21/09/2023 às 14h29min - Atualizada em 22/09/2023 às 00h02min

Saída de um grande grupo do mercado de plano de saúde no Brasil pode abrir oportunidades para empresas de Saúde e Segurança no Trabalho

Movimento pode criar oportunidades para empresas de SST, mas também apresentar desafios. A chave para o sucesso será a inovação, a conformidade regulatória e a capacidade de educar o mercado sobre os benefícios desses serviços

Da Redação
Dr. Ricardo Pacheco, médico, presidente da ABRESST e da Oncare Saúde
Saída de um grande grupo do mercado de plano de saúde no Brasil pode abrir oportunidades para empresas de Saúde e Segurança no Trabalho 
Movimento pode criar oportunidades para empresas de SST, mas também apresentar desafios. A chave para o sucesso será a inovação, a conformidade regulatória e a capacidade de educar o mercado sobre os benefícios desses serviços 
Dez anos depois de comprar a Amil com a promessa de reforçar o perfil inovador e acelerar o crescimento da empresa, a gigante UnitedHealth Group se prepara para deixar o País sem alcançar os resultados que esperava.
Uma combinação de fatores levou a americana a ficar para trás no Brasil, como a insistência em um modelo importado de gestão, erros na transição do comando e a centralização de decisões no exterior. Ao mesmo tempo, rivais nacionais ganharam espaço, em um mercado que movimentou R$ 15 bilhões em fusões e aquisições no ano passado e que soma 48,68 milhões de beneficiários, o maior patamar desde 2016.
Ricardo Pacheco, presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e da Oncare Saúde, chama a atenção para o fato de que saúde privada no Brasil é um grande negócio e com grande potencial de crescimento. “Apenas 48,68 milhões de brasileiros, o equivalente a 22,7% da população do País, contam com plano de saúde. No entanto, além de diferenças em relação a outros países, como a existência do SUS, e de aspectos locais, o Brasil representa desafios extras para empresas estrangeiras, como a capacitação da mão de obra e a legislação trabalhista. Isso explica a saída do País desse grande grupo de saúde”.
Oportunidades para as empresas de Saúde e Segurança no Trabalho

A saída de um grande grupo do mercado de plano de saúde no Brasil pode abrir oportunidades para empresas de saúde e segurança no trabalho, como explica o presidente da ABRESST Dr. Ricardo Pacheco:
 
·Aumento da demanda por serviços de saúde ocupacional – “Com a saída de um grande grupo de plano de saúde, as empresas podem se voltar mais para a prevenção de problemas de saúde dos funcionários. Isso pode levar a um aumento na demanda por serviços de saúde e segurança no trabalho, como exames médicos ocupacionais, programas de bem-estar no local de trabalho e consultoria em saúde ocupacional”.
·Parcerias com empresas de seguros – “As empresas de Saúde e Segurança no Trabalho podem explorar parcerias com empresas de seguros para oferecer soluções abrangentes de saúde e segurança para as empresas. Isso pode incluir pacotes que combinam serviços de seguro de saúde e programas de saúde ocupacional”.
·Tecnologia e inovação – “A tecnologia desempenhará um papel importante na adaptação às mudanças no mercado. Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho podem desenvolver soluções tecnológicas, como aplicativos de saúde, monitoramento remoto de saúde dos funcionários e plataformas de gerenciamento de saúde ocupacional”.
 
Potenciais desafios para as empresas de Saúde e Segurança no Trabalho
         Dr. Ricardo Pacheco elenca os desafios para as empresas de SST:
 
·Concorrência – “A entrada de empresas de Saúde e Segurança no Trabalho pode levar a uma maior concorrência no setor. É importante que as empresas desenvolvam estratégias de diferenciação para se destacarem no mercado”;
·Regulação – “O setor de Saúde e Segurança no Trabalho é altamente regulamentado no Brasil. As empresas devem estar cientes das regulamentações e padrões de segurança ocupacional e se conformar com eles para evitar problemas legais”;
·Custos – “Os custos associados à prestação de serviços de Saúde e Segurança no Trabalho podem ser significativos. As empresas precisam considerar cuidadosamente suas estruturas de preços e eficiência operacional para serem competitivas”;
·Educação do mercado – “A conscientização sobre a importância da saúde ocupacional e da segurança no trabalho pode variar entre as empresas e setores. As empresas de Saúde e Segurança no Trabalho podem enfrentar desafios na educação do mercado e na demonstração do valor de seus serviços”, conclui Ricardo Pacheco, presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e da Oncare Saúde.
 
Sobre a ABRESST
A Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho é uma entidade civil, de caráter profissional e sem fins lucrativos, com atuação em todo território nacional. É uma entidade que desde 1998 reúne e representa as empresas do setor, evidenciando para a sociedade os esforços que seus associados têm feito para melhorar a qualidade de vida do trabalhador brasileiro.
Reunindo empresas da área de saúde e segurança no trabalho e criando normas e métodos de qualificação dos serviços da categoria, a ABRESST defende legalmente os interesses de seus associados, representando todos com muito empenho e dedicação.
A ABRESST é presidida pelo médico Dr. Ricardo Pacheco, CRM-SP 87570 I RQE 22.683.
 

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