Divulgação/Internet“O uso da internet por crianças retrata o flerte com um perigo desconhecido, cujo resultado pode ser altamente fatal”, é o que o psicólogo Alexander Bez, especialista em saúde mental, afirma.
Alexander esclarece que quando as crianças têm menos de seis anos de idade, esse risco é muito mais crítico. Nessa fase, em que se entra na terceira infância, é vista uma profunda imaturidade.
“A vida on-line não é uma brincadeira qualquer. Embora exista uma vida on-line, a responsabilidade é o primeiro ponto que precisa ser verificado. Infelizmente, não é possível confiar nos usuários do mundo virtual, principalmente quando se trata de crianças”, o especialista apresenta.
O ambiente digital, em um primeiro momento e, principalmente para os mais jovens, pode ser sedutor, mas essa tentação é capaz de trazer consequências ruins e, muitas vezes, irreversíveis.
O profissional explica que criar hábitos como passar horas na frente das telas, não envolve apenas perigos relacionados à pedofilia e ao aliciamento, mas também possibilita a progressão de “padrões obsessivos e compulsivos” que, além dessa periculosidade atual, envolve a chance da criança desenvolver outras psicopatologias envolvendo transtornos mentais obsessivos-compulsivos.
“Além dessas questões, outras especificidades patológicas podem ser amplamente prejudicadas, tais como o desempenho escolar, as funções cognitivas de memória e a atenção. E disso surgem déficits de aprendizagem e deficiências sociais e físicas”, expõe Bez.
A internet pode ser compreendida como um paraíso para milhões de pessoas, mas sem a maturidade necessária, ela se torna um espaço de alto risco para os usuários.
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