalismo mais consciente. E o Movimento Nova Economia é o instrumento desenvolvido pela AWA Growth para expansão da economia e da consciência”, afirma Carla.

 

Os impactos na produção de alimentos

Dentre os tópicos que foram levantados e debatidos, a produção de alimentos foi um dos que mais se destacou. Em um mundo onde milhões de pessoas ainda passam fome, o meio ambiente tem sido constantemente castigado pela ação humana desenfreada, onde todos acabam sofrendo com as mudanças climáticas.

Abordar os desafios ambientais e sociais associados à produção de alimentos requer uma abordagem holística que considere tanto a sustentabilidade ambiental quanto a justiça social. Investir em práticas agrícolas sustentáveis, promover o acesso equitativo aos alimentos e abordar as causas subjacentes da fome são componentes essenciais dessa abordagem.

 

A moda que ainda briga contra descartes e o consumismo

Outro setor que ganhou destaque foi a indústria da moda. Durante a conversa, muito foi debatido sobre como o segmento enfrenta inúmeros desafios no que se refere à sustentabilidade e economia regenerativa. De início, uma ideia pode parecer boa e simples, quando na prática ela se torna muito mais complexa e pode levar empresários engajados a fecharem seus negócios.

Isso porque esta é uma indústria que precisa otimizar o uso de seus recursos e descartes, evitando desperdícios e poluição. Além da matéria-prima e o uso de produtos químicos nocivos, o setor ainda lida com a desigualdade social e ciclo de descartes constantes que aumentam o consumismo. 

 

Os desafios da Construção civil 

Dentre algumas mulheres presentes, algumas atuavam direta ou indiretamente na área da construção civil e relataram um pouco do cenário vivido no dia a dia por elas em um universo tipicamente masculino. Além das questões de igualdade de gênero, embora já se tenha uma consciência maior sobre os impactos no meio ambiente e nas comunidades locais, os desafios persistem e não são poucos: ter maior acessibilidade à habitação, inovação e tecnologia, consumo de energia e de recursos naturais e suas implicações na biodiversidade.

 

Mulheres negras e inclusão social 

Um dos últimos tópicos da conversa teve um destaque importante para a inclusão social e o papel das mulheres negras. Muito foi discutido sobre a baixa presença dessas mulheres e da população periférica em eventos como este, sendo que são os mais impactados pelas mudanças climáticas e condições sociais desiguais.

O acesso limitado à educação de qualidade, empregos, serviços de saúde e saneamento básico, além da violência e criminalidade são situações que muitas vezes excluem as comunidades periféricas do processo político, resultando em pouca participação cívica e, consequentemente, falta de representação e voz.

Além deste pontapé inicial, Carla salienta que serão realizados outros eventos e encontros ao longo do ano para dar cada vez mais voz ao Movimento da Nova Economia, promovendo a interação entre líderes e empresas em quatro setores: bioeconomia, agronegócio e alimentos, indústria e materiais e construções sustentáveis. Além dos fóruns de lideranças e conteúdos que irão abranger eixos essenciais para qualquer organização como tecnologias ESG, finanças regenerativas e desenvolvimento de mentalidade.

“Nosso convite é para a mobilização de um novo comportamento de consumo, pautado na comunicação de marcas regenerativas como ferramenta para uma nova consciência. A economia nos trouxe até aqui e a própria economia, com uma nova consciência, pode nos levar para uma realidade melhor”, afirma a CEO.

Sobre a AWA 

A AWA Growth Partner  é uma empresa brasileira comprometida com a transformação e o crescimento sustentável das organizações na Nova Economia. A empresa atua como uma consultoria que fomenta negócios para companhias regenerativas com o objetivo de que elas tenham mais espaço de mercado, e resolvendo seus problemas de comunicação para educar clientes, consumidores e acesso a capital. A AWA auxilia organizações que querem iniciar no movimento da nova economia, seja por meio do desenvolvimento de mentalidade com workshops, fóruns e treinamentos, a estratégia de posicionamento e comunicação de marca regenerativa e também no acesso ao capital por meio dos investimentos.


 
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp