19/10/2023 às 15h49min - Atualizada em 20/10/2023 às 00h02min

Filantropia: Na saúde, hospitais filantrópicos são responsáveis por mais da metade dos atendimentos de alta complexidade

Dia Nacional da Filantropia (20 de outubro) dá luz às contribuições do setor ao Brasil; CMB ressalta papel das entidades

Viviane Bucci
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O Dia Nacional da Filantropia, celebrado nesta sexta-feira, 20 de outubro, dá luz e reforça as contribuições do setor filantrópico no País. Na área da saúde,1.804 hospitais filantrópicos são importante suporte do SUS (Sistema Único de Saúde), atendendo a mais da metade das demandas públicas de alta complexidade.
Em 2022, 67% dos atendimentos totais do SUS de procedimentos em oncologia, por exemplo, foram realizados por hospitais filantrópicos. Entre os procedimentos estão consultas médicas com oncologistas, cancerologistas, radioterapeutas e de medicina nuclear; procedimentos de tratamentos de dor/tratamentos para metástase e cirurgias.
Ainda no ano passado, na área de cardiologia, 63% das instituições que realizaram procedimentos de alta complexidade nessa especialidade foram filantrópicos.  Quando a questão se trata de transplante de coração, 70% dos procedimentos foram feitos em instituições com esse perfil.
Destacando outros números da representatividade do setor, 68% dos leitos de UTI pediátrica do tipo III do SUS (que atendem a pacientes que necessitam de nível de atenção muito alto) estão em hospitais filantrópicos e 55% dos atendimentos para pacientes oncológicos em Pediatria foram feitos em unidades hospitalares desse perfil, em 2022.
Ao todo, a rede filantrópica oferece 165.225 leitos, sendo mais de 20 mil de UTI. Por ano, são realizadas mais de 5 milhões de internações, 1,7 milhão de cirurgias e mais de 220 milhões de atendimentos ambulatoriais.
“Os hospitais filantrópicos são a base do atendimento de alta complexidade no Brasil. Mas, para seguir prestando esse serviço aos brasileiros, é importante que o poder público utilize suas prerrogativas para atualizar e rever o modelo de financiamento do SUS, cuja tabela de procedimentos está defasada há duas décadas”, pontua Mirocles Véras, presidente da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB) que, neste ano, completou 60 anos de atuação, com diversas homenagens pelo trabalho, como as realizadas pelo governo dos estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul.
Com o objetivo de minimizar a defasagem do financiamento dos filantrópicos através do SUS, tramita na Câmara Federal o projeto de lei 1435/2022, de autoria do deputado Antônio Brito (PSD-BA), que dispõe sobre a revisão periódica - no mês de dezembro de cada ano - dos valores de remuneração dos serviços prestados ao SUS, com garantia da qualidade e do equilíbrio econômico-financeiro. “Essa proposta em tramitação é instrumento essencial para a busca pela sustentabilidade do setor filantrópico de saúde”, fala Véras. “Como representante das instituições filantrópicas brasileiras de saúde, a CMB chega aos 60 anos consciente de suas grandes responsabilidades e os graves obstáculos que tem que enfrentar, mas pronta para superar todos e continuar cumprindo o seu compromisso com o país, de entregar saúde de qualidade para cada vez mais cidadãos”, conclui.

Assessoria de Imprensa da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB):
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