16/11/2023 às 13h00min - Atualizada em 17/11/2023 às 00h00min

Miocardiopatias é o tema da nova edição da Revista da SOCESP

“Uma doença negligenciada, importante sobretudo em países tropicais e subtropicais”, define o diretor de publicações da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, Miguel Antônio Moretti

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Divulgação SOCESP
As cardiomiopatias, conjunto de doenças que afetam a capacidade do coração de bombear sangue de maneira eficiente, são mais comuns do que se pensa. Elas apresentam incidências estimadas em um indivíduo em cada 250 para cardiomiopatia dilatada (cavidades do coração aumentam, tornando-se enfraquecidas e incapazes de bombear sangue de forma eficaz), uma pessoa para cada 500 com cardiomiopatia hipertrófica (aumento anormal do músculo cardíaco), uma entre 2000 à 5000 para cardiomiopatia arritmogênica (substituição progressiva do tecido muscular por fibroso e gorduroso, aumentando o risco de arritmias).
O diretor de publicações da SOCESP, Miguel Antonio Moretti, explica que a cardiomiopatia é uma doença negligenciada, importante sobretudo em países tropicais e subtropicais, por conta de infecções parasitárias, condições precárias socioeconômicas e fatores ambientais. “Elas são consideradas doenças primárias do coração não explicadas por etiologia coronariana, valvar, hipertensiva ou defeitos congênitos. Representam um grupo extremamente heterogêneo de doenças cujo conhecimento está em processo de evolução”, completa Moretti.
Para o diretor, que é também editor-chefe da Revista, as várias etiologias e manifestações clínicas, das cardiomiopatias, demandam do cardiologista um amplo espectro de informações para o diagnóstico e tratamento. “A disseminação do conhecimento da doença e dos seus sinais de alerta, e o surgimento de diretrizes, associados à chegada de novos tratamentos medicamentosos, têm mudado a história natural dos pacientes”, destaca Miguel A. Moretti.
Segundo o diretor da SOCESP, o diagnóstico mais precoce e o ágil início de tratamento permitem um aumento da sobrevida e da qualidade de vida desses pacientes. “Nos artigos publicados o profissional da área da saúde irá encontrar uma atualização das cardiomiopatias mais importantes”, relata Moretti.
A edição contempla seis artigos e dois relatos de casos médicos, cinco artigos multiprofissionais dos Departamentos de Enfermagem, Farmacologia, Nutrição, Odontologia e Serviço Social e tem os cardiologistas professores Dirceu Almeida e Fabio Fernandes, como coeditores da publicação. Acesse: https://socesp.org.br/revista/.

 

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