23/01/2024 às 11h43min - Atualizada em 24/01/2024 às 16h06min

Renove seu ano com práticas alimentares que regeneram o planeta

Maria Santos
Divulgação

O Ano Novo simboliza renovação e é um momento oportuno para adotar uma alimentação consciente que beneficie a saúde e o planeta. A prática de escolher um cardápio oriundo de sistemas agroflorestais representa uma decisão significativa para a saúde do planeta e do nosso corpo. Alimentos provenientes desses sistemas mantêm a biodiversidade, melhoram a qualidade do solo e reduzem a pegada de carbono, criando um ciclo benéfico para o meio ambiente e para as pessoas. 

A agrofloresta, um método que combina agricultura e floresta de maneira integrada, é uma prática milenar revisitada com uma abordagem moderna. Ela promove um sistema de produção que imita a natureza, permitindo que diferentes espécies de plantas e animais coexistam, beneficiando-se mutuamente. Isso resulta em produtos alimentícios mais ricos e nutritivos, ao mesmo tempo que preserva os recursos naturais e a biodiversidade.

Estudo publicado pelo Journal of the Science of Food and Agriculture, intitulado “Nutrient content of fruits and vegetables from agroforestry systems in Central America”, de 2018, analisou o conteúdo de nutrientes de frutas e vegetais provenientes de sistemas agroflorestais na América Central. Os resultados mostraram que os alimentos produzidos em sistemas agroflorestais apresentaram níveis significativamente mais altos de vitamina C, vitamina E, carotenoides, polifenóis e fibras do que os alimentos produzidos em sistemas de monocultura.

Já estudo realizado pelas Forests, com o título de “Carbon stocks and sequestration in agroforestry systems: A review”, de 2017, revisou 56 estudos científicos sobre o estoque de carbono e o sequestro de carbono em sistemas agroflorestais. Os resultados mostraram que os sistemas agroflorestais capturam e armazenam carbono em uma taxa de 2,5 a 10 vezes maior do que os sistemas de monocultura.

Já o estudo realizado pela Revista Brasileira de Ciência do Solo, sob o título de “Potencial de sistemas agroflorestais para a recuperação de solos degradados em regiões tropicais”, do ano de 2022, avaliou o potencial dos sistemas agroflorestais para a recuperação de solos degradados em regiões tropicais. Os resultados mostraram que os sistemas agroflorestais podem sim ser uma estratégia eficaz para a recuperação de solos degradados em regiões tropicais.
 

Viva Regenera é exemplo de empresa que utiliza insumos regenerativos

Ao adotar uma alimentação consciente no Ano Novo, é possível contribuir para uma mudança positiva no mundo.  A Viva Regenera se destaca como uma iniciativa que abraça e promove essa conexão entre a saúde humana e planetária. Com uma abordagem que valoriza a cura do solo e a nutrição integral, a empresa se dedica a produzir alimentos que são não apenas nutritivos, mas também regenerativos para o ambiente.

A Viva Regenera tem uma linha de produtos diversificada, incluindo itens como cúrcuma, gengibre, guaraná, chás e infusões, açaí e cupuaçu liofilizado. A cúrcuma da floresta, por exemplo, é derivada de linhagens indianas e combinada com gengibre para potencializar os efeitos e melhorar a absorção de curcumina pelo corpo. Cultivada no Sitião Agroflorestal, a cúrcuma cresce em um ambiente que exclui pesticidas e agrotóxicos, beneficiada pela rica matéria orgânica do solo florestal. A empresa integra sabedoria milenar e tecnologia moderna, inovando em alimentos de alta biodisponibilidade.

Outra linha que se destaca são as farinhas da Culinária Brasileiríssima que são um convite para conhecermos e valorizarmos as riquezas que nascem da terra e do respeito pela nossa sociobiodiversidade. No portfólio estão inclusos a Farinha de Mandioca, escolhida pela ONU como o alimento do século XXI; a Farinha de Babaçu, produzida por comunidades indígenas e ribeirinhas, a Farinha de Coco, produzida artesanalmente em áreas preservadas da Mata Atlântica; e a Farinha de Babaçu, produzida por indígenas e ribeirinhos no médio Xingu (PA), essa farinha linda é feita a partir do mesocarpo do coco babaçu e beneficiada em miniusinas dentro das comunidades. Depois de secar ao sol, o mesocarpo é moído e transformado em farinha.


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