Tatiane Aranha, coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, dá dicas de prevenção aos tutores
Com a chegada do verão, uma preocupação crescente dos tutores de animais de estimação é a dirofilariose, uma doença ainda pouco conhecida, mas que afeta cães e gatos, e tem como transmissor os mosquitos.
De acordo com Tatiane Aranha, coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, a dirofilariose, também conhecida como "verme do coração", é uma doença causada pela parasita Dirofilaria immitis, transmitida principalmente por mosquitos infectados. Apesar de ser mais comum em regiões com climas quentes, a doença pode ocorrer em qualquer local onde haja presença de mosquitos, sendo mais comum durante o verão.
“A transmissão dessa doença ocorre por meio da picada de mosquitos infectados. Os vermes adultos geralmente se instalam no coração, pulmões e grandes vasos sanguíneos dos hospedeiros, onde podem causar danos significativos. Entre os principais sintomas estão a tosse persistente, dificuldade para respirar, cansaço excessivo, perda de peso e abdômen inchado”, alerta.
Tatiane explica que os donos de animais devem realizar check-ups regulares com seus veterinários, especialmente durante os meses mais quentes. “Exames de sangue específicos podem detectar a presença de microfilárias antes mesmo dos sintomas se manifestarem, permitindo um tratamento precoce e eficaz”.
Além dos exames como forma de prevenção da doença, a especialista aponta que a utilização regular de medicamentos preventivos prescritos por um veterinário é fundamental para proteger os animais contra essa doença. “Esses remédios ajudam a prevenir o desenvolvimento de parasitas no organismo dos animais, oferecendo uma defesa eficaz”.
Outra orientação para evitar o contágio da doença é evitar áreas propícias a terem mosquitos ou com o acúmulo de água parada. “Normalmente são nesses locais que os mosquitos depositam seus ovos, deixar os pets longe desses espaços reduz significativamente o risco de exposição ao parasita”, ressalta.
Confira as dicas da especialista Tatiane Aranha para evitar a contaminação pela doença:
Medicamentos Preventivos: Administre regularmente medicamentos preventivos para dirofilariose ao seu animal de estimação, conforme prescrito pelo veterinário. Esses medicamentos ajudam a prevenir o desenvolvimento das larvas de Dirofilaria em vermes adultos;
Exames Veterinários Regulares: Faça exames veterinários regulares para detectar precocemente a presença de Dirofilaria. Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, mais eficaz será o tratamento;
Evite Áreas de Alto Risco: Tente evitar áreas onde a incidência de mosquitos é alta, especialmente durante a estação de mosquitos;
Controle de Mosquitos: Reduza o risco de picadas de mosquitos mantendo seu ambiente livre. Isso pode incluir o uso de repelentes, mosquiteiros, telas em portas e janelas, e a eliminação de água parada onde os mosquitos possam se reproduzir;
Cuidado com Atividades ao Amanhecer e ao Anoitecer: Os mosquitos, que transmitem a dirofilariose, são mais ativos ao amanhecer e ao anoitecer. Tente evitar atividades ao ar livre durante esses períodos, se possível;
Use Repelentes para Animais de Estimação: Use repelentes específicos para animais de estimação, conforme recomendado pelo seu veterinário. Isso pode ajudar a afastar os mosquitos;
Converse com o Veterinário: Mantenha uma comunicação regular com o veterinário sobre as condições locais de dirofilariose e as melhores práticas de prevenção para a área onde você mora;
Cuidados com Animais de Estimação Resgatados: Se você adotar um animal de estimação resgatado, certifique-se de que ele seja testado para dirofilariose e inicie o tratamento preventivo conforme necessário.
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