22/12/2023 às 14h32min - Atualizada em 22/12/2023 às 20h06min

Executivos estão duas vezes mais engajados que os colaboradores nas empresas

Essa é uma das descobertas do Engaja S/A, estudo realizado pela Flash, FGV e Grupo Talenses

Daniela Macedo
www.flashapp.com.br
Flash

Em um cenário global de crise de engajamento nas organizações, a Flash, em parceria com a FGV e o Talenses Group, desenvolveu o Engaja S/A, primeiro Índice de Engajamento de Funcionários do Brasil, com o objetivo de retratar o ambiente corporativo nacional nesse campo e gerar mais informações e dados para as áreas de Recursos Humanos no Brasil.

No estudo, que ouviu 1.732 trabalhadores, das cinco regiões do Brasil, engajamento foi definido como o conjunto de seis dimensões e 31 práticas corporativas que, juntas, ajudam a manter os trabalhadores envolvidos com os objetivos da empresa, motivados a contribuir para o sucesso organizacional e dispostos a melhorar seu próprio bem-estar.

A pesquisa revelou que os executivos estão duas vezes mais engajados do que os colaboradores nas empresas, em todas as 6 dimensões que impactam o engajamento: ambiente de trabalho positivo, trabalho com significado, confiança na liderança, boas práticas de gestão, oportunidade de crescimento e remuneração. Embora uma diferença seja esperada, sua extensão é preocupante e traz implicações.

“Esse cenário distorce a visão dos líderes. Se o gestor não compreende a cultura do engajamento, ele tem dificuldade de engajar pessoas. Por isso, é fundamental que as empresas olhem atentamente para essa diferença”, alerta Paul Ferreira, professor da FGV-Eaesp.

No estudo, foram levantadas algumas hipóteses que podem ter gerado esta grande diferença:

  • executivos estão próximos ao centro do poder, e têm mais clareza do negócio. Não à toa, a maior diferença de nota entre eles e os colaboradores é na dimensão confiança na liderança;
  • a alta liderança tem autonomia para equilibrar as demandas com os recursos que possui, mudando de rota para entregar o que é exigido. Já outros profissionais, muitas vezes, não têm a mesma prerrogativa;
  • Empresas falham em criar uma experiência única para as pessoas. Além disso, executivos aparentam ter uma autoimagem positiva da própria gestão, o que deturpa a sua visão sobre a realidade.

 


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