04/01/2024 às 10h33min - Atualizada em 04/01/2024 às 16h02min

Cuidados especiais no início do ano: escolha consciente de métodos contraceptivos durante a amamentação

Especialista recomenda métodos que não afetam a produção de leite ou a saúde do bebê

MassMedia Divulgação
Divulgação
Início do ano é um bom momento para planejar o que vem pela frente. Essa máxima também é válida para as mulheres que acabaram de dar à luz ou que estão prestes a ter seu filho. Muitas acreditam que os únicos cuidados que precisam ter neste período são com os bebês. Mas, nesta fase, é importante também escolher um método contraceptivo que seja seguro e que não interfira na amamentação. De acordo com a diretora médica associada da área de Saúde Feminina da Organon, Talita Poli Biason, uma das preocupações básicas deve ser utilizar métodos que não afetem negativamente a quantidade ou qualidade do leite materno.

“Alguns estudos sugerem que o hormônio estrogênio, presente nas pílulas contraceptivas combinadas, pode diminuir a produção de leite. Portanto, é recomendado evitar métodos contraceptivos que contenham estrogênio durante a amamentação. Em contrapartida, as pílulas só de progestagênios e os métodos de longa duração costumam ser seguros para essa fase. Isso é essencial para não interferir no crescimento e desenvolvimento do bebê”, explica.

O momento de iniciar o uso de um método contraceptivo após o parto varia de acordo com a situação de amamentação da mulher. Para puérperas que não amamentam ou que optam por um aleitamento misto, ou seja, combinando aleitamento materno com fórmula infantil, é recomendado iniciar o uso contraceptivo por volta da terceira ou, no máximo, quarta semana após o parto. Já para as mães que praticam o aleitamento materno exclusivo, o início da anticoncepção pode ser realizado a partir da sexta semana após o parto.

A especialista alerta para um mito comum: nem todas as mulheres que amamentam estão naturalmente protegidas contra a gravidez. Existe a chamada "amenorreia da lactação", que proporciona cerca de 98% de proteção contra a gravidez, mas apenas em algumas mulheres até seis meses após o parto. Para que essa forma natural de contracepção seja eficaz, a mulher precisa estar amamentando exclusivamente, sem oferecer ao bebê nenhuma outra fonte de alimento, e seus ciclos menstruais não podem ter retornado.

Talita destaca que os métodos de longa duração (LARCS) são particularmente úteis durante o puerpério e lactação. “Nessa fase, em que a mulher está voltada ao cuidado do bebê e passando por diversas mudanças na sua rotina, métodos que não dependem de sua lembrança diária para ter eficácia são um ganho na sua qualidade de vida”, afirma a médica. Ela ressalta que esses métodos são os mais eficazes em todas as etapas da vida e têm sua segurança comprovada para uso durante a lactação, desde que respeitado o momento de início de cada um deles. "Esse é um momento muito especial da vida da mulher e do bebê”, conclui, reforçando a importância de garantir a saúde tanto da mãe quanto do bebê durante a amamentação.


Sobre a Organon
A Organon é uma empresa global de saúde com foco no desenvolvimento de medicamentos para mulheres. Seu propósito é contribuir para que as mulheres tenham mais saúde e bem-estar em todas as fases da vida. A companhia possui um portfólio de mais de 60 medicações em diversas áreas terapêuticas, como saúde reprodutiva, contracepção, doenças cardíacas e câncer de mama. Entre esses produtos, constam também biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Oriunda da farmacêutica MSD, a Organon tem atuação autônoma e cerca de 9 mil trabalhadores espalhados pelo planeta.
Para obter mais informações, visite www.organon.com/brazil




 

Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
U | U
U


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp