18/09/2023 às 10h20min - Atualizada em 19/09/2023 às 00h09min

Setembro Amarelo alerta para a saúde mental das crianças e adolescentes

Especialista destaca a importância da observação familiar, da empatia e da acolhida dos sentimentos

Thainá Zelante Cordeiro
Shutterstok

Tristeza, ansiedade, baixa autoestima, falta de perspectiva, frustrações e outras questões que afetam a saúde mental passaram a fazer parte da rotina e assumem como protagonistas da vida de muitas pessoas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos, cerca de 1 milhão de pessoas tiram as próprias vidas.  Este percentual assusta ainda mais ao mostrar que o suicídio está entre as principais causas de mortes entre adolescentes.  

Neste mês da campanha de prevenção ao suicídio, “Setembro Amarelo”, é importante também ter atenção com os sentimentos e o comportamento dos pequenos e jovens “A pandemia foi responsável por impactar diretamente a saúde mental de crianças e adolescentes. Questões como a mudança de rotina e isolamento social acabaram desencadeando momentos de angústia, medo e tristeza. Mesmo com a retomada das atividades escolares e o convívio social, sabemos que não tem sido uma tarefa fácil para todos nós.”, destaca a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Raquel Correia da Silva. 

Raquel explica que a tristeza é um sentimento normal e na infância pela imaturidade é mais difícil verbalizar o que está incomodando, ataques de raiva, irritabilidade e agressividade podem ser sinais de que a criança está em sofrimento. Ensinar a criança a nomear e verbalizar os sentimentos ajuda no processo além de dar voz ao que sentem, sem recriminar ou julgar tal sentimento. Também enfatiza a necessidade de ter cuidado com o uso excessivo dos recursos tecnológicos como celular, tablet, computadores, pois podem desenvolver ou agravar graus de ansiedade além de afetar diretamente o desenvolvimento da linguagem e habilidades de se relacionar com o próximo.  

Observação familiar   
Como perceber que uma criança ou um adolescente está com a saúde mental afetada? Quais os sinais? A coordenadora ressalta a importância em observar a presença de mudanças comportamentais no filho, como apresentar isolamento social, não querer mais brincar ou conviver com os pares, queda do rendimento escolar além de mudança de humor para triste, desinteressado ou irritado. Analisar como está o sono e o apetite também é importante. Já os adolescentes costumam apresentar algum tipo de transtorno ficando mais introspectivos, afastando-se dos seus grupos sociais e apresentando também alteração no apetite, comendo pouco ou mais vezes ao dia. Crianças costumam apresentar mais sintomas físicos como dores no corpo e de cabeça.  

Empatia e apoio    
Para ajudar as crianças e adolescentes que estão com a saúde mental afetada, a especialista destaca alguns pontos como a empatia e o amparo. É válido auxiliar, tanto as crianças quanto os adolescentes, a nomear de fato e verbalizar o que eles estão sentindo e ensiná-los a falar sobre os seus sentimentos. Seja por meio da escrita, do diálogo ou de alguma atividade em família, deve-se oferecer a escuta, acolher e trazê-los para perto. 

Por último, Raquel enfatiza o valor de um lar harmonioso no trabalho diário de manter a relação e o convívio saudável e necessário com a família e amigos perante as diferentes situações que ainda viverão ao longo dos anos e sempre buscar atendimento médico ou psicológico na suspeita de algum transtorno mental.  

Sobre a Anhanguera 
Fundada em 1994, a Anhanguera oferece educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho por meio de seus cursos de graduação, pós-graduação, cursos Livres, preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos, presenciais ou a distância, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno. São mais de 15 mil profissionais e professores entre especialistas, mestre e doutores. 

Além disso, a instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas. A Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar conhecimentos com toda a sociedade a fim de impactar positivamente as comunidades ao entorno das instituições de ensino. Para isso, conta com o envolvimento de seus alunos e colaboradores a partir de competências alinhadas às práticas de aprendizagem e que contribuem para o desenvolvimento do País. 

Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 106 unidades próprias e 1.398 polos em todo os estados brasileiros. 

Acesse o site e o blog para mais informações.    

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