Nos últimos três anos, o setor de commodities, que negocia bens tangíveis, teve uma alta na renda geral gerada no Brasil. Bens agrícolas, minerais e financeiros englobam esse mercado, que funciona através da negociação de contratos futuros entre compradores e vendedores. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) neste ano, no caso da indústria extrativa-mineral, o salto do valor adicionado a preços básicos (VAPB) saiu de 250 bilhões de reais anuais em 2018-2019 para quase R$ 500 bilhões nos último cinco ou seis trimestres.
A pesquisa indica ainda as commodities como um dos impulsionadores do PIB do Brasil, que no setor extrativo de minerais saltaram a receita em média de 0,9% do PIB de 2011 a 2020 para 1,8% do PIB de 2021 e 2,6% em 2022. O impacto não é apenas no PIB, as negociações de commodities vem crescendo no mercado de balcão (OTC) segundo os dados da B3. O volume das transações cresceu de R$35,67 bilhões nos primeiros cinco meses de 2021 para R$54,76 bilhões entre janeiro e maio deste ano.
Considerado um ativo seguro de se negociar diante das incertezas do mercado, pessoas físicas também conseguem investir em commodities com o apoio de corretoras de trading.
“O trading de metais como o ouro, prata, platina e paládio oferece uma combinação única de significado histórico e relevância moderna nos mercados financeiros. É importante que quem quiser investir nesse ativo entenda as características distintas de cada metal, os fatores influentes que impulsionam os movimentos de preços e os vários instrumentos disponíveis para serem operados”, explica Frida Mar, Embaixadora da Octa, corretora internacional online de diversas moedas e commodities.
Os metais negociados são valorizados por sua raridade, seu uso na produção industrial e na manufatura, bem como pela proteção contra instabilidade econômica. O mercado opera globalmente, permitindo que os participantes operem 24 horas por dia, 5 dias por semana, semelhante ao mercado Forex.
Quem participa desse mercado?
Com uma diversidade tão grande de commodities, é complexo entender quem investe e faz parte desse mercado. Alguns são os participantes que tornam esse processo tão essencial:
Fatores que influenciam as negociações de commodities de metais
Eventos globais como crises e guerras, e indicadores macroeconômicos como inflação e juros influenciam diretamente na negociação de metais, impactando no aumento da demanda e, consequentemente, no valor em que serão negociados.
Além disso, a oferta e a demanda, ditadas pelos rendimentos de mineração, e a força da moeda, especialmente o dólar americano, também influenciam as negociações.
“Um dos pontos que mais pesam para quem quer investir em metais preciosos é o armazenamento físico desses itens e a flutuação do valor que, geralmente, é denominada pelo dólar americano. Os traders devem estar atentos a esses fatos e também aos acontecimentos globais antes de realizar qualquer investimento”, conta Frida Mar.
Apesar disso, o trading de metais preciosos, especialmente o ouro, possui certa proteção contra a inflação, retendo mesmo durante as recessões econômicas. Por este motivo, países mantêm uma reserva de ouro, sendo os Estados Unidos quem possui a maior reserva do mundo (8.100 toneladas), seguido da Alemanha (3.300) e da Itália (2.450).
Os metais são valorizados há milênios, o que oferece uma opção de investimento tangível e interessante de acordo com o seu objetivo neste mercado diversificado.
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