12/09/2023 às 15h30min - Atualizada em 12/09/2023 às 16h02min

Glaucoma congênito: o que você precisa saber

É mais frequente em meninos e em casos cujos pais têm grau de parentesco, com uma possível compatibilidade genética

Infinita Comunicação
IOMG Divulgação
Um em cada dez mil bebês nascem com glaucoma congênito, condição grave que pode levar à cegueira, se não for tratada, e motivo de apreensão dos pais assim que recebem a notícia. A doença caracteriza-se por uma má formação do sistema de drenagem do fluido produzido dentro do globo ocular, cursando com o aumento da pressão intraocular. 
 
O glaucoma congênito é mais frequente em meninos e em casos cujos pais têm grau de parentesco, com uma possível compatibilidade genética. De acordo com a Dra. Bruna Veloso Avelar Ribeiro, Oftalmologista do Instituto de Olhos Minas Gerais (IOMG), especialista em glaucoma, preceptora de glaucoma na Santa Casa de Belo Horizonte, ambos os olhos costumam ser acometidos de forma assimétrica e os sintomas mais dominantes são fotofobia (sensibilidade aumentada à luz), lacrimejamento, blefaroespasmo (transtorno neurológico que causa movimentos involuntários e vigorosos nos olhos), alteração do brilho dos olhos, que fica mais azulado, e aumento do tamanho dos olhos.
 
O teste do olhinho (teste do reflexo vermelho – TRV) nos primeiros 30 dias de vida do bebê já pode dar o primeiro sinal de alerta da doença.
 
Por ser uma condição de difícil controle, os pais ou responsáveis devem se manter informados sobre seus sinais para levar a criança ao oftalmologista o mais rápido possível. O tratamento é cirúrgico, necessariamente deve ser feito o mais precoce possível, e consiste em melhorar o sistema de drenagem do olho, evitando acúmulo em excesso de líquido, que aumentaria a pressão. Dependendo do quadro clínico, colírios hipotensores podem complementar a terapêutica.
 

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