Clean Up The World aborda importância dos ativos verdes na terceira edição do Rio Innovation Week

 No dia 5 de outubro, a Clean Up the World vai receber, em seu palco no evento de inovação tecnológica Rio Innovation Week, que vai tomar conta do Píer Mauá entre os dias 3 e 6 de outubro, diversas palestras, entre elas “O papel do ativo de conservação da natureza para a Bioeconomia - A importância dos ativos verdes” e “Mumbuca Verde”. Enquanto a primeira promove um debate sobre como esse novo modelo de ativos pode tornar o mundo mais sustentável, a segunda lança a Mumbuca Verde, nome da plataforma de comercialização de ativos ambientais desenvolvida pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá, a Codemar. As duas apresentações contam com a participação de dois nomes conceituados do setor: Maria Tereza Umbelino de Souza, CEO da BMV Global; e Hamilton Lacerda, diretor-presidente da Codemar.

O objetivo é mostrar, de forma prática, como os ativos verdes devem fazer parte dos processos de todo e qualquer negócio, visto que a conservação da natureza hoje é uma necessidade reconhecida, e exigida, pelo mercado e consumidores. Segundo uma pesquisa da Tetra Park, dois terços dos consumidores optam conscientemente por evitar marcas ou itens específicos devido a preocupações ambientais, um número que aumentou 26% nos últimos anos.
 
Para Hamilton Lacerda, diretor-presidente da Codemar, investir na conservação da natureza é um ativo tão valioso quanto a qualidade de um produto. “Selos de sustentabilidade abrem novos mercados para produtos, fidelizando consumidores. Cada ativo negociado garante a conservação de uma determinada área de floresta nativa e o fornecimento dos benefícios ambientais. Não se trata apenas de adotar medidas como cercar a área, mas de remunerar produtores rurais para conservá-la. Ou seja, além de preservação ambiental, a Mumbuca Verde gera emprego e renda”, afirma ele sobre a parceria entre a Companhia e a Govtech Tesouro Verde.
 
O modelo escolhido pela Codemar nasceu no Brasil e foi apontado como a solução tecnológica para a conservação ambiental no mundo pela iniciativa Civitech, da ONU, que inclui países como a Alemanha, Estados Unidos, Escócia e Inglaterra. E mais: pela plataforma, empresas e cidadãos poderão obter selos de certificação por investir em práticas de sustentabilidade. “É um mecanismo inteligente, acessível e seguro de investir em conservação da natureza como forma de demonstrar seriedade, compromisso e cuidado”, completa Lacerda, acrescentando que a contrapartida para empresas é o Selo Sustentabilidade Mumbuca Verde, o passaporte de acesso aos benefícios da bioeconomia.
 
Maria Tereza Umbelino Souza, CEO da BMV Global, o evento é o ambiente ideal para se criar, debater e apresentar a percepção de valor da conservação da natureza como ativo componente de todos os produtos e serviços desenvolvidos ou que ainda serão feitos. “O público jovem já tem a atitude de escolher produtos ou serviços de forma consciente. A proposta é apresentar o caminho para se engajarem no propósito de conservar a natureza numa forma de transformação econômica, para que entendam como incorporar em seus negócios os ganhos com este ativo”, observa ela, acrescentando que a consequência é a mudança do mindset do racional da economia tradicional para a bioeconomia acessível a todos, sendo o ativo da conservação da natureza instrumento desta transformação.
 
Confira a programação completa do Clean Up The World na Rio Inovation Week aqui: https://rioinnovationweek.com.br/programacao/
 

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