01/02/2024 às 13h55min - Atualizada em 01/02/2024 às 20h09min

Pessoas com diabetes devem ter atenção redobrada com a saúde bucal, alerta especialista

As complicações bucais ocupam a sexta posição entre os problemas mais frequentes associados ao diabetes

Prezz Comunicação
Divulgação/Canva

As complicações relacionadas à saúde oral estão em 6º lugar entre as mais comuns no diabetes, devido aos desafios metabólicos que os pacientes diagnosticados enfrentam. Na diabetes, o organismo tem dificuldades em processar e utilizar a glicose adequadamente, o que resulta em níveis elevados de açúcar no sangue. Essa desregulação glicêmica contribui para altos níveis de glicose na saliva, aumentando o risco de infecções bucais.

Além da periodontite, as complicações mais comuns incluem lesões, queimação na boca, alterações no paladar, alterações na composição e quantidade de saliva e mudanças do hálito. Diversos sinais de diabetes podem ser identificados por um dentista durante exames odontológicos rotineiros. “Sinais como gengivite grave, candidíase oral recorrente, boca seca, feridas de cicatrização lenta, alterações na saliva e aftas frequentes podem levantar suspeitas de diabetes, especialmente quando ocorrem em conjunto ou combinados com outros fatores de risco, como histórico familiar ou obesidade”, aponta a Dra. Giovanna Zanini, dentista da ZR Clinic Odonto.

Caracterizado por um odor frutado ou adocicado, o hálito cetônico também é outro sinal que é importante de ser observado. “Em pessoas com diabetes, a falta ou resistência à insulina pode levar a níveis elevados de açúcar no sangue e à queima de gordura para obter energia, resultando em cetose e, consequentemente, no hálito cetônico”, explica. Quando associado a outros sintomas como aumento da sede, micção frequente e fadiga, o hálito cetônico pode ser um indicador-chave para o diagnóstico de diabetes.

A compreensão da relação entre saúde bucal e diabetes é fundamental para prevenir complicações e gengivais em pacientes diabéticos. “A diabetes pode comprometer o sistema imunológico, reduzindo a capacidade do corpo de combater infecções, incluindo as que afetam a boca e as gengivas. É muito importante saber identificar os sinais incentivar os pacientes a buscarem avaliação médica para uma investigação mais detalhada”, finaliza a dentista.


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