Eleição na Argentina pode impactar diretamente sobre importante região do Estado de São Paulo

Ribeirão Preto e cidades do entorno tem alto índice de exportação para país vizinho

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Parece que tudo o que se refere aos nossos vizinhos argentinos mexe com o coração e a atenção dos brasileiros, seja no futebol, na economia, no turismo, e não poderia ser diferente na política. As eleições argentinas foram acompanhadas de perto pelos brasileiros, e seu resultado foi comemorado por uns e lamentado por outros.

Esse interesse tem muito fundamento, uma vez que recente levantamento realizado pela Associação Comercial de Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) relativo aos anos de 2022 e 2023, mostra que nossa região tem expressiva exportação para a Argentina.

- “De acordo com o levantamento, que utilizou como base de dados as informações registradas no portal do Ministério da Economia, os principais importadores de produtores de Ribeirão em 2022 foram os Estados Unidos (US$ 67,5 milhões); Espanha (US$ 31,6 milhões), Argentina (US$ 31,9 milhões) e China (US$ 17 milhões”, explicou a advogada Ana Franco Toledo.

Em 2023, os países que mais negociaram com Ribeirão Preto foram Estados Unidos (US$ 41,9 milhões), Turquia (US$ 27,7 milhões), Argentina (US$ 24,7 milhões) e Espanha (22,8 milhões).

- “Notem que a Argentina aparece como o terceiro país em importância de exportações de nossa região. De acordo com o levantamento da ACIRP, esses resultados decorrem de um esforço do empresariado organizado pela entidade local, somado a medidas dos governos estadual e federal para incrementar as exportações e diversificar os destinos dos produtos brasileiros”, ressaltou a advogada Ana Franco Toledo.

Ribeirão Preto tem uma participação relevante nas exportações nacionais, sendo que, além de ter uma assessoria jurídica especializada, o empresário pode recorrer também às entidades organizadas que têm como meta fazer nossa cidade e região crescer na balança comercial brasileira.

- “Por todos os motivos acima expostos, é muito importante acompanhar a evolução das medidas econômicas a serem adotadas por nosso vizinho, bem como se haverá ou não alterações no regramento jurídico que regem as relações entre os países e que afetam os negócios, em especial, o Mercosul”, finalizou.


 

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