Ter a casa própria sempre foi um sonho do brasileiro. Além disso, historicamente, investimentos em imóveis sempre estiveram em alta no país.
Em meio a alta da taxa básica de juros (Selic) nos últimos anos, ao custo alto de financiamento imobiliário e avanço nos preços dos imóveis, o sonho de comprar ou investir precisou ser adiado.
No entanto, o mercado de leilões é uma alternativa ao comprador com melhores condições de pagamento por imóveis envolvidos em imbróglios judiciais.
Contudo, os juros mais altos impactaram fortemente o setor em 2023 resultando em redução nas vendas de imóveis em leilões.
“Há uma relação direta entre o interesse nesse tipo de ativo via a vis à rentabilidade em produtos financeiros. Diante disso, com a taxa Selic média de 2,9% em 2020, vimos o volume de interessados no mercado de imóveis de leilão crescer 1.089%. Em 2021, com a Selic média de 4,9%, o crescimento foi de 92%”, diz Prata.
Por outro lado, em 2022 e até setembro de 2023, com taxas Selic média de 12,6% e 13,6% respectivamente, o número de interessados em busca de imóveis em leilão recuou 30%, na média.
O executivo da Resale ressalta que o mercado de leilões vem sendo impactado diretamente pelo perfil dos compradores desses ativos, no qual é majoritariamente formado por investidores.
“Há uma relação direta entre o interesse nesse tipo de ativo via a vis à rentabilidade em produtos financeiros. Diante disso, com a taxa Selic média de 2,9% em 2020, vimos o volume de interessados no mercado de imóveis de leilão crescer 1.089%. Em 2021, com a Selic média de 4,9%, o crescimento foi de 92%”, diz Prata.
Por outro lado, em 2022 e até setembro de 2023, com taxas Selic média de 12,6% e 13,6% respectivamente, o número de interessados em busca de imóveis em leilão recuou 30%, na média.
No recorte regional, o CEO da Resale destaque que, neste ano, os estados que exibiram crescimento de demanda foram São Paulo (+29%), Pernambuco (+31%), enquanto a busca por imóveis em Goiás quase dobrou (100%).
“Em Goiás, a alta foi impulsionada pela oferta de imóveis com ticket menor, oriundos do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida“, explica.
Além disso, as propriedades residenciais e comerciais foram vendidas, em média, com 59% de deságio em relação ao real valor de mercado. Por sua vez, imóveis ocupados tiveram 44% de desconto nos leilões.
Para 2024, Prata acredita que, com a continuidade da redução da taxa Selic – hoje em 12,25% -, o mercado de leilão de imóveis voltará a ficar aquecido.
O movimento pode também impulsionar a entrada de novos imóveis que ficaram represados nos processos de retomada pelos bancos durante a pandemia de covid-19.
“Temos visto o crescimento da entrada de novos compradores nesse mercado. Em grande parte impulsionada pelo acesso mais fácil a esse tipo de oportunidades em plataformas como a Resale”, observa.
Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
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