14/09/2023 às 18h27min - Atualizada em 15/09/2023 às 04h02min

Projeto digital #OutraDR, do Instituto Jô Clemente (IJC), apresenta relatos de pessoas que convivem com doenças raras

As doenças raras afetam 65 a cada 100 mil pessoas em todo o mundo. No Brasil, há 13 milhões de pessoas com algum tipo de doença rara

Redação
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Imagem de Freepik

Doenças raras, também conhecidas como doenças órfãs, são condições médicas que afetam 65 a cada 100 mil pessoas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse número, no entanto, pode variar, pois existem de 6 a 8 mil tipos de doenças raras com incidências diferentes. Podem ser doenças genéticas, metabólicas, hereditárias, congênitas, imunológicas ou infecciosas. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, há cerca de 13 milhões de pessoas com algum tipo de doença rara. Pensando nisso, o Instituto Jô Clemente (IJC) lançou a segunda e terceira temporada do projeto digital #OutraDR, que abordou as doenças lisossômicas, na segunda edição e Distrofia Muscular de Duchenne, na terceira edição. As doenças lisossômicas estão relacionadas ao acúmulo progressivo de substâncias não metabolizadas nos lisossomos devido a deficiência do organismo em produzir enzimas, levando a danos celulares e a uma série de sintomas clínicos. 

Já a Distrofia Muscular de Duchenne consiste na mutação de um gene,  parte do DNA que carrega certas informações a respeito das nossas características. Este gene é chamado distrofia. A DMD apresenta vários sinais e sintomas como dificuldade de levantar e correr, entretanto, a principal característica desta doença envolve a perda da integridade e força das fibras musculares levando, por exemplo, a dificuldades de locomoção. 

“A primeira temporada que abordou temas relacionados às doenças que são tratadas no IJC, como a fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito e deficiência de biotinidase, alcançou um público amplo e diversificado. Agora, na segunda temporada, o foco se volta para as doenças lisossômicas, entre elas, as doenças de Fabry e de Pompe. Por meio de relatos inspiradores, os espectadores terão a oportunidade de conhecer as histórias de pessoas que convivem com essas doenças”, destaca Edward Yang, gerente do Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação (CEPI) do Instituto Jô Clemente (IJC). 

Referência nacional no tratamento das pessoas com deficiência intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e doenças raras, o Instituto criou o projeto em 2021 por meio do CEPI, com o objetivo de sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre as doenças raras e a relevância do Teste do Pezinho no diagnóstico e tratamento precoce dessas condições de saúde. Trata-se de uma iniciativa inovadora de educação e divulgação científica sobre essas enfermidades. 

 

Histórias inspiradoras

As doenças lisossômicas estão relacionadas ao acúmulo progressivo de substâncias não metabolizadas devido a deficiência do organismo em produzir enzimas. Uma das pessoas que lida diariamente com isso é Munique, que enfrenta a doença de Fabry. “O diagnóstico dessa enfermidade é muitas vezes uma jornada longa e complexa”, como ilustra o relato de Adriana Coronetti, mãe de Munique e presidente da Associação Gaúcha de Fabry. O Teste do Pezinho Ampliado é um teste essencial para identificar essas doenças raras e iniciar um tratamento precoce que pode melhorar a qualidade de vida e minimizar complicações futuras.

Outra história apresentada é a de Ariadne, uma pessoa que lida diariamente com a doença de Pompe, uma rara condição neuromuscular que causa acúmulo progressivo de glicogênio dentro dos lisossomos, com sintomas de fraqueza muscular, deterioração da função respiratória e morte prematura. No entanto, a jornada de Ariadne ressalta a importância de um diagnóstico precoce e da adaptação de rotinas de tratamento à vida cotidiana. A fisioterapia e a dedicação constante são elementos essenciais para enfrentar essa condição e manter a qualidade de vida.

No 9º episódio do IJCpod, Yago Sousa, conta a sua jornada de vida com a doença de Fabry, desde os primeiros sintomas até os desafios de conciliar as responsabilidades com o tratamento, além de falar da importância do diagnóstico precoce, possibilitado pelo Teste do Pezinho. . 

A segunda temporada do #OutraDR se compromete a continuar promovendo a conscientização sobre doenças raras, destacando a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Por meio de histórias de pessoas que têm essas doenças, o projeto espera inspirar a sociedade a apoiar e compreender aqueles que enfrentam essas condições.

Também está no ar a terceira temporada do projeto. Ela foi lançada em 7 de setembro, no Dia e Semana Nacional de Conscientização sobre a Distrofia Muscular de Duchenne, com um novo episódio sobre a doença. Este e todos os outros episódios das demais temporadas do #OutraDR podem ser conferidos aqui. 

 

Sobre o Instituto Jô Clemente (IJC)

O Instituto Jô Clemente (IJC) é uma Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que há mais de 62 anos promove saúde e qualidade de vida às pessoas com deficiência intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e doenças raras, além de apoiar a sua inclusão social e a defesa de direitos, disseminando conhecimento por meio de pesquisas científicas. Com o pioneirismo e a inovação como premissas, propicia o desenvolvimento de habilidades e potencialidades que favoreçam a escolaridade e o emprego apoiado, além de oferecer assessoria jurídica às famílias sobre os direitos das pessoas com deficiência intelectual.

Pioneiro no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Triagem Neonatal, o Laboratório do Instituto Jô Clemente (IJC) é o maior do Brasil em número de exames realizados e oferece, atualmente, o Teste do Pezinho Ampliado na rede pública do município de São Paulo, contemplando o diagnóstico precoce de cerca de 50 doenças, incluindo dezenas de condições raras. É também um centro de referência no tratamento de fenilcetonúria, deficiência de biotinidase e hipotireoidismo congênito, doenças detectadas no Teste do Pezinho que podem evoluir para a deficiência intelectual se não tratadas corretamente. 

Além disso, o IJC produz e difunde conhecimento sobre deficiência intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e doenças raras. Um dos nossos focos é apoiar e desenvolver projetos de pesquisa aplicada, tecnológica e de inovação, em parceria com órgãos públicos ou privados e instituições de ensino e pesquisa, com o objetivo de gerar conhecimento para estudos, informações para as pessoas, produtos, serviços e novos modelos de negócio para a Organização.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 5080-7000 ou pelo site do IJC.


 

Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
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