18/10/2023 às 16h26min - Atualizada em 19/10/2023 às 00h03min

Tecnologia contribui para políticas públicas voltadas ao público sênior

Evento reforça o uso de tecnologia para gerir programas e ações governamentais, identificando as demandas, as prioridades e as soluções para a população 60+

Da Redação
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Divulgação - Sheep Comunicação
 

 

Estudo aponta que a população sénior está conectada - Crédito: freepik

 

A tecnologia é um recurso fundamental para melhorar as políticas públicas voltadas para as pessoas com 60 anos ou mais. A revolução digital mudou a economia mundial de maneira profunda e continua a impulsionar a inovação na forma como a sociedade se organiza, se diverte e se comunica nas últimas décadas. Nesse cenário, a inclusão digital ampliou as oportunidades do público sênior.  

  

As ferramentas tecnológicas, como o uso de Inteligência Artificial, podem ser usadas para gerir programas e ações governamentais, identificando as demandas, as prioridades e as soluções mais apropriadas para melhorar o bem-estar desse segmento e assim, atendê-los de forma eficaz.  

 

  

Denize Terra - Crédito: Manu Antunes

Há uma tendência de digitalização dos serviços públicos. Há vantagens com essa mudança, como a transparência governamental. A tecnologia facilitou o acesso às informações dos governos, nos três níveis, permitindo que cidadãos e agentes privados acompanhem as ações, o orçamento público e todas as medidas tomadas pelo poder público.  

  

“Para o público sênior, esses avanços podem significar acesso mais fácil a serviços governamentais, maior clareza e qualidade na oferta de programas e serviços destinados a essa faixa etária. No entanto, é importante garantir que essas tecnologias sejam acessíveis e intuitivas para pessoas de todas as idades”, diz a especialista em saúde e longevidade, Denize Terra, que faz parte do grupo Longevidade Saudável.  

 

Mitos 

 

A ideia de que as gerações mais antigas não estão conectadas é um mito que não se confirma na realidade. Segundo dados da pesquisa realizada pela Hype 60+, consultoria especializada em público sênior, 92% da população possui smartphone, e isso inclui também os mais velhos. Esse mito se baseia na noção de que as pessoas maduras são migrantes digitais, ou seja, que não nasceram imersas nas tecnologias, mas tiveram que se adaptar a elas. No entanto, as pesquisas mostram que os maduros estão muito conectados, usando a internet e as redes sociais para se informar e consumir. 

  

Silvia Rezende - Crédito: Divulgação

A crise sanitária global, com a pandemia da Covid-19, impulsionou a integração digital, tornando-a uma alternativa viável para diversas atividades. “Dessa forma, os idosos ampliaram o uso da internet, do comércio eletrônico e das redes sociais. Existe um mercado em potencial que pode atender a esse público cada vez mais conectado”, diz a psicóloga e pedagoga,  Silvia Rezende, do grupo Longevidade Saudável.

 

 

No entanto, muitas empresas no Brasil ainda discriminam os idosos e acreditam que eles não se adaptam às mudanças tecnológicas. Isso é um erro, pois quase um quarto dos brasileiros com mais de 60 anos já tem uma vida totalmente conectada. 

  

No Mundo 

No entanto, mesmo com os avanços já comprovados, ainda se necessita de políticas públicas para enfatizar a inclusão digital dos 60+. Em uma perspectiva global, metade da população mundial ainda está offline, existindo uma grande disparidade entre países desenvolvidos com 87% da população conectada e países em desenvolvimento com apenas 19% de acesso à internet. 

  

Segundo a União Internacional de Telecomunicações, as mulheres e os idosos são os mais afetados pela exclusão digital. Esses grupos não só enfrentam obstáculos para acessar as tecnologias, como também perdem as oportunidades que surgem com o progresso tecnológico. 

 

A ONU alerta que, além dos esforços para conectar mais pessoas, novos desafios se tornam evidentes: perigos cibernéticos e desinformação que ameaçam os direitos humanos, a privacidade e a segurança dos idosos.  

   

Maria da Conceição Minigildo, presidente da Akalanto Longevidade Crédito: Divulgação

 

Neste contexto, elaborar políticas públicas inclusivas está no centro da discussão do evento ‘Longevidade Saudável’ reuniu especialistas com propostas para melhorar a qualidade de vida dos maduros.  “Abordar esses problemas e sugerir medidas concretas para que a população madura aproveite o melhor que essas tecnologias podem oferecer”, afirma Maria da Conceição Minigildo, presidente da Akalanto Longevidade e que compõe o time de especialistas do grupo Longevidade Saudável.

 

O grupo é formado por profissionais comprometidos com a missão de contribuir para um envelhecimento saudável, sustentável, longevo, consciente, ativo e feliz. Eles se unem de forma colaborativa e sem fins lucrativos para organizar e agir em prol dessa causa.

 

Os representantes do grupo incluem: Maria da Conceição Minigildo, presidente da Akalanto Longevidade; Silvia Rezende, especialista em Terapia Comportamental Cognitiva pelo Ambulatório de Ansiedade (AMBAN), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Denize Terra, especialista em Saúde Quântica, Integrativa e Longevidade e membro da Associação Brasileira dos Terapeutas Holísticos (ABRATH); fundador do Instituto Potentiate, Maurício Santucci; médico Nutrólogo, Dionísio José Machado Brito; escritor e sócio-fundador da MS MultiSchool, Maurício Eduardo Ramos;  publicitário e fundador da Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável (ABRAPS), Ricardo Franceschini Oliani; fundadora do marketplace Vida60mais, Arine Rodrigues e a vereadora eleita pelo quarto mandato por São Paulo e ex-deputada estadual, Edir Sales (PSD). 

 

 


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