02/10/2023 às 13h10min - Atualizada em 02/10/2023 às 16h08min

Phishing, uso não autorizado de marcas e aplicativos móveis maliciosos: ameaças cibernéticas e práticas de fraude com projeção de aumento durante eventos de fim de ano

Conclusões são da Appgate, empresa especializada em acesso seguro

Genilson Oliveira
Imagem de Werner Moser por Pixabay

O último trimestre conhecidamente traz um aumento de crimes cibernéticos praticados por agentes de ameaças que buscam explorar a tradicional onda de comércio eletrônico e de transações financeiras online que ocorre na temporada de compras de fim de ano. Os esquemas de phishing continuam no topo da lista dentre as principais ameaças cibernéticas que deverão causar problemas este ano, de acordo com a Appgate, empresa de acesso seguro que monitora, por meio de seu Centro de Operações de Segurança (SOC), incidentes cibernéticos no mundo todo.

Segundo dados apurados pela companhia, em 2022 66% dos incidentes de fraude ocorreram por meio de phishing – um aumento de 44% na comparação com 2021 –, e a Appgate aponta para um novo recorde em 2023. “O phishing é um velho conhecido, tem mais de 40 anos, mas segue onipresente, especialmente na temporada de fim de ano. E a razão é só uma: os cibercriminosos estão se tornando mais sofisticados em seus métodos e estão encontrando maneiras de enganar as pessoas com mais facilidade”, afirma Marcos Tabajara, country manager da empresa no Brasil.

Em segundo lugar aparece o uso não autorizado de marcas, ataque lançado a partir de plataformas sociais como Facebook, Instagram e Twitter. Segundo números da Appgate, esse tipo de ataque teve aumento de 61% entre 2021 e 2022. “Nesse caso particular, os cibercriminosos se passam por uma marca conhecida com o objetivo de praticar uma fraude. Pode ocorrer, por exemplo, por meio da postagem de informações de contato falsas para oferecer empréstimos, levando os usuários a fazer transferências de valores para um conta controlada pelos criminosos. É um caso clássico de utilização de engenharia social, atividade que também cresce à medida que as transações online aumentam às vésperas das festas de fim de ano”, explica Tabajara.

Indicando potencial de crescimento ao longo de 2023, os incidentes envolvendo aplicativos móveis maliciosos também tendem a causar certa dor de cabeça nos últimos meses do ano. As análises da Appgate apontam para 49% de alta de 2021 para 2022. Dessa forma, a previsão é que esta tendência continue a aumentar à medida que os dispositivos móveis são cada vez mais determinantes para as pessoas e mais aplicações móveis e canais eletrônicos que utilizam smartphones estão sendo criados.

Diante desse cenário, o country manager da empresa no Brasil adverte: os ciberataques e a sofisticação dos criminosos demandam estratégias adequadas para prevenção, mitigação, contenção e aprendizagem contra fraudes. “Afinal de contas, não há bala de prata em cibersegurança.”

O executivo também dá algumas orientações para compras e transações financeiras online mais seguras:

  • Monitoramento de transações: verifique cuidadosamente e com frequência o extrato de suas operações online em busca de possíveis gastos não autorizados. Se houver algum débito indevido, notifique imediatamente seu banco ou empresa de cartão de crédito para denunciar o incidente;

  • Atualizações em dia: certifique-se de que seu sistema operacional, navegador e software de segurança estejam atualizados em seu computador e/ou dispositivo móvel. Muitos agentes de ameaças se aproveitam de vulnerabilidades presentes em versões antigas, que provavelmente foram reparadas na versão mais recente;

  • Atenção aos endereços de sites: ao acessar um link, leia atentamente o nome do domínio ou endereço na parte superior do navegador, além de verificar as informações do site clicando no ícone de cadeado. Atente-se a pequenas mudanças no nome, principalmente em sites estrangeiros (por exemplo, “Allibaba” em vez de “Alibaba”). Faça compras somente em sites reconhecidos que possuam os sistemas de pagamento usuais, especialmente quando se trata de aplicativos;

  • Cuidado com os boletos: muitos consumidores têm receio de usar o cartão de crédito em compras online e acabam optando pelo boleto. Porém, é preciso ter cuidado também com essa modalidade. Verifique, por exemplo, o valor, os dados do beneficiário e os três primeiros números do código de barras, que correspondem ao código do banco (os códigos das instituições podem ser consultados no site da Febraban);

  • Vigilância sempre: não abra e-mails suspeitos com ofertas, mesmo que tenham sido enviados por pessoas que você conheça, pois eles podem redirecioná-lo para sites fraudulentos. Desconfie de quem pratica preços muito abaixo do mercado e pesquise a reputação do site;

  • Uso de dispositivos seguros: não faça compras online em computadores públicos ou compartilhados. Use apenas seus próprios dispositivos e redes. Em ambientes públicos, suas comunicações e transações têm mais chances de serem rastreadas.


Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
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