27/10/2023 às 14h08min - Atualizada em 28/10/2023 às 00h02min

Outubro Rosa: Cuidados paliativos são fundamentais no tratamento do câncer

Pacientes são beneficiados com melhoria da qualidade de vida, apoio emocional e enfrentamento dos desafios associados à doença

Interface Comunicação
Outubro Rosa foto Anna Tarazevich (Pexels)
O câncer de mama é, ainda, um desafio mundial. No Brasil, a estimativa é que haja 74 mil novos casos da doença até 2025, ou seja, cerca de 66,54 a cada 100 mil mulheres. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Em meio a esse cenário, Outubro Rosa – mês conhecido internacionalmente para a conscientização sobre a doença, é uma campanha importante para reduzir a incidência de casos e a mortalidade – uma vez que há grandes chances de cura, de mais de 90%, quando detectado com antecedência, segundo especialistas.
 
Por isso, a orientação médica é que as mulheres realizem exames regulares e sigam as diretrizes de rastreamento recomendadas por seus profissionais de saúde. Esses exames podem incluir mamografias, exames clínicos das mamas e, em alguns casos, ressonância magnética mamária. A conscientização sobre a importância desses exames é um passo crucial na luta contra o câncer de mama e na promoção da saúde.
 
Para quem detecta a doença em estágio avançado ou terminal, os cuidados paliativos desempenham um papel importante em termos de melhoria da qualidade de vida dos pacientes por meio do gerenciamento dos sintomas, apoio emocional e enfrentamento dos desafios associados ao tratamento do câncer.
 
“No caso das pessoas que passam por hospitalizações frequentes, os benefícios são muitos. No caso de problemas de saúde complexos e recorrentes, a assistência paliativa pode ajudar a coordenar os planos de cuidados e lidar com o impacto físico e emocional causado pelas hospitalizações”, afirma a médica paliativista, Isabela Veras Rios Lamounier.
 
De acordo com a especialista, as equipes de cuidados paliativos auxiliam pacientes e suas famílias na tomada de decisões, especialmente quando enfrentam escolhas sobre tratamentos agressivos e cuidados relacionados ao encerramento do ciclo de vida. “Eles se concentram no controle de sintomas, no suporte emocional e na comunicação sobre os objetivos de cuidados, garantindo que os pacientes e suas famílias recebam o atendimento abrangente e a assistência de que necessitam durante os momentos difíceis”, explica.

Segundo Isabela Veras, os cuidados paliativos - que ainda são tabus no Brasil -, ocorrem juntos, muitas vezes, em paralelo ao atendimento dos médicos que acompanham os casos dos pacientes, como cardiologistas, oncologistas e neurologistas.

Em Belo Horizonte (MG), a Versania Brasil – empresa da multinacional espanhola Keralty -, acaba de inaugurar uma clínica especializada em cuidados paliativos (Hospice) e reabilitação. O espaço, que conta com certificação internacional de qualidade e segurança do paciente, está localizado na rua Denver, 190, bairro Santa Lúcia.
 
A linha de cuidado paliativo traz uma abordagem multidisciplinar e integrada de cuidados médicos, psicossociais e espirituais com foco na qualidade de vida do paciente mesmo diante de doenças graves, avançadas ou incuráveis. No caso de pacientes com doenças crônicas, como câncer, insuficiência cardíaca, doença renal ou demência, os cuidados paliativos podem ajudar no gerenciamento de sintomas e melhorar o bem-estar geral.
 
A nova clínica da Versania - que tem unidades em São Paulo, Santo André (SP) e Curitiba (PR) -, traz um conceito moderno de hotelaria hospitalar com estrutura de alto padrão e metodologia internacional de cuidados. Ao todo serão 63 leitos, dos quais 14 para cuidados paliativos e 49 para reabilitação. A unidade possui suítes, consultórios clínicos, espaços especializados, como ambulatório de cuidados paliativos, sala de curativo, amplo setor de nutrição, sala de paz, espaço ecumênico, dentre outros.
 
O complexo também foi projetado para proporcionar acessibilidade. A estrutura conta com dois elevadores sociais e um elevador de macas. O estacionamento tem 23 vagas. No sétimo andar, os pacientes vão contar com uma cozinha gourmet, integrada ao espaço de convívio e socialização, com vista panorâmica da cidade. A ambientação, inspirada nas raízes mineiras, remete à "cozinha de fazenda".
 
 

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