A melancia é amplamente conhecida por sua deliciosa e refrescante natureza, sendo uma escolha popular para se refrescar nos dias quentes. No entanto, recentes descobertas da Universidade Federal do Piauí (UFPI) lançam uma nova luz sobre essa fruta tão adorada.
Surpreendentemente, além de seu sabor suculento e sua capacidade de hidratação, ela foi associada por desencadear dores de cabeça em indivíduos que sofrem de enxaqueca, uma condição crônica que afeta uma significativa parcela da população global, cerca de 15% das pessoas.
Essa revelação inesperada lança um holofote sobre a relação entre a melancia e a enxaqueca, destacando como esse alimento pode afetar aqueles que buscam remédios naturais para aliviar esse desconforto.
Por isso, preparamos este artigo para você ficar por dentro de tudo! Acompanhe!
A pesquisa “Watermelon and others plant foods that trigger headache in migraine patients”, realizada por cientistas brasileiros, revela um elo entre o consumo de melancia e a produção de óxido nítrico, uma molécula com múltiplas funções no corpo humano, incluindo a capacidade de dilatar os vasos sanguíneos.
Em casos de enxaqueca, essa dilatação vascular desempenha um papel crucial, pois pode agravar as dores de cabeça. Por outro lado, essa propriedade pode ser benéfica para pessoas com pressão alta, já que a melancia atua como vasodilatador.
Essa ligação é estabelecida por meio da citrulina, um aminoácido presente em algumas hortaliças, mas que é abundantemente encontrado na melancia. A citrulina, após sua ingestão, converte-se em arginina que, por sua vez, estimula a produção de óxido nítrico no organismo.
A relação entre a melancia e a cefaleia em algumas pessoas também pode ser atribuída a outros fatores complexos:
Essas respostas variadas ao consumo de melancia destacam a importância da sensibilidade individual, com fatores genéticos e de saúde pessoal desempenhando um papel na suscetibilidade à enxaqueca após o consumo deste alimento.
Para comprovarem a premissa de que a melancia e outros alimentos específicos podem desencadear cefaleia, os investigadores analisaram quase 4 mil pacientes com enxaqueca e pouco mais de 1100 pessoas que sofriam de dores de cabeça.
Os resultados foram surpreendentes. Foi constatado que 40,3% dos pacientes tiveram enxaqueca após um período entre 8 a 90 minutos da ingestão das frutas:
Esses foram os principais alimentos responsáveis pelo aparecimento de enxaquecas. Ainda assim, os especialistas referem que este efeito só foi observado em pessoas que já sofriam anteriormente desta condição.
Primeiramente, precisamos dizer que a melancia oferece diversos benefícios à saúde devido à sua composição rica em nutrientes. Ela é uma excelente fonte de hidratação devido ao alto teor de água, auxiliando na regulação da temperatura corporal.
Além disso, contém antioxidantes, como o licopeno, que podem proteger contra danos celulares e reduzir o risco de certas doenças. Também é uma fonte de vitaminas A e C, que promovem a saúde da pele e fortalecem o sistema imunológico.
Porém, apesar dos inúmeros benefícios à saúde, o consumo excessivo da melancia pode acarretar alguns riscos, sobretudo relacionados a problemas digestivos. Em grandes quantidades, essa suculenta fruta pode provocar desconforto abdominal, inchaço, flatulência e diarreia.
A causa desse desconforto reside na presença de um grupo de carboidratos fermentáveis de cadeia curta que o intestino delgado não consegue digerir ou absorver rapidamente. Esses compostos incluem oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis.
Além disso, a melancia possui um índice glicêmico elevado, o que pode resultar no aumento dos níveis de açúcar no sangue. Portanto, pessoas que sofrem de diabetes muitas vezes precisam limitar seu consumo diário.
Muito além da melancia, a enxaqueca é uma condição neurológica caracterizada por dores de cabeça intensas e recorrentes, muitas vezes acompanhadas por sintomas adicionais. Os sintomas mais comuns incluem:
Já os fatores desencadeantes da enxaqueca podem variar de pessoa para pessoa, mas alguns dos mais comuns incluem:
Além desses, atividades físicas extenuantes, certos medicamentos, predisposição genética podem desencadear enxaquecas em algumas pessoas.
Encontrar a solução adequada para controlar as fortes dores de cabeça é crucial, pois os sintomas podem ser debilitantes. Além de evitar os fatores desencadeantes, muitas pessoas buscam remédios para enxaqueca, por exemplo.
Afinal, identificar a solução mais eficaz pode melhorar significativamente a qualidade de vida de quem sofre com essa condição. E já que estamos falando nisso, você sabe como prevenir e tratar as crises de enxaqueca?
Prevenir e tratar as crises de enxaqueca é fundamental para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com essa condição. Uma solução natural como remédio para enxaqueca pode ser eficaz no alívio dos sintomas. Além dele, separamos algumas estratégias que podem te ajudar:
E quanto ao tratamento? Bom, existem alguns tipos de tratamento que você pode apostar para ajudar no alívio dessas dores terríveis, como por exemplo:
Além desses, o tratamento mais comum são remédios para enxaqueca, vamos ver mais detalhes a seguir:
Em casos graves, seu médico pode prescrever remédios para enxaqueca, como triptanos. Os triptanos, como sumatriptano e rizatriptano, são projetados para aliviar a enxaqueca ao afetar os vasos sanguíneos e a serotonina no cérebro.
Eles ajudam a reduzir a dilatação dos vasos sanguíneos que ocorre durante uma crise de enxaqueca, aliviando a dor e outros sintomas associados, como náusea e sensibilidade à luz.
Também podem ser recomendados pelos médicos medicamentos como:
Mas é preciso estar atento ao fato de que a enxaqueca é uma condição individual, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra.
Além disso, é importante frisar que a automedicação ou o uso de medicamento em excesso pode ocasionar em uma cefaleia de rebote, que pode ser ainda mais intensa do que aquela que você sente.
Por isso, se a sua enxaqueca forte te incapacita de fazer as atividades corriqueiras, vale procurar a ajuda de um médico que pode ser clínico geral ou até mesmo um neurologista para indicar o tratamento adequado para o seu caso, o que inclui o uso dos melhores medicamentos.
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