07/11/2023 às 11h45min - Atualizada em 08/11/2023 às 00h09min

Homens são maioria na liderança e minoria em atendimentos psicológicos

Desigualdade de gênero na liderança afeta saúde mental dos colaboradores

Redação
Divulgação


Estudo publicado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) destaca a disparidade de gênero que persiste nas posições de tomada de decisão no setor, com os homens ocupando impressionantes 71% dessas posições. No entanto, apesar dessa predominância na liderança, surgem preocupações significativas em relação à saúde mental, evidenciadas pelo desequilíbrio marcante na busca por apoio psicológico entre homens e mulheres.

Dados recentes revelados pela base de pacientes da Telavita, primeira clínica digital de psicologia e psiquiatria do Brasil, mostram uma diferença alarmante na busca por serviços de saúde mental entre homens e mulheres. A healthtech, que atende mais de 80 empresas, tem 68% das consultas sendo realizadas por mulheres e apenas 32% por homens, o que ressalta a hesitação e a relutância que muitos homens enfrentam ao lidar com questões relacionadas à saúde mental.

Essa tendência sugere que, embora os homens sejam dominantes nas posições de liderança, muitos deles enfrentam desafios significativos quando se trata de reconhecer e abordar suas próprias preocupações com a saúde mental. “A pressão para manter uma aparência de força e estabilidade, juntamente com a estigmatização social em torno da expressão aberta de vulnerabilidades, pode estar contribuindo para o subdiagnóstico e subtratamento de problemas de saúde mental entre os líderes no mercado”, diz Milene Rosenthal, psicóloga e cofundadora da healthtech.

Diante dessa realidade preocupante, é imperativo que as empresas e organizações do setor implementem medidas proativas para garantir que a saúde mental seja uma prioridade tangível e acessível para todos os funcionários, independentemente do gênero. “A promoção de uma cultura de apoio e abertura, combinada com iniciativas educacionais e de sensibilização, pode desempenhar um papel crucial na redução do estigma e na garantia de que ninguém seja deixado para trás quando se trata de saúde mental no local de trabalho”, finaliza a especialista.


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