29/01/2024 às 16h57min - Atualizada em 30/01/2024 às 00h03min

Como a IA transforma a eficiência operacional de startups de saúde?

*Por Rafael Kenji Fonseca Hamada, médico e CEO da FHE Ventures

NB Press
Rafael Kenji

A inteligência artificial se tornou uma ferramenta poderosa na área da saúde e sua aplicação está revolucionando a forma como os serviços são prestados. Há muitas ferramentas que vão ao encontro desse universo. O aprendizado de máquina, ou machine learning, por exemplo, é uma subárea da IA que se concentra no desenvolvimento de algoritmos, permitindo que os sistemas aprendam e melhorem com a experiência.  

Na área, o ML é usado para treinar modelos com base em dados médicos e históricos para prever diagnósticos, resultados de tratamento e muito mais. Já as Redes Neurais Artificiais (RNAs) são estruturas de IA inspiradas no funcionamento do cérebro humano. Também são usadas em diagnóstico médico, além de análise de imagens, Processamento de Linguagem Natural (PLN), entre outras ações. 

Este último recurso, inclusive, envolve a capacidade de os sistemas entenderem e gerarem linguagem humana. Isso é utilizado para automatizar a análise de registros, traduzir informações para facilitar a comunicação entre profissionais de saúde e pacientes e até mesmo para chatbots de atendimento ao cliente. 

 

Principais benefícios 

Não tem como negar que a inteligência artificial fornece vantagens tangíveis não apenas para os negócios, mas também para os pacientes. Entre os principais benefícios destaco: 

Diagnóstico mais preciso: é possível melhorar a precisão do diagnóstico médico, identificando doenças em estágios mais precoces e reduzindo erros humanos.  

Agilidade no atendimento: chatbots e assistentes virtuais baseados em IA podem agilizar o atendimento ao paciente, fornecendo respostas rápidas a perguntas comuns e facilitando o agendamento de consultas. 

Análise de Big Data: a IA pode processar grandes volumes de dados, permitindo que as startups identifiquem tendências de saúde, ajustem seus serviços e desenvolvam abordagens mais personalizadas. 

Monitoramento contínuo: dispositivos de IoT (Internet das Coisas) e aplicativos de saúde podem coletar informações em tempo real, favorecendo o monitoramento do paciente e intervenções precoces. 

Redução de custos: a automação de tarefas administrativas, como faturamento e agendamento, pode reduzir significativamente os custos operacionais. 

Melhoria na pesquisa médica: a IA pode acelerar a pesquisa médica, analisando vastas quantidades de dados e identificando correlações e insights que os seres humanos poderiam levar anos para descobrir. 

Portanto, as startups que adotam a tecnologia estão em uma posição vantajosa para oferecerem serviços de saúde mais eficientes e de alta qualidade, à medida que o segmento continua a evoluir com avanços tecnológicos. 

*Rafael Kenji Hamada é médico e CEO da FHE Ventures, uma corporate venture builder cujo principal objetivo é desenvolver soluções inovadoras voltadas ou adaptadas para as áreas de saúde e educação.     

  

Sobre a FHE Ventures     

A FHE Ventures é uma corporate venture builder cujo principal objetivo é desenvolver soluções inovadoras voltadas ou adaptadas para as áreas de saúde e educação. O foco é a ampliação e a criação de novas atividades, ferramentas ou processos diferenciados que possam resolver as dores do mercado e serem incorporados às instituições de toda a rede FHE, transformando a educação na área da saúde e, consequentemente, o bem-estar das pessoas. Pertencente ao grupo FCJ Venture Builder, multinacional que leva a inovação como base de ação, com sede em Belo Horizonte (MG), é pioneira no ramo de venture building na América Latina e está presente também nos Estados Unidos, na Europa e no México. Para mais informações, acesse: fheventures.com.br.  


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