24/10/2023 às 11h30min - Atualizada em 25/10/2023 às 00h00min

Setores como mineração, óleo & gás, energia e celulose avançam em eficiência e otimização de investimentos com soluções digitais da AVEVA

Durante encontro anual da líder global de software industrial no AVEVA Day Brasil, empresas como Petrobras, Vale, Braskem e Suzano demonstraram como vêm obtendo o máximo de benefícios em suas atividades ao usar a tecnologia do gêmeo digital proporcionada pelas soluções da AVEVA

GPCOM COMUNICAÇÃO CORPORATIVA
www.aveva.com/br
Leandro Viola / Divulgação

As soluções digitais da AVEVA, líder global em software industrial, têm produzido bons resultados para grandes empresas de setores como óleo & gás, energia, química, celulose & papel e mineração em termos de otimização de investimentos, redução de riscos e de custos, entre outros benefícios. Empresas líderes em seus segmentos de atuação, como Petrobras, Vale, Braskem, Suzano, Dexco, General Mill, Norsk Hydro, PRIO, Tereos e Vivix são algumas das companhias que têm utilizado as soluções digitais da AVEVA, e cujos cases de sucesso foram apresentados durante o AVEVA Brasil Day, encontro anual da líder global realizado em São Paulo (SP).

As soluções digitais da AVEVA têm produzido bons resultados para grandes empresas em termos de otimização de investimentos, redução de riscos e de custos, entre outros benefícios,


Entre as soluções utilizadas, destaca-se os benefícios da visualização em 3D em diferentes momentos do projeto e operação de uma planta industrial e as ferramentas associadas ao AVEVA PI System para gerenciamento e otimização de dados operacionais. Soluções de gêmeos digitais têm permitido otimizar os investimentos em Capex em 10% a 15% e reduzir o custo de risco em 30% a 50%, além de permitir encontrar gargalos e realizar ações rápidas de correções e melhorias em operação e manutenção.


A jornada do PI System na Vale começou em 1997

Uma das maiores empresas de mineração do mundo, a Vale vem utilizando soluções da AVEVA desde os anos 1990, quando instalou o PI System na Mina Cauê, em Itabira (MG), com 5 mil tags. O sucesso da implementação levou a Vale a estender o projeto para outras 41 unidades operacionais, e foi mantida, em outras 40 unidades, uma solução de PIMS (Plant Information Management Systems) de outro fornecedor, com um total de 29 instâncias. Em 2022, a mineradora tomou uma decisão importante de migrar mais 22 instâncias para ambiente AVEVA, minimizando instâncias fora do padrão da empresa.


Luciane Moreira, analista de Tecnologia da Vale, diz que o projeto REdiscover PIMS começou em 2018 e tinha a missão de transformar o PI System na fonte de dados temporais padrão da companhia, o que significava uma corrida contra o tempo em função da mudança de arquitetura, a necessidade de assegurar acoplamento com os demais sistemas corporativos, implementação da rede, hosting e a própria engenharia do PIMS. “Sem contar as alterações de papéis e de localidade de atuação das pessoas envolvidas no projeto, a falta de disponibilidade dos agentes de mudança, a necessidade de tratar com o não conhecido e de promover o engajamento dos usuários, além das pressões próprias do mercado e de orçamento”, conta Luciana.


Frente a um curto prazo de tempo disponível, a equipe da Vale avaliou quais operações deveriam ser priorizadas em função do descomissionamento do PIMS antigo – 3, de um total de 16, migraram em maio do ano passado. As 13 operações remanescentes migraram em maio deste ano, e a instalação dos itens mapeados como não impeditivos estão sendo migrados desde então. 


De acordo com a analista de Tecnologia da Vale, os principais benefícios capturados com o projeto REdiscover PIMS estão relacionados à inovação e informação, alcançados por meio do saneamento, padronização e contextualização dos dados, e democratização do acesso à informação. Também houve um aumento na confiabilidade dos dados, graças às revisões contínuas de tags de coletas e de cálculos que não retornavam valores. Hoje a Vale possui 830 mil tags coletadas e quase 90 mil calculadas, com maior segurança e custos reduzidos. “Todo o acesso é padronizado e controlado, contamos com uma infraestrutura centralizada mais enxuta e asseguramos a coleta de dados de diferentes fontes de forma nativa”, afirma Luciane Moreira.


Petrobras: digitalização desde as fases iniciais dos projetos

A Petrobras está conectando etapas de seus projetos através do modelo 3D fornecido pelas soluções da AVEVA. A empresa tem como desafio implantar o modelo 3D entre as etapas do Projeto Básico, Licitação e Projeto Executivo nas obras de ampliação e modernização para a produção de refino, gás e energia em diversas plantas, tais como a Refinaria Abreu e Lima (RNEST). A RNEST está ampliando e modernizando o trem 1, construindo a Unidade de Abatimento de Emissões Atmosféricas (SNOx) e retomará a implantação do trem 2, além da finalização da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) no Polo GasLub e poderá contar com modelagem 3D para facilitar o processo licitatório e acelerar a transição para a fase de detalhamento.


“Na fase do Projeto Básico, o modelo 3D pode nos auxiliar na maturidade do projeto, especialmente no detalhamento dele. Em projeto básico, não temos desenhos de fornecedores, nem há detalhamento de maquinário. Com o AVEVA 3D, podemos projetar esses modelos, com desenhos sobrepostos ao maquinário já existente, e ter uma ideia de como ficarão antes de serem implementados”, afirma Tiago Veroneze, gerente setorial de engenharia digital e inovação da Petrobras.


“Além disso, o trabalho em nuvem, o escaneamento a laser e a solução indicada no modelo 3D permitem uma completa visualização de como ficará sua planta antes das mudanças serem colocadas efetivamente em prática”, ressalta Veroneze. Ele acrescenta que o modelo 3D facilita a verificação de interferências em toda a planta, inclusive para a simulação de atividades críticas, antecipando análises multidisciplinares, extração automática de dados quantitativos e armazenagem de todo o histórico dos projetos. 


Para a fase de licitação, Veroneze aponta que o modelo 3D traz mais clareza sobre o escopo do projeto, com um conjunto de documentação contratual, com desenhos e análises que deixam a visualização do todo muito mais clara e objetiva. “E na fase do Projeto Executivo, o modelo 3D ajuda a empresa contratada a executar a obra a partir de um modelo inicial, que já antecipa atividades e detalhes que a planta deve ter, com simulações possíveis desde o primeiro dia da execução. As equipes de trabalho chegam já com conhecimento e familiaridade com o projeto, e o nível de retrabalho diminui consideravelmente”, completa o gerente da Petrobras. 


PRIO avança na jornada para operação remota através do PI System

Pioneira no mercado brasileiro de redesenvolvimento de campos maduros de extração de óleo, a PRIO foi criada em 2014 e administra ativos nos campos de Frade, Polvo e Albacora Leste, localizados no Pré-Sal da costa fluminense. Com ativos adquiridos de diversas operadoras – cada qual com sua própria tecnologia, que impossibilitava o acompanhamento contínuo da operação –  a PRIO enfrentou o desafio de desenvolver uma arquitetura padronizada de tecnologia e software, que proporcionasse uma maior flexibilidade de acesso à todos os dados de forma centralizada, e permitisse que cada ativo mantivesse seu sistema autônomo e independente. Para isso, a empresa escolheu o AVEVA PI System.


“Por meio do PI System e da ferramenta PI Vision, sincronizamos sistemas diferentes de cada ativo para uma única central, para visualizar e monitorar ativos críticos, comissionamento de equipamentos e dados da produção dos três campos”, conta João Gabriel Raiol, líder de automação da PRIO. Ele explica que, ao acompanharem os parâmetros dos processos, é possível agir de forma proativa para evitar que problemas ocorram. “O monitoramento contínuo de equipamentos permite a manutenção preditiva, e o PI System nos permite o acesso aos dados operacionais de forma centralizada, inclusive por meio de dispositivos móveis”, conta, ao destacar que a PRIO já avalia os próximos passos. “Estamos trabalhando no desenvolvimento de análises complexas e cloud com engenharia especializada. O objetivo é chegarmos a uma operação remota suportada por inteligência de dados”, completa Raiol. 


Braskem utiliza plataforma AVEVA para reduzir consumo de energia elétrica em equipamentos críticos

Maior produtora de resinas termoplásticas das Américas e de polipropileno dos Estados Unidos, a Braskem adota o AVEVA PI System e as soluções de tecnologia da AVEVA para a manutenção e garantia de eficiência de bombas centrífugas utilizadas na produção de resinas. Segundo David Félix de Lima, engenheiro de manutenção da Braskem, o desafio era melhorar a eficiência e condição operacional desses ativos, ampliando sua vida útil e otimizando o consumo de energia elétrica. 


“A solução foi implementar o PI System para visualizarmos melhor os dados, especialmente os sinais elétricos dos ativos. Usamos o PI AF para criação dos templates de bombas e motores e o PI Vision para criação dos templates de visualização”, conta Lima, ao ressaltar que os benefícios foram observados já na instalação do PI System. “Identificamos um consumo elevado de energia elétrica do ativo monitorado e uma perda de eficiência nas bombas centrífugas. Isso nos permitiu concluir, com precisão, o que precisava ser feito para melhorar a condição operacional do ativo”, acrescenta João Victor de Paiva, também engenheiro de manutenção da Braskem.


A Braskem também avalia como avançar com as soluções da AVEVA. “Agora, partiremos para o monitoramento dos demais ativos e maquinários como as bombas de baixa tensão, bombas turbinadas e estamos em vias de aumentarmos nosso parque de bombas de média tensão, todas devidamente monitoradas. O objetivo é criarmos templates para os demais ativos elétricos e mecânicos, e concentrarmos todos os dados em um único sistema de gestão de manutenção”, completa Lima. 


Transformação digital do Projeto Cerrado desde a engenharia

A nova fábrica de celulose que a Suzano está construindo no município de Ribas do Rio Pardo (MS) vai agregar 2,55 milhões de toneladas/ano às 10,9 milhões de toneladas anuais que a empresa já produz. Dada a dimensão do Projeto Cerrado, a fabricante queria evitar os principais problemas que afetam projetos tradicionais de celulose & papel, com uma gestão baseada em documentos, incluindo a falta de padronização no workflow de emissão de formatos, a revisão de documentos que impacta a tomada de decisões e a gestão de mudanças, bem como o controle de comentários. “A transformação digital do Projeto Cerrado começou pela sua gestão, que é baseada em dados”, conta Gustavo Dessotti, coordenador de engenharia da Suzano. Para isso, a empresa partiu da premissa de que haveria um conjunto único de padrões, ambiente colaborativo, total controle das mudanças por meio de registros organizados, transparência no avanço de cada etapa, handover contínuo e planejamento por antecipação.


Isso significou que todas as entregas deveriam ser feitas de forma digital e unificada, com bases de dados e o gêmeo digital foi escolhido como plataforma que unifica todas as disciplinas de engenharia de forma integrada. No âmbito das ferramentas de engenharia e metodologia, a Suzano optou por utilizar o AVEVA e3D Global, que permite o desenvolvimento do projeto em diferentes localidades, com alinhamento e um banco de dados único. Dessa forma, explica Dessotti, as configurações de acesso e permissionamento dão a cada fornecedor uma range de numeração de banco de dados que permitem os desenvolvimentos sob sua responsabilidade, consulta às áreas de interface e o acesso integral da Suzano diretamente à base de dados completa do projeto.


Dentre os principais resultados que vêm sendo alcançados, o coordenador de engenharia da Suzano destaca o modelo 3D completo e integrado do Projeto Cerrado, seu acesso por todos os colaboradores e o acompanhamento em tempo real do andamento das atividades – inclusive dos parceiros. “O projeto contabiliza até agora 7,5 mil comentários, com registro, rastreabilidade e gestão, e as análises de criticidade e manutenibilidade são 100% realizadas em 3D, com total integração das áreas de engenharia, operações e manutenção”, explica Dessotti. Ele destaca que a plataforma da AVEVA permitiu que estudos e levantamentos das rotas de manutenção fossem realizados com um tempo 25% menor e com apenas metade do time previsto inicialmente, bem como o mapeamento, rastreabilidade e padronização de mais de 3,5 milhões de dados técnicos dos ativos do projeto, e o carregamento de 55 mil locais de instalação, com previsão de carga de outros 115 mil, quantidade 2,7 vezes maior do que o previsto originalmente.


Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
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