Formação de segunda turma do programa social Coral Mulheres na Cor é concluída

Iniciativa, idealizada pela AkzoNobel com apoio da Dow pelo segundo ano consecutivo, teve como objetivo capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade para atuarem no mercado de pintura decorativa

Imagem: divulgação Dow

Após quinze semanas de treinamento, as 15 mulheres do bairro Rio Bonito, localizado na Zona Sul de São Paulo, selecionadas para a segunda turma do Coral Mulheres na Cor, estão formadas como pintoras decorativas profissionais. O projeto, idealizado pela AkzoNobel, por meio de sua marca de tintas Coral, contou com a Dow como uma das principais empresas impulsionadoras da iniciativa.  

“Para nós, da Dow, participar de projeto como esse da AkzoNobel e demais parceiros é de suma importância para promover os pilares de inclusão e diversidade. Por isso, cada vez mais vamos contribuir em inciativas como o Coral Mulheres na Cor, visando o desenvolvimento dessas mulheres, a fim de atingirem o seu máximo potencial para mudarem a realidade desafiadora que enfrentam ao se inserirem em um mercado de trabalho como o de pintura”, enfatiza Leo Moura, Gerente de Marketing para Revestimentos Arquitetônicos da Dow e co-lider do WIN Brasil.

No segmento de pintura, a participação feminina, assim como em outros setores, também é sub-representada. De acordo com pesquisa realizada pela Abrapp, Associação Brasileira de Pintores Profissionais, as mulheres são menos de 10% dos membros da entidade.

“A pintura como ofício pode, sim, contribuir para melhorar a condição de mulheres em situação de vulnerabilidade, dando-lhes uma nova profissão e levando autoestima e dignidade para todas elas. A troca de experiências e de conhecimentos nesse programa é muito maior do que uma simples capacitação profissional. Esperamos que elas consigam ser elementos transformadores em sua comunidade, estimulando outras mulheres a enxergarem novas oportunidades”, afirma Elaine Poço, diretora de Pesquisa & Desenvolvimento e Sustentabilidade da AkzoNobel para a América Latina. Essa é uma iniciativa social com foco em capacitação, mas, também, é nossa contribuição pela equidade de gênero e representatividade feminina no setor da construção civil e pintura profissional”, conclui.

Kelly Barbosa, 42 anos, participante dessa segunda turma do projeto, conta que está muito feliz com essa oportunidade. “O Coral Mulheres na Cor tem ajudado no meu desenvolvimento como mãe, como mulher e como profissional. Esse programa vai me dar possibilidade de recolocação no mercado de trabalho de maneira profissional, para que eu possa dar mais qualidade de vida para meus filhos e para minha família”, comenta a moradora do Rio Bonito.

Mutirão de pintura

Durante a cerimônia de formatura, realizada no dia 16 de outubro, as participantes também celebraram a conclusão do curso em um mutirão de pintura realizado no dia 30 de setembro, no bairro em que moram, o Rio Bonito, na Zona Sul paulista. Promovida pelo Movimento Tudo de Cor - iniciativa sociocultural sustentável da Tintas Coral - a ação reuniu as formandas e dezenas de voluntários das empresas parceiras do projeto. O local escolhido pelas participantes foi a própria ONG parceira do Coral Mulheres na Cor, a Aldeias Infantis SOS, em São Paulo. A organização auxilia no cuidado de crianças, adolescentes, jovens, além de suas famílias em São Paulo e em outras 31 localidades por todo o Brasil. Na ocasião, foram utilizados mais de 500 litros de tintas para pintar muros externos, sala de música, bancos, portas e mesas.

Processo de capacitação

Além do Curso de Formação de Pintor de Obra, totalizando mais de 220 horas no SENAI Tatuapé, o projeto agregou palestras, rodas de conversa, mentorias e especializações promovidas pelas empresas parceiras as mulheres selecionadas. Outras 16 horas foram dedicadas ao desenvolvimento das chamadas ‘soft skills’, importantes para a inserção no mercado de trabalho, e seminários para construírem a sua visão de futuro. Foram cerca de 20 horas de treinamento na Academia Coral, aprendendo sobre cores e tendências, equipamentos e produtos, aplicação de efeitos e tecnologias.

A Dow foi uma das empresas apoiadoras que realizou ciclo de palestras com as participantes do projeto. As colaboradoras Adryane Hermann, gerente de Produto Sênior, e Shirlei Asevedo, especialista Regional América Latina para Planejamento e Programação, conduziram bate-papos importantes sobre desafios de ser mulher, mãe e profissional, e a síndrome de impostora, respectivamente.

“O apoio a iniciativas como essa está alinhada aos nossos valores em ID&E (Inclusão, Diversidade e Equidade), contribuímos para transformar a realidade de cada vez mais mulheres e ter efeito multiplicador em suas comunidades”, afirma Leo Moura. 

A Dow tem atuado com diversas ações e programas de ID&E (Inclusão, Diversidade e Equidade). Um deles é o WIN (Women Inclusion Network), implementado no Brasil no ano 2000 para estimular uma cultura organizacional que promove a equidade de gêneros no ambiente de trabalho e valoriza a contribuição das mulheres para que elas possam exercer todas as suas potencialidades. A companhia tem como meta ter 50% do quadro de líderes formado por mulheres até o ano de 2025. Hoje, esse percentual representa 43%. Adicionalmente, a empresa quer atingir 35% de mulheres no quadro de funcionários na América Latina até 2025, sendo que, atualmente, tem aproximadamente 32,5%.
 
Os parceiros do programa

Além da Dow, a iniciativa contou com o apoio financeiro da CASACOR, Arxada e da própria AkzoNobel. Já o SENAI-SP, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, é o parceiro de ensino. Os parceiros de ferramentas são Condor e Vonder; e os de empregabilidade, Atala Engenharia e Abrapp (Associação Brasileira dos Pintores Profissionais). A Organização Aldeias Infantis SOS é a parceira para relacionamento com as participantes.
 

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