Entenda como a segurança psicológica é estratégica nos programas de diversidade e inclusão das empresas

O assunto será um dos temas debatidos no 1o Summit Internacional de Segurança Psicológica, promovido pelo IISP nos dias 18 e 19 de setembro, em São Paulo

Divulgação - IISP

De acordo com a última pesquisa da Deloitte, “Diversidade, Equidade e Inclusão nas Organizações”, edição 2022, 94% dos profissionais entrevistados acreditam que a diversidade, equidade e a inclusão trazem benefícios aos negócios, para 92% geram valor e 93% afirmam que contribuem para a inovação, entre outras conclusões.

As empresas parecem concordar sobre os benefícios, mas muitas ainda não sabem como de fato promover essa diversidade em suas equipes e implementam uma série de ações que não provocam efetivamente a mudança, na visão de Patrícia Ansarah, psicóloga, mentora, master trainer e cofundadora do Instituto Internacional em Segurança Psicológica, que promove, nos dias 18 e 19 de setembro, o 1^o Summit Internacional sobre o tema, visando difundir conhecimento e aprofundar o debate. “O que vemos muitas vezes ainda são empresas ‘patinando’. Com boa vontade, mas perdidas em implementar programas que tragam resultados efetivos e que de fato ‘virem a chave’ de seus colaboradores”, afirma.

Segundo Eduardo Estellita, CEO do Instituto Diversidade, uma ferramenta importante para essa transformação efetiva é a segurança psicológica: “a segurança psicológica é estratégica nos programas de diversidade e inclusão porque ela dá protagonismo às equipes especialmente em relação ao pertencimento e à inclusão. Não basta apenas que o RH e as lideranças falem sobre inclusão. É preciso vivenciar isso no dia a dia da corporação e em todos os níveis hierárquicos”, explica.

Para o especialista, as pessoas estão cansadas e adoecendo no ambiente de trabalho e a segurança psicológica vem dar as bases para relações mais saudáveis e para que a inclusão ocorra de forma assertiva.

De acordo com Patrícia, as pessoas precisam poder falar de suas ideias, mas também de suas vivências, questões, e desconfortos, trazendo temas mais sensíveis ao ambiente corporativo, sem nenhum medo de sofrerem represálias ou algum tipo de humilhação.  “A segurança psicológica deve ser uma crença compartilhada. Ela só é possível acontecer se for um projeto em conjunto. É sobre como esse time que está junto se relaciona e seus membros cuidam um do outro para fazer isso acontecer”, diz.

Para Luciane Soares, executiva de RH, é importante destacar que segurança psicológica “não é sobre baixar a régua”: pelo contrário, é um ambiente onde a gente vai trabalhar para ter uma performance extraordinária. E isso só é possível quando as pessoas podem falar, se expressar de fato”.

“Também é importante destacar que não tem a ver com personalidades, se a pessoa é extrovertida ou não. Segurança Psicológica tem a ver com o fato de como a pessoa atua em um grupo. É um fenômeno relacional”.

Outro dado importante sobre o tema é que um ambiente seguro psicologicamente não quer dizer um ambiente blindado de conflitos. Segundo Ana Paula Machado, consultora em DHO, “trata-se de promover um time tão forte que as pessoas conseguem dar conta das questões que aparecem na corporação, por mais difíceis e complexas que possam ser”.

E como a diversidade ajuda uma organização? Eduardo alerta que dificilmente em um ambiente onde estão pessoas muito semelhantes, que vêm dos mesmos espaços, dos mesmos centros urbanos, haverá diversidade de pensamento, por mais que se realizem campanhas ou criem-se comitês de diversidade.  “É importante ter experiências diferentes para gerar pensamentos diferentes. Acho ilusório a gente achar que vai produzir diversidade de pensamento sem diversidade de marcadores sociais”.

Eduardo pontua que pensamentos diversos são criados não somente por diferenças de personalidades, mas pelos espaços que circulamos, pelas experiências de vida que a pessoa teve. “Os marcadores identitários são muito importantes para produzir a diversidade”.

Segundo Luciane, quando as organizações promovem diversidade de grupos, estilos, e de pensamentos, é quando criam toda a possibilidade de explorar diferentes formas de se chegar a um consumidor, de resolver problemas. “Isso porque cada indivíduo vai estar confortável para se expressar e de repente nas ideias mais malucas a gente encontra soluções extraordinárias”, conclui.

1^o Summit Internacional em Segurança Psicológica - Eduardo Estellita é mediador do painel “Aceitando a diversidade” no primeiro dia do Summit, dia 18, às 16h15, com participação de Rita Oliveira, Head de Diversidade, Equidade e Inclusão Latam da The Coca Cola Company, Glenda Moreira,  Business Partner para América Latina de Diversidade, Equidade e Inclusão na Uber e Nany Bilate e Sócia, Fundadora da Behavior,  centro de estudos focado no ser humano e a sociedade, seus valores, suas crenças e seus movimentos.

A origem do conceito de Segurança Psicológica - Em meados dos anos 90, a Dra Amy Edmondson realizou uma pesquisa em ambiente hospitalar. Um ambiente de alta pressão psicológica e no qual um erro pode ser fatal. Ao observar o funcionamento das equipes, Amy identificou a segurança psicológica como principal elemento de aprendizado, inovação e alta performance de times. Em suas observações, ela detectou que os times que tinham mais segurança psicológica reportavam mais seus erros, aprendiam mais com eles e se sentiam mais livres para trocar experiências sobre como fazer o que precisavam de forma cada vez melhor. Como resultados, os times melhoravam suas performances e ainda traziam inovação à forma de conduzir suas atividades.
A partir daí, o conceito ganhou o mundo com um novo estudo conduzido pelo Google em 2012. Interessado em entender por que times da mesma empresa tinham performance diferentes uns dos outros, a empresa resolveu observar seus times internamente num projeto chamado Aristóteles que durou 3 anos. E eles observaram mais de 200 times e descobriram padrões em times de alta performance que os outros não tinham e o padrão principal, que levava times ao sucesso era a segurança psicológica. Em 2015, as conclusões do estudo foram divulgadas e ganharam o mundo do trabalho, dando visibilidade ao tema e provocando muita curiosidade às grandes empresas que passaram a querer conhecer e implementar também o modelo da segurança psicológica para serem empresas bem-sucedidas.  
 

SERVIÇO:
1º Summit Internacional de Segurança Psicológica
Datas: 18 e 19 de setembro
Local: Amcham Brasil | Business Center
Endereço: Rua da Paz, 1.431, Chácara Santo Antônio, Zona Sul – São Paulo/SP
Preços: de R$ 997 a R$ 1297,00
Agenda completa e inscrições no site: https://segurancapsicologica.com/summit/
Credenciamento de jornalistas e assessores de imprensa: Preencha aqui 
Idealização e organização Instituto Internacional em Segurança Psicológica – IISP

Mais informações para a imprensa:
Elabore Estratégia
Luciana Santos Tardioli – [email protected] / 11 97350-6928
Vanessa Costa Santos – [email protected] / 11 98584-1072

 

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