02/10/2023 às 11h10min - Atualizada em 02/10/2023 às 20h08min

AESolar apoia instalação de sistema fotovoltaico em comunidade no Rio de Janeiro

A fabricante alemã tier 1 de módulos fotovoltaicos realizou a doação de oito placas para a Associação de Mulheres de Atitude e Compromisso Social (AMAC). A organização é a terceira integrante da Rede Favela Sustentável (RFS) a realizar uma instalação de sistema fotovoltaicos em comunidades

Danilo Fernandez
[Divulgação]

São Paulo, 02 de outubro de 2023 - A Associação de Mulheres de Atitude e Compromisso Social (AMAC), que atua há onze anos pelo direito das mulheres e contra a violência doméstica em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, acaba de dar um salto em práticas sustentáveis. No último dia 17 de setembro, a AMAC promoveu o lançamento oficial de um sistema de energia solar fotovoltaico instalado na comunidade do Dique da Vila Alzira, na Baixada Fluminense.  

 

Observando o compromisso da instituição com o auxílio a mulheres que necessitam de acolhimento, a AESolar, fabricante Tier1 de módulos fotovoltaicos, fez a doação de oito módulos AURORA de 550W, que possui garantia de 15 anos e é altamente resistente, estável e robusto. Recentemente a linha foi eleita Top Perfomer 2023 pelo PV Evolution Labs (PVEL), principal laboratório independente do setor fotovoltaico global.

 

“Para nós, é acima de tudo uma honra poder apoiar de maneira relevante um projeto como a AMAC, que acolhe e transforma vidas de mulheres no Rio de Janeiro. Temos convicção de que o novo sistema fotovoltaico instalado na comunidade vai não apenas trazer economia e um melhor aproveitamento dos recursos da associação, mas também um estímulo para que os moradores adotem cada vez mais práticas sustentáveis na região”, comenta Ramon Nuche, diretor geral da AESolar para a América Latina. 

 

Surgimento da AMAC

Foi através de vivências de Nilcimar Maria Santos, a “Nill”, moradora da comunidade do Dique da Vila Alzira, que a AMAC surgiu, em 2012. Sendo uma vítima de violência, em 2007, a presidente conseguiu quebrar esse ciclo e, a partir de uma rede de trocas, conversas e acolhimento com outras mulheres de sua comunidade, teve a ideia de criar a associação. Isso porque os números de feminicídio e assédio sexual vêm aumentando no Brasil, e a Baixada Fluminense lidera o estado do Rio de Janeiro em casos de violência contra a mulher.  

 

Desde então, Nill se integrou à Rede Favela Sustentável (RFS), para trocar experiências com uma rede metropolitana de mobilizadores de favelas unidos pela busca por soluções socioambientais para os desafios dos seus territórios. A Rede Favela Sustentável é formada por 400 integrantes, com mais de 195 mobilizadores comunitários de 127 favelas do Grande Rio e aliados técnicos.

 

Energia solar na Baixada Fluminense

Sobre a instalação do sistema fotovoltaico, a fundadora e presidente da AMAC, Nill Santos, disse que quando observou a possibilidade de levar energia solar para a Baixada Fluminense, onde, segundo ela, tudo é mais difícil, e, ao mesmo tempo, identificou uma maneira de fazer com que os moradores e os jovens pudessem olhar isso como uma possibilidade de crescimento pessoal e profissional, não pensou duas vezes. 

 

Apesar de possuir um excelente potencial solarimétrico para a exploração da energia solar, a Baixada Fluminense ainda aproveita muito pouco essa oportunidade. A potência fotovoltaica instalada da região apresenta apenas 23% daquela área do município. O potencial solar não realizado da região é enorme.  

 

A AMAC é a terceira organização integrante da Rede Favela Sustentável a realizar uma instalação de sistema fotovoltaico, com isso a RFS se torna embaixadora de energia solar nas favelas.  

 

Conforme Gisele Moura, coordenadora da Equipe de Gestão da Rede Favela Sustentável, as instalações solares em sedes de organizações-referência de favela são projetos pilotos que podem ser replicados, tornando-se exemplos de políticas públicas. 

 

Além da AESolar, outros parceiros participaram da iniciativa. A SMA contribuiu com o fornecimento do inversor. A Clamper trouxe os dispositivos de proteção contra surtos. A Solar Group realizou a doação das estruturas. A Almax Energia forneceu as ferramentas. E a Bold Energy entrou como distribuidora dos módulos.

 

O equipamento fornecido pela AESolar foi instalado por técnicos da comunidade, capacitados pela Solarize Treinamentos Profissionais, para que a própria comunidade possa manter o sistema e gerar renda com essa nova profissão. Entre eles, estava Edize Maria Santos, moradora da comunidade vizinha, o Cangulo, em Caxias, cuja profissão é de instaladora domiciliar.

 

“A energia solar tem tudo para dar certo em nosso país. Mas depende da boa vontade dos governantes e das concessionárias de energia, porque realmente não é interesse deles que a população fique independente da energia deles. Vamos torcer para dar tudo certo, para a gente estar aí com energia solar nas comunidades, nas favelas, na Amazônia,” disse Edize. 

 

Sobre a AESolar

A AESolar, fabricante Tier1 (Bloomberg New Energy Finance), é uma das marcas líderes e premiadas no mercado de energia renovável e oferece novos produtos e serviços de energia renovável de alta qualidade desde 2003. Com uma capacidade de produção de 2GW, a AE Solar opera em mais de 100 países. https://ae-solar.com.

 

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