04/12/2023 às 15h05min - Atualizada em 05/12/2023 às 16h07min

Entidades acionam STF para barrar grilagem no Matopiba

Lei estadual do Tocantins será questionada junto ao Supremo por permitir registro ilegal de terras e potencializar a violência no campo

Assessoria de Imprensa
Thomas Bauer

A Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares), com apoio da Articulação de Resistência ao Plano de Desenvolvimento Agropecuário do Matopiba, que integra a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado, irá protocolar junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a lei 3.525 de 2019, do Estado do Tocantins. A lei permite que títulos de propriedade privada da terra sejam validados em cartório sem que a cadeia sucessória dominial completa tenha tido origem em venda ou destaque do patrimônio público estadual, contrariando o que determinam leis federais sobre o tema.

têm sido relegados em prol dos interesses do agronegócio, criando mecanismos para facilitar a transferência de domínio de terras públicas para particulares. "Para atender a demanda por terras na esteira da expansão da fronteira agrícola, vão se abrindo brechas a partir de mudanças legislativas, em especial nas leis ambientais e de terras estaduais. Essas mudanças já vinham se dando no tempo da expansão da fronteira (Bahia em 1972 e 1975; Maranhão em 1991) e têm se intensificado no ritmo desta (Bahia em 2011; Tocantins e Piauí, 2019; Projeto de Lei em tramitação no Maranhão), continuamente 'legalizando o ilegal' e facilitando a expansão e consolidação da grilagem no Matopiba", explica o estudo "Na fronteira da (i)legalidade: desmatamento e grilagem no Matopiba", da AATR.

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