13/12/2023 às 15h58min - Atualizada em 13/12/2023 às 20h33min

Desenvolvimento de liderança feminina: fortalecendo a diversidade de pensamento na gestão estratégica

Por Katiuscia Teixeira, Chief Human Resources Officer (CHRO) da Zenvia

Ana Gomes
Zenvia
 

Por Katiuscia Teixeira, Chief Human Resources Officer (CHRO) da Zenvia 

 

De acordo com a pesquisa Women in Business 2022, da Grant Thornton, a representatividade feminina em cargos de liderança no Brasil vem aumentando, mas ainda pode melhorar. Apenas 38% dessas posições são ocupadas por mulheres e 6% das 250 empresas pesquisadas não possuem mulheres em nem um cargo de liderança. Esses números destacam a lacuna que as empresas brasileiras ainda precisam preencher para se tornarem verdadeiras protagonistas na promoção da equidade de gênero e na valorização do potencial das mulheres no ambiente corporativo.

 

A necessidade de diversidade, equidade e inclusão nas empresas  vai além de um indicador ou meta; é essencial para a construção de ambientes de trabalho mais inovadores, competitivos e justos. Promover a representatividade dos diversos grupos minoritários é fundamental para que as organizações tenham, plenamente e para representar a sociedade, as habilidades, experiências e perspectivas que os indivíduos podem oferecer. 

 

O compromisso de uma empresa com a equidade, além da responsabilidade social e a construção de um mundo empresarial mais justo e inclusivo, resulta em seu próprio crescimento e sucesso a longo prazo.

 

O papel da área de Pessoas e Cultura

 

A área de Pessoas e Cultura, ou RH, desempenha um papel crucial nesse contexto, uma vez que tem uma função fundamental no fomento e construção de um ambiente inclusivo, além da atração de talentos diversos e políticas que estimulem o crescimento e desenvolvimento das pessoas. Com frequência, as lideranças tendem a manter o mesmo padrão de indivíduos, aquilo que chamamos de viés de afinidade. No entanto, é imperativo que ocorra uma transformação. Para isso, a empresa deve, primeiramente, capacitar seus líderes e colaboradores sobre o tema e, por meio de políticas e programas, demonstrar sua abertura e compromisso com a inclusão dos grupos minoritários. Afinal, nenhuma mudança significativa ocorrerá se não for pelo exemplo e atitude das lideranças.

 

Além disso, urge que a alta administração das empresas adote uma transformação de mentalidade. É fundamental que a pauta seja percebida como estratégica e que se compreenda-se os impactos no negócio que ela pode ter, seja no curto, médio ou longo prazo.

 

Promover a inclusão ativa de grupos minoritários na tomada de decisões e estratégias empresariais não só enriquece a perspectiva, mas também leva a soluções mais abrangentes e eficazes. Além disso, ao criar ambientes de trabalho que valorizam a diversidade, as organizações cultivam a criatividade, inovação e produtividade. Isso não apenas reflete um compromisso com a igualdade de oportunidades, mas também impulsiona o crescimento e sucesso a longo prazo da empresa e dos indivíduos.


 

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