29/01/2024 às 16h15min - Atualizada em 30/01/2024 às 00h08min

18% das organizações de saúde possuem mecanismos de defesa de dados

Brasil está em 3º no ranking dos países que mais sofrem de ataques cibernéticos no setor da saúde

Barbara Bitencourt
Divulgação
 

A inteligência artificial vêm se tornando uma aliada para a saúde, mas a segurança dos dados ainda é um grande ponto de atenção. Existem exemplos internacionais em que hospitais ficaram parados por dias após ataques de hackers. No Brasil, de acordo com a terceira edição do relatório MoVing The Future, elaborado pela MV, uma organização do setor de saúde foi atacada em média 1.800 vezes por semana entre outubro de 2022 e março de 2023. 

 

Segundo a pesquisa TIC Saúde 2022, 90% das organizações de saúde brasileiras possuem serviço de antivírus, mas apenas 18% possuem outros mecanismos de defesa como o duplo-fator de autenticação. 

 

O setor de saúde é um dos mais procurados pelos ataques dos hackers, ocupando o terceiro lugar de interesse, atrás apenas dos segmentos de Educação e o de Pesquisa e Governo/Militar, segundo dados divulgados pela Associação de Empresas e Profissionais de Informação (ABEINFO). A maioria desses incidentes cibernéticos foram dos chamados ransomwares.  

 

De acordo com Andrey Abreu, diretor corporativo de tecnologia na MV, é preciso olhar para a segurança de dados. “É muito grande o interesse dos criminosos nas instituições de saúde. Você parando um hospital, para um monte de coisa juntos: prontuário, medicação, farmácia”, explica.

 

Dados na área da saúde são um dos mais sigilosos, incluindo documentos, prontuários, históricos, diagnósticos de pacientes, entre outras informações. Por isso, é necessário pensar mecanismos e soluções que façam a inteligência artificial colaborar de forma positiva na cibersegurança. O especialista Lorenzo Tomé, médico e CEO do SD Conecta, a maior plataforma de médicos do Brasil, afirmou no MoVing The Future que o número de hospitais que obtêm um sistema de segurança de dados ainda é pequeno.  “Se considerarmos o número de hospitais que temos no Brasil, o domínio dos gestores em relação à Inteligência Artificial ainda é bem baixo, geralmente ficando restritos aos hospitais de ponta”, ressalta.

 

Uma das soluções que o relatório da MV, multinacional líder em transformação digital na saúde mapeou foi a IA Generativa, um tipo de sistema de IA capaz de gerar texto, imagens ou outros tipos de conteúdo em resposta a solicitações em linguagem comum. 

 

“Com a IA generativa conseguimos ver o poder e a precisão da Inteligência Artificial e entender que os provedores de saúde terão que adaptar o seu negócio para, junto com a ferramenta, melhorar o desfecho em saúde”, explica Lorenzo Tomé.

 

Outra ação a favor da segurança dos dados é a Lei Geral de Proteção de Dados,  que norteia os direitos, obrigações e princípios sobre os dados pessoais. A LGPD classifica como dado pessoal qualquer informação "capaz de identificar uma pessoa natural de maneira direta ou indireta". 

 

Na saúde não é diferente: para a realização de procedimentos médicos, os pacientes precisam fornecer uma série de informações. Com isso, a partir da lei, todos os dados colhidos devem ter seus motivos justificados aos cidadãos. 

 

Contatos para a imprensa

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Jéssie Costa

Bárbara Bitencourt

[email protected]

 

Sobre a MV 

A MV é uma multinacional brasileira especializada na transformação digital da saúde, que conecta, há 36 anos, as demandas do presente sem deixar de olhar para o futuro. Com foco em tecnologias que facilitam a rotina de todo o ecossistema da saúde e contribuem para salvar vidas, a MV desenvolve soluções de gestão integradas para hospitais, clínicas, operadoras, centros de medicina diagnóstica, rede de atendimento pública e pacientes. Mais de 3 mil instituições espalhadas pela América Latina, Central e na África utilizam as tecnologias da MV para garantir eficiência, agilidade, precisão e segurança na prestação de serviços da saúde. Para saber mais, acesse www.mv.com.br. 


 

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