11/12/2023 às 19h47min - Atualizada em 12/12/2023 às 20h03min

Webinar discute o novo exame de sangue para o Alzheimer

Especialistas do Grupo Fleury e ABRAz São Paulo se unem para discutir o novo biomarcador para as demências

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Crédito: Freepik
A ABRAz Regional São Paulo e o Grupo Fleury convidam os médicos para o Webinar ‘Biomarcadores séricos: Realidade presente ou futuro?’, que abordará o novo teste de sangue que pode auxiliar no diagnóstico ou exclusão da doença de Alzheimer. O evento contará com a presença de especialistas no assunto, que irão apresentar os aspectos técnicos do exame, bem como discutir casos clínicos.
O webinar, exclusivo para médicos, ocorrerá no dia 12 de dezembro às 20 horas, no formato on-line e gratuito, na plataforma aulasfleury.com.br. O tema será debatido entre a geriatra, Celene Queiroz Pinheiro de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Alzheimer Regional São Paulo (ABRAz-SP); o neurologista, Aurélio Pimenta Dutra, coordenador médico do Setor de Liquor do Fleury; o neurologista, Fábio Porto, diretor científico da ABRAz da Regional São Paulo e do consultor médico sênior da equipe de Neurorradiologia do Fleury, Leandro Lucato.   
O teste de sangue PrecivityAD2™, oferecido exclusivamente pelo Grupo Fleury, detecta proteínas que indicam a formação de placas amiloides no cérebro, um dos sinais da doença de Alzheimer. Esse exame é menos invasivo e mais simples do que outros métodos que envolvem punção lombar ou exames só disponíveis em grandes centros como a cintilografia. Além disso, ele pode ajudar a descartar a doença de Alzheimer em casos de sintomas semelhantes causados por outras condições tratáveis, como depressão e apneia do sono ou diferenciar de outros tipos de demência.
O diagnóstico precoce da doença de Alzheimer é fundamental para o planejamento terapêutico e o acompanhamento dos pacientes, pois pode melhorar o prognóstico e a qualidade de vida. Segundo a geriatra Celene Pinheiro, presidente da ABRAz Regional São Paulo, o teste de sangue é uma ferramenta importante que se soma aos demais critérios diagnósticos do Alzheimer. “Ele tem a vantagem de ser feito pelo sangue, menos invasivo, mais acessível e que pode ser feito em várias partes do Brasil e enviado ao Fleury. Com isso democratiza-se o acesso à saúde”, afirma.
O exame de sangue pode ajudar a identificar a doença de Alzheimer em pessoas com sinais de comprometimento cognitivo, por meio da detecção e mensuração das proteínas no plasma que estão relacionadas com as placas amiloides cerebrais, que são uma das principais causas da doença. Assim, pode-se indicar se há ou não a presença dessas placas no cérebro, facilitando o diagnóstico médico.
O teste foi desenvolvido pela C2N Diagnostics, uma empresa especializada em tecnologias laboratoriais ultrassensíveis, que garantem uma alta precisão dos resultados.
“O novo exame de sangue para o diagnóstico da doença de Alzheimer é uma peça importante no arsenal de exames que podem ajudar no diagnóstico precoce da doença. Quanto mais precoce o diagnóstico, mais eficaz o tratamento”, afirma Fábio Porto, diretor científico da ABRAz da Regional São Paulo.

Alzheimer no Brasil
No Brasil, cerca de 1,7 milhão de pessoas com 60 anos ou mais sofrem de demência, o que corresponde a 5,8% dessa faixa etária. Além disso, 2,2 milhões de brasileiros com 60 anos ou mais apresentam algum comprometimento cognitivo, mas não chegam a ter demência. Essa parcela representa 8,1% da população do país.
Esses dados são do estudo Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil), que foi realizado em 70 municípios de todas as regiões do país, abrangendo áreas urbanas e rurais. A amostra incluiu 5.249 participantes com mais de 60 anos de idade, classificados como tendo função cognitiva normal, comprometimento cognitivo não demência e demência.
O estudo também mostra que apenas 1,2% da amostra selecionada tinha um diagnóstico prévio de demência. Isso significa que a doença é subdiagnosticada no Brasil. A realidade da prevalência é maior. “Infelizmente, a maioria das pessoas com demência são diagnosticadas em estágios mais avançados da doença e perdem a oportunidade de beneficiar das intervenções disponíveis, bem como se preparar para o futuro”, diz Celene Queiroz Pinheiro, porta-voz e presidente da ABRAz-SP.
 

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