14/11/2023 às 18h49min - Atualizada em 15/11/2023 às 00h00min

Diabetes - doença silenciosa pode comprometer outros órgãos em fase mais avançada

Letícia M J P Silva
Divulgação
São Paulo, novembro, 2023 – O diabetes afeta o organismo de uma forma geral e é preciso ficar atento a todas as possíveis implicações. Muitas pessoas não sabem que são portadores dessa doença e, em muitos casos, também não sabem que ela pode afetar os rins e a pele. Pesquisa realizada pelo Instituto IPSOS, a pedido da divisão farmacêutica da multinacional alemã Bayer, revelou um cenário preocupante para a saúde dos brasileiros com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 (DM2). De acordo com o levantamento, 83% dos brasileiros com a condição se preocupam com a saúde dos rins e do coração, mas revelam medo de complicações como amputação ou prejuízo à visão. As complicações renais associadas à condição como a Doença Renal do Diabetes (DRD) podem ser responsáveis por reduzir em até 16 anos a expectativa de vida dessa população, já as consequências cardiovasculares do DM2 mal controlada são hoje a principal causa de morte associadas à condição. Hoje, de acordo com o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF) de 2021, o Brasil conta com 15,7 milhões de adultos com diabetes e desses, quase 32% não foram diagnosticados.[1]

As consequências externas em função das complicações do DM2, que afetam rim e coração podem levar a complicações cardiovasculares como infarto, derrame, insuficiência cardíaca, hemodiálise e transplante renal, comprometendo a qualidade de vida do paciente ou ser até mesmo potencialmente fatais.

Os rins são órgãos essenciais para o funcionamento do corpo, pois eles filtram o sangue e auxiliam na eliminação de toxinas do organismo. De acordo com o Ministério da Saúde[2], a doença renal crônica é de longa duração, vem apresentando crescimento e por evoluir sem apresentar sintomas, muitas vezes faz com que o diagnóstico seja feito tardiamente e consequentemente, o início do tratamento. Por isso, o rastreio por meio de exames simples de sangue e de urina devem ser feitos anualmente para que seja possível identificar a condição desde o início e assim, evitar a progressão e as complicações cardiovasculares.

A doença renal crônica não tem cura, mas atualmente já existem medicamentos com robusta eficácia e segurança capazes de reduzir o risco de progressão da doença renal nesse perfil de pacientes, aliado ao benefício adicional de redução de eventos cardiovasculares, e que oferecem mais qualidade de vida para o paciente com diabetes.


Diabetes x problemas de pele
Além dos problemas renais, que podem afetar o sistema cardiovascular, também é importante ter atenção aos cuidados com a pele, já que é o maior órgão do corpo. As alterações da pele do portador de diabetes incluem ressecamento por conta da perca de água, as da flora (falta de equilíbrio dos organismos que povoam naturalmente a pele), as de proteínas, como o colágeno, as vasculares e os danos nos nervos. Todas elas tornam a pele da pessoa com diabetes mais propensa à coceira, infecções (bacterianas e fúngicas), e dificuldade na percepção de feridas, além de cicatrização mais lenta.[3]

“O ressecamento na pele se dá por causa do aumento excessivo de glicose no sistema nervoso, que é responsável pela produção e controle de suor e sebo. Diante disso, recomenda-se que as pessoas com DM2 tenham maior atenção, realizando hidratação do corpo adequada com a ingestão de água, o uso de sapatos confortáveis que não machuquem os pés e utilizem cremes hidratantes específicos para evitar a desidratação e o ressecamento”, explica Dr. Augusto Vieira, Líder Médico da divisão de Consumer Health da Bayer Brasil.
Outra parte que merece atenção são os pés, pois o pé diabético[4] é uma condição que afeta a pessoa com diabetes devido a danos nos nervos e problemas de circulação. Para prevenir complicações, é essencial manter a pele dos pés bem hidratada, lavar os pés cuidadosamente, evitar calos e calosidades, cortar as unhas corretamente, usar calçados adequados, fazer inspeções diárias em busca de feridas ou vermelhidão e manter o açúcar no sangue sob controle. A prevenção é fundamental para evitar feridas que podem levar a infecções graves e até amputações.
Diante disso, no momento da escolha de um produto, para obter uma hidratação intensa, o ideal é optar por aqueles que tenham pró-vitamina B5 (dexpantenol) que é um eficiente agente de hidratação e auxilia na restauração natural da pele, agindo de dentro para fora e auxiliando no processo de restauração natural, evitando a perda de água.
 
[1] Federação Internacional de Diabetes, “Diabetes in South & Central America”, página 2, disponível em: https://diabetesatlas.org/idfawp/resource-files/2021/11/IDF-Atlas-Factsheet-2021_SACA.pdf
 
[2] Ministério da Saúde, “Doenças Renais Crônicas”, disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/drc
 
[3] Sociedade Brasileira de Dermatologia do Estado de São Paulo, “Diabetes: principais cuidados com a pele”, disponível em: https://www.sbd-sp.org.br/geral/diabetes-principais-cuidados-com-a-pele/
 
[4] Bellomo TR, Lee S, McCarthy M, Tong KPS, Ferreira SS, Cheung TP, Rose-Sauld S. Management of the diabetic foot. Semin Vasc Surg. 2022 Jun;35(2):219-227. doi: 10.1053/j.semvascsurg.2022.04.002. Epub 2022 Apr 12. PMID: 35672112.

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