20/11/2023 às 19h02min - Atualizada em 22/11/2023 às 16h04min

Ferramentas digitais impulsionam alfabetização e desenvolvimento escolar

Aprendizado multissensorial, recursos interativos e personalização integram principais benefícios

Jéssica Oliveira
Divulgação

 

Segundo o último Alfabetiza Brasil, apenas quatro em cada 10 crianças estão devidamente alfabetizadas no país. A pesquisa, divulgada em maio pelo Ministério da Educação, demonstrou ainda uma queda em relação a 2019, indo de 60,3% para 43,6% das crianças. 

Além dos investimentos sinalizados pelo governo para mudar o cenário na educação do país, a tecnologia também pode ser uma grande aliada no processo da alfabetização.

Liliane Fernanda Ferreira, diretora da B2G, distribuidora da marca Quinyx, que fornece produtos de tecnologia educacional, explica que ferramentas como a Mesinha Digital desempenham  um papel significativo na alfabetização de crianças, oferecendo abordagens interativas e envolventes. 

Entre os benefícios, ela destaca aprendizado multissensorial, interatividade lúdica, personalização do processo, feedback imediato, associação visual e fonética, desenvolvimento da coordenação motora, expansão do vocabulário, preparação para leitura e escrita, acesso a recursos diversificados e motivação para aprender.

“Combinando elementos visuais, auditivos e táteis, os equipamentos reforçam a associação entre letras, sons e formas, ao mesmo tempo que a base lúdica das atividades cativa a atenção das crianças. Além disso, as ferramentas digitais podem ser adaptadas às necessidades individuais, e oferecem recursos como histórias, jogos e quebra-cabeças. Tudo isso enriquece a experiência de aprendizado das crianças, tornando a alfabetização mais envolvente, interativa e acessível”, afirma.

Aplicativos como aliados

Para potencializar o uso de ferramentas digitais na sala de aula, as famílias também podem usar aplicativos desenvolvidos especialmente para essa fase. Um deles é o Letrix, no qual as letras do alfabeto são apresentadas de forma aleatória, e é preciso reconhecê-las, identificá-las dentre as opções apresentadas e selecioná-las, para então resgatá-las antes que elas toquem o chão.

Já no Quiz Alfabetização, o mediador pode elaborar perguntas alinhadas ao conteúdo da sala de aula. É possível cadastrar várias perguntas. Há ainda o MemoLetras, um jogo da memória das vogais, que possibilita escolher o nível de dificuldade aumentando o número de cartas. 

Sabendo que o uso de telas por crianças é uma preocupação e merece todo cuidado, Liliane explica que a idade recomendada para o uso da Mesinha Digital pode variar dependendo das características específicas do contexto e das habilidades da criança. 

“Geralmente, a Mesinha Digital é indicada para crianças a partir de três anos de idade. Nessa fase, elas estão começando a desenvolver habilidades motoras finas e coordenação olho-mão, o que lhes permite interagir de forma mais eficaz com a tela sensível ao toque. Sempre é recomendado o uso supervisionado para garantir que a experiência seja segura e apropriada”, afirma.

E os benefícios também se estendem a crianças já um pouco mais velhas, até mesmo pré-adolescentes, dependendo das atividades e dos aplicativos disponíveis. A executiva afirma que a ferramenta pode ser adaptada com possibilidades educacionais e de entretenimento para várias fases de desenvolvimento. “Os pais e educadores podem selecionar conteúdos apropriados para cada faixa etária, focando em atividades que estimulem o desenvolvimento cognitivo, motor e emocional à medida que as crianças crescem e desenvolvem habilidades de autonomia e discernimento”, explica.

Ainda de acordo com ela, é importante reconhecer que cada criança é única e pode ter diferentes necessidades em relação ao tempo de tela para que o uso do equipamento e/ou de aplicativos sejam aliados no processo educativo, potencializando práticas pedagógicas de maneira eficaz e proporcionando um ambiente de aprendizado interativo e significativo.

Ana Cristina, diretora técnica da ANATO Núcleo de Terapia Ocupacional, de Tramandaí (RS), afirma que a experiência com o uso da Mesinha Digital tem sido muito positiva. “Atendemos um público infantojuvenil, em sua grande maioria com muitas limitações e déficits de desenvolvimento. Com aplicativos diversos, a Mesinha nos proporcionou atingir os interesses de todas as crianças e adolescentes que aqui são assistidos”, diz.

Além de aprenderem, ela conta que os alunos se divertem e adquirem habilidades motoras, cognitivas e de socialização. “É um excelente recurso que com certeza traz muito mais qualidade ao trabalho que ofertamos por aqui”, completa.


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