26/10/2023 às 14h14min - Atualizada em 27/10/2023 às 00h03min
“Festival IRIS: Um olhar ancestral pro futuro” chega a São Paulo
Um ponto de encontro entre a arte, ciência, espiritualidade, ecologia e cultura promover o Bem Viver
Monique Correa
Divulgação / Iris O Festival IRIS chega pela primeira vez a São Paulo para a semear a mensagem do Bem Viver. Nos dias 28 e 29 de outubro, o Jardim Botânico de São Paulo será ocupado por artistas, ativistas, indígenas, pensadores, cientistas, mobilizadores sociais e guardiões da sabedoria ancestral para refletir e inspirar formas de viver mais conectadas à natureza e com maior consciência política, histórica, ambiental e social. Por meio das vozes de diversos povos, o evento visa criar um movimento de paz e união para despertar um maior senso de comunidade entre a humanidade e o amor pela Terra. O Festival IRIS é uma realização do Instituto Pro Bem Viver, idealizado por uma família - uma mãe e duas filhas: Connie Lopes, Natasha Llerena e Nikita Llerena. Destaques IRIS visa trazer uma programação diversificada, dando holofote para artistas novos e consagrados. Grupos indígenas de diversas origens brasileiras e internacionais trazem suas sabedorias e culturas distintas. Uma comitiva Yawanawá, com a sua histórica potência musical, vem diretamente da Amazônia trazendo os cantos da floresta. A consagrada artista plástica Daiara Tukano participa de um painel sobre “Arte e espiritualidade” ao lado de Ernesto Neto. Para Daiara Tukano, "O Festival IRIS é um importante fórum de debate ao reunir tantos e diversos seres sintonizados e comprometidos com a ideia de tornar o mundo um lugar melhor.” O indígena Lakota de origem norte-americana Vernon Foster chega para falar sobre a importância de resgatar os conhecimentos ancestrais para a atualidade. A apresentadora Bela Gil marca presença ao lado da ativista indígena Watatakalu Yawalapiti e da jovem comunicadora Sam Sateré Mawé. O comunicador digital Tukumã Pataxó também está entre as figuras em destaque no Festival. Pela primeira vez no Brasil, a artista marroquina Asmaa Hamzoui, conhecida por ser a primeira musicista gnaoua de seu país, gênero tradicionalmente reservado a artistas masculinos, se apresenta no primeiro dia do Festival. A cultura gnaoua é cercada de simbolismo e é descendente de afrikanos sub-saharianos. O evento conta ainda com a banda Poesia Samba Soul, formada pelo grupo do Instituto Favela da Paz e com o grupo africano Okupiluka. Carlos Malta e Pife Muderno recebem como convidados a cantora Natasha Llerena e o violinista Nicolas Krassik em um show alegre e brincante que celebra os ritmos populares do Brasil. O filósofo e poeta nigeriano Bayo Akomolafe está vindo especialmente da Índia para o Festival IRIS. Trazendo sua ancestralidade africana, o pensador compartilha uma mensagem sobre decolonialidade, amor e transformação, além de apresentar os seus conceitos de "pós-ativismo" , "transracialidade" e “blackness". Ele questiona: “E se a forma como estamos respondendo às crises globais é parte da própria crise?” O cientista Dráulio Araújo vem de Natal (RN) para apresentar suas pesquisas sobre psicoativos naturais como efeitos antidepressivos. A renomada artista baiana Mariene de Castro fecha o palco principal no domingo (29) com sua música popular em saudação às forças da natureza. Na sequência, o bloco afro Olu Obá de Min, formado exclusivamente por mulheres, reverencia e enaltece a cultura afrobrasileira. Para as vivências, o público poderá aproveitar experiências múltiplas como oficinas criativas, rituais de conexão, música, rodas tracionais indígenas, pinturas, círculos de cura, danças livres e cultura popular. A programação do Festival IRIS conta com conferências, oficinas e vivências e um espaço designado à programação infantil; há também uma feira com produtos artesanais, gastronomia vegetariana e tendinhas para leitura de tarot e astrologia. O Conceito do Festival IRIS O Festival IRIS - um olhar ancestral pro futuro visa propagar o Bem Viver, filosofia baseada na cosmovisão dos povos originários latino americanos em conexão com movimentos contemporâneos de transformação dos modos de vida moderno. A co-idealizadora do projeto Nikita Llerena comenta como é pensar um Festival de reconexão do ser humano consigo mesmo, uns com os outros e com a Terra: “Não produzimos entretenimento para distrair o público. IRIS é um chamado à conscientização sobre o que está acontecendo no mundo. A Terra está gritando através das crises climáticas e humanitárias e IRIS é uma resposta coletiva a este cenário - criando uma comunidade transacional de afeto para refletir, sensibilizar, inspirar ações e celebrar a vida. Uma experiência para relembrar nosso propósito de cuidado com a Mãe Terra e da necessidade da cooperação e igualdade entre todos os povos.” Os ingressos do Festival IRIS serão disponibilizados mediante ingressos colaborativos, ou seja, o público escolhe quanto sente e pode doar pela experiência. Baseada no conceito da Economia Solidária, IRIS promover a democratização, inclusão e acessibilidade aos temas abordados e difundir uma nova cultura coletiva. O que é o conceito do Viver? O Bem Viver, Teko Porã ou Sumak Kawsay é uma filosofia indígena que repensa a vida em harmonia com a natureza. Ela não se restringe aos ambientes andinos e amazônicos, mas dialoga com outros movimentos e culturas do mundo que visam à transformação dos atuais modos de vida modernos. É um contraponto a uma visão de sucesso atrelada ao acúmulo de bens materiais e o crescimento econômico. Seus princípios são perceber a Terra como um ser vivo e os seres humanos como parte delas. Programação Programação completa em breve no site (https://www.irisprobemviver.org/festival/) As realizadoras Connie Lopes é uma empreendedora cultural, sócia e diretora da Natasha Artes, realizadora e diretora do Back2Black Festival e co-idealizadora do Festival Iris. Fundadora da Natasha Records (gravadora independente) e co-fundadora da editora de livros Lingua Geral. Fascinada pela música do mundo, pelas culturas diversas, por viagens, livros e boas narrativas e por grandes desafios. Natasha Llerena é artista, cantora, compositora e facilitadora de círculos regenerativos. Co-idealizadora do Festival Iris, co-fundadora do Instituto Iris Pro Bem Viver, sócia e idealizadora do espaço cerimonial Sonq'o Wasi, vem construindo seu caminho interligando a arte, espiritualidade e transformação social. Através de suas criações: música, shows, festival, círculos e retiros promove campos para refletirmos sobre as crises de nossos tempos, inspirando e contribuindo para um caminho de maior conexão e amor consigo e com a natureza. Nikita Llerena é internacionalista e aprendiz do Bem Viver. É co-idealizadora do Festival IRIS e co-fundadora do Instituto Iris Pro Bem Viver. Articuladora de projetos interculturais e sociais, Nikita trabalha na intersecção entre a arte, a espiritualidade e os movimentos políticos, sociais e ambientais para a criação de novas narrativas. Uma formiga a serviço da Mãe Terra, da união dos povos e da luta pela vida.
@nikitallerena_ Mais sobre o Instituto Pro Bem Viver O Instituto Iris Pro Bem Viver é uma organização sem fins lucrativos, que visa harmonizar as atividades humanas com a natureza por meio da cultura, da educação, do diálogo e da arte. O trabalho consiste em promover a cultura do Bem Viver com encontros entre diferentes áreas do conhecimento, em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16 (Paz, Justiça e Instituições Eficazes) da agenda 2030 das Nações Unidas. Ou seja, fortalecer um movimento de cura coletiva, união e amor, e contribuir com a construção de uma sociedade mais justa, pacífica e inclusiva. Ficha Técnica Concepção, curadoria e direção : Connie Lopes, Natasha Llerena e Nikita Llerena Direção de arte: Connie Lopes, Natasha Llerena, Nikita Llerena e Stella Tennenbaum Cenografia: Stella Tennenbaum Criação de Luz: Camille Laurent Produção de montagem e técnica: Cooperativas Patrocínios: COMPASS Co-Patrocínio: Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo Media partner: TV Globo Parceiros Institucionais: Instituto Favela da Paz Serviço Festival IRIS - Um olhar ancestral pro futuro Arte, ciência, espiritualidade, ecologia, cultura e comunidade Data: 28 e 29 de outubro Horário: 10h às 22h Local: Jardim Botânico de São Paulo Endereço: Av. Miguel Estefno, 3031 - Vila Água Funda, São Paulo - SP, 04301-905 Destaques 28 de outubro Tenda Alpamama 11h - Yogarte com Cesinha Oiticica 12h - Parangolé com Cesinha Oiticica Vivências 12h15 - Sound Healing com taças de cristal Placo Wayra (Conferências) 12h15 - Arte e espiritualidade para a criação de novos imaginários: Daiara Tukano e Ernesto Neto Palco Yakumama (Shows) 17h30 - Yawanawa 19h15 - Asmma Hamzaoui 20h30 - Carlos Malta e Pife Muderno convida Natasha Llerena e Nicolas Krassik Destaques 29 de outubro Tenda Alpamama 12h - Pintura Yawanawa 13h30 - Jam Session Huni Kuin 18h30 - DJ Millos Kaiser Placo Wayra (Conferências) 12h - Feminino e Floresta: o levante matrifocal da Terra com Bela Gil, Sam Sateré Mawé e Watatakalu Yawalapiti
13h30 - Conhecimento e espiritualidade ancestral no mundo moderno: Tukumã Pataxó e Vernon Foster 15h15 - Bayo Akomolafe: Existem outros mundos nas rachaduras: Decolonialidade, pós-ativismo e transracialidade Palco Yakumama (Shows) 16h - Banda Poesia Samba Soul 17h30 - Okupiluka 19h15 - Mariene de Castro Ingresso: https://www.sympla.com.br/evento/festival-iris-um-olhar-ancestral-pro-futuro/2203957 Iris Pro Bem Viver Instagram - IRIS (@irisprobemviver) #irisprobemviver #irisfestival Informações para imprensa Beatriz Freitas - LEAD Comunicação 21. 99919-9103 | [email protected] Flávia Tenório - LEAD Comunicação [email protected] | @leadcom 21. 2222- 9450 / 21. 9 9348-9189 www.leadcomunicacao.com Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
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