19/10/2023 às 15h10min - Atualizada em 20/10/2023 às 00h01min

O racismo e seus impactos negativos na saúde pública serão debatidos em Simpósio do Instituto Sírio-Libanês

Entre os palestrantes confirmados, estão nomes como os de Maria Inês da Silva Barbosa, assistente social e doutora em saúde pública, e Arthur Lima, fundador da AfroSaúde, startup que oferece soluções para a população negra brasileira

Target Estratégia em Comunicação
Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês
Divulgação - Arquivo Pessoal

Maria Inês da Silva Barbosa, assistente social e doutora em Saúde Pública, e Arthur Lima, fundador da AfroSaúde, startup que cria soluções com objetivos sociais e organizacionais com atenção especial à população negra, confirmaram presença no II Simpósio Científico Reflexões e Caminhos Futuros para a Saúde Pública, organizado e promovido pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês. Referências para a comunidade negra no Brasil, eles palestrarão no painel "Saúde da População Negra: O Racismo como Fator de Adoecimento", que ocorrerá no primeiro dia do evento, às 15h20, para abordar a profunda influência do racismo sistêmico na saúde dos brasileiros negros, destacando como essa discriminação estrutural contribui significativamente para disparidades em saúde. 

O simpósio, totalmente gratuito, acontecerá nos dias 8 e 9 de novembro, em São Paulo, mas também poderá ser conferido no formato online, estando aberto para pessoas de todas as regiões do Brasil.

Racismo adoece 
O debate visa sensibilizar a sociedade para a urgência de abordar o racismo como um fator de adoecimento que requer ações imediatas e políticas públicas eficazes para promover a igualdade na saúde da população negra.

Com doutorado em saúde pública, Maria Inês possui experiência em atuação comunitária e hospitalar, em gestão de Política de Promoção da Igualdade Racial, de Gênero, Educação e Saúde, em órgãos governamentais e agências das Nações Unidas (UNIFEM, atual ONU Mulheres, e OPAS, EUA e Brasil). Militante de Movimentos Sociais e Negros desde os 15 anos de idade, ela explica que “pensar a saúde vai além do biológico; envolve considerar a história, economia e sociedade. Na busca pela compreensão dos determinantes da saúde, é crucial reconhecer que o racismo desempenha um papel significativo no processo de saúde e doença".

Já Arthur Lima é empreendedor, cirurgião-dentista, mestre em Saúde, Ambiente e Trabalho, com doutorado em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia. Pelo caminho da inovação, desenvolve estratégias que combinam conhecimentos da universidade e do empreendedorismo para desenvolver produtos e projetos com o objetivo de reduzir as disparidades raciais na saúde. Em 2020, foi reconhecido pela lista Forbes Under 30 e em 2023 compôs a lista "Um dos 100 Afrodescendentes Mais Influentes do Mundo", pelo MIPAD 100/ONU. Também é membro do Comitê Consultivo do Movimento Mente em Foco do Pacto Global da ONU do Brasil.

Segundo Arthur Lima, “é importante que o debate sobre racismo e saúde seja amplo e dialogue com diferentes públicos, principalmente para os profissionais que já estão no mercado e para aqueles que estão em formação. É uma maneira de racializar o cuidado para que a população negra tenha um cuidado mais direcionado para que a sociedade siga para um caminho em direção à redução das desigualdades em saúde”. 

As inscrições são gratuitas, mas é preciso reservar ingresso por este link.  


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