Psicopatas da Guerra: Psicólogo explica como a violência corrompe a mente humana

Desde o dia 07 de outubro o mundo assiste aterrorizado aos ataques do grupo islâmico Hamas, que invadiu Israel e já tirou a vida de milhares de civis. Diante de atos de tanta crueldade, a população se pergunta como um ser humano é capaz de cometer tais barbáries.

Segundo o psicólogo Alexander Bez, só pessoas com desvios mentais e psíquicos são capazes de tanta brutalidade: “Diferente de situações em que um ato de brutalidade acontece num rompante, pessoas que tem uma perversão intencional, como terroristas, normalmente são psicopatas”, explica.

Mesmo infringindo danos e mortes ao próprio povo ou pessoas mais próximas, psicopatas não têm a capacidade de sentir empatia ou compaixão, e ficam cegos diante de sua ideologia e objetivos: “A mente terrorista de psicopatas, não se solidariza com os estragos gerados direta ou indiretamente ao próprio povo, tampouco tem qualquer sentimento emotivo pelos inimigos”, esclarece.

O psicólogo reforça que é possível que psicopatas sejam moldados pelo seu entorno, já que nesses casos são causados traumas profundos que geram rupturas mentais. Em locais de conflitos contínuos, isso pode ocorrer ainda na infância, causado pela rotina de violência: “Uma criança que cresce inserida num ambiente em que atrocidades, radicalismo e intolerância fazem parte da rotina e cultura, tem grandes chances de se tornar psicopata também e apresentar os mesmos comportamentos de extrema agressividade”, continua Bez.

Não existe cura para a psicopatia, por isso pessoas diagnosticadas com esse distúrbio devem ter um acompanhamento intenso de profissionais da psicologia e psiquiatria: “O desprezo total por conceitos de ética, afeto e regras sociais fazem com que um psicopata não pense duas vezes para cometer novas crueldades”, finaliza Alexander.

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