domínio públicoO mundo do trabalho está passando por mudanças profundas e rápidas devido à crescente influência da Inteligência Artificial (IA) e da automação. Um estudo recente divulgado pela edX, uma plataforma americana de educação online fundada pelas universidades Harvard e MIT, apontou que 49% das competências da atual força de trabalho não serão relevantes daqui a dois anos, graças à AI. À medida que a tecnologia redefine as dinâmicas corporativas, muitos profissionais têm se perguntado quais serão as habilidades relevantes para o futuro. Para Roberta Rosenburg, CEO e co-fundadora F.Lead, consultoria de desenvolvimento de pessoas, saber lidar com a vulnerabilidade de forma humilde e estratégica, será o verdadeiro diferencial da próxima década.
Para Roberta, o esforço no desenvolvimento constante de habilidades e conhecimentos, incluindo o autodesenvolvimento emocional, é o que irá redefinir as dinâmicas dentro das empresas. “Obviamente manter-se adaptável, inovador e disposto a abraçar a tecnologia são chaves para se destacar profissionalmente nos próximos anos. Entretanto, aqueles que reconhecem suas limitações, têm coragem para experimentar e aprender com os erros, buscando uma constante melhoria, encontrarão oportunidades e sucesso em um mundo em constante evolução”, explica.
Segundo a especialista, além de estar aberto à inovação e à adoção de novas práticas e tecnologias, reconhecer que é preciso adquirir habilidades técnicas, como análise de dados, automação de processos e gerenciamento de sistemas é uma vantagem significativa para aqueles que não têm medo de ser vulneráveis. “Acredito que equipes com habilidades eficazes para lidar com essas questões de forma mais aberta dominarão o mercado nos próximos anos. Líderes que criam espaço para a verdadeira vulnerabilidade constroem ambientes de trabalho psicologicamente seguros, nos quais as pessoas estão dispostas a serem autênticas, a assumirem riscos criativos, compartilharem suas perspectivas sem medo de consequências e fazerem contribuições valiosas. Isso cria um espaço seguro para que ideias floresçam e as pessoas cresçam”, avalia.
Entretanto, ressalta que também é preciso cuidado para ser genuinamente vulnerável no local de trabalho. “Oferecer descuidadamente as próprias questões e pontos de vista não filtrados não é vulnerabilidade, é imprudente e potencialmente perigoso. Como em todas as coisas, a moderação e o bom senso são fundamentais. Por isso, trabalhar a vulnerabilidade sem deixar de ser estratégico é e continuará sendo um diferencial no mundo corporativo. Ser mais aberto, estar disposto a aprender e não ter todas as respostas - mas ir atrás delas-, são os diferenciais que todo líder do futuro deve ter”, finaliza.
Sobre a F.Lead
A F.Lead é uma consultoria de desenvolvimento de pessoas, focada na implementação de estratégias corporativas através de pessoas por meio de uma metodologia própria e inovadora. O objetivo é proporcionar melhorias significativas no ambiente de trabalho, ajudando colaboradores a se tornarem líderes capacitados e diferenciados. Fundada e liderada por Roberta Rosenburg, a F.Lead atua em diferentes áreas, tendo como principal objetivo a maximização de resultados corporativos por meio do desenvolvimento humano. Para mais informações acesse: Link
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