DivulgaçãoO Banco de Alimentos de Osasco-SP, em parceria com a startup Infineat, beneficia cerca de 3.500 famílias por semana, ou seja, de 9 a 12 mil pessoas recebem alimentos doados que estão bons para o consumo, que em outro momento seriam descartados. Até o momento as doações totalizaram 55,8 toneladas de alimentos redirecionados para o Banco de Alimentos, que destina os produtos a 95 ONGs cadastradas. Em 5 meses de parceria, a iniciativa garantiu mais de 93,1 mil refeições complementadas a famílias em vulnerabilidade social por meio do redirecionamento de laticínios, carnes e industrializados.
O trabalho é realizado pela startup Infineat - empresa que desenvolveu uma tecnologia proprietária que conecta a indústria de alimentos e supermercados a ONGs e instituições sociais para distribuição de produtos aptos para consumo, mas que seriam descartados. Para atender a essa iniciativa, a startup conectou a grande rede do setor alimentício O Dia, com o Banco de Alimentos para dar suporte ao processo de reaproveitamento e distribuição dos alimentos para pessoas que sofrem de insegurança alimentar.
Como a startup funciona e quais são os benefícios
Atendendo a indústria e o varejo de alimentos, a Infineat faz a gestão completa do que seria desperdiçado: desde a promoção de treinamentos e consultorias em processos internos, até conexão e gestão dos produtos doados junto às instituições, com análise minuciosa de dados e dos produtos a serem destinados. Uma plataforma própria foi desenvolvida, usando a tecnologia em prol do combate à fome e também garantia para que o alimento seja utilizado em sua totalidade, além de, simultaneamente, gerar economia de milhões de reais em alimentos redirecionados.
“Criamos pontes como essas entre as lojas do setor varejista e as instituições, para estabelecer como os alimentos devem ser tratados e redirecioná-los para transformar vidas. É uma dor grande do setor alimentício de como lidar com esse produto. Muitos tiram da gôndola o que não está próprio para a venda e não sabe o que fazer com esse alimento. E nós ajudamos nessa mudança de cultura, além do enorme impacto positivo no meio ambiente e melhora do desempenho econômico das empresas parceiras”, explica Alexandre Vasserman, CEO da Infineat.
Referência em segurança alimentar
O Banco de Alimentos de Osasco – SP é considerado o banco referência no Brasil. Em números de arrecadação e distribuição, é uma das maiores instituições do país. Hoje, atende em média 3.500 famílias por semana, ou seja, de 9 a 12 mil pessoas que recebem alimentos doados toda semana. São 95 ONGs cadastradas e atendidas, que atendem idosos, crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, mães solo, dependentes químicos em tratamento, representantes dos indígenas da região e pessoas cadastradas nos programas sociais governamentais.
“Hoje temos milhares de famílias que dependem do nosso trabalho. E estamos muito felizes com a parceria da Infineat que chegou com força junto ao banco de alimentos de Osasco, sendo uma grande apoiadora na redistribuição de alimentos”, explica João Pucciariello Perez, Secretário Executivo de Segurança Alimentar e Sustentabilidade de Osasco e líder do Banco de Alimentos de Osasco.
O Banco de Alimentos faz parte do comitê gestor da rede brasileira de bancos de alimentos, que agrega cerca de 200 bancos de alimentos no Brasil. Atende todas as regiões e comunidades de Osasco, município do estado de São Paulo. Além disso, capta e realiza outros projetos como hortas pedagógicas em escolas municipais, educação alimentar e nutricional junto ao nosso público atendido, parceria com uma fazenda urbana que produz cerca de 1,7 tonelada mês de alimentos para distribuição, hortas urbanas, seminários e conferências de segurança alimentar com especialistas.
“Existem pessoas em situação de vulnerabilidade e de insegurança alimentar, e se faz necessário pensar numa forma de agilizar a doação de alimentos antes que eles fiquem impróprios para o consumo. Combatemos, juntos, o desperdício, a fome e protegemos o meio ambiente. Com essa parceria nós encontramos uma forma eficiente de dar condições para que o excedente da produção de alimentos chegue às pessoas que estão necessitando, tudo supervisionado por nutricionista e assistentes Sociais, sobretudo num momento de insegurança alimentar no país”, reforça Perez
