11/09/2023 às 16h23min - Atualizada em 11/09/2023 às 20h08min

Conheça os principais passos para bancos e fintechs alcançarem a conformidade em cloud

CEO da Dedalus aponta os caminhos para obter nuvens seguras e escaláveis, projetadas para complementar as metas, além de estratégias e táticas de segurança para as organizações do setor financeiro

Beatriz Maria Cunha Rodrigues
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São Paulo, 11 de setembro, 2023 – O orçamento total dos bancos brasileiros destinados à tecnologia deverá atingir R 45,1 bilhões neste ano, um avanço de 29% em relação a 2022, segundo a 1ª etapa da Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2023. A migração para a nuvem continua no foco dos investimentos e deve se expandir em, pelo menos, 20% ainda neste ano. Diante de um setor tão regulado no País, que é modelo de sucesso para outras nações, as instituições financeiras precisam estar atentas quanto à conformidade de suas nuvens para garantirem ambientes seguros e escaláveis.
 
Entendendo o cenário 
Segundo Maurício Fernandes, CEO e fundador da Dedalus - líder em serviços de cloud computing e dados -, antes de compreender o porquê da conformidade em cloud atualmente ser o maior desafio das instituições bancárias, se faz necessário relembrar que o Brasil vem de um contexto histórico em que os bancos foram os últimos a aderir à nuvem, e que essa migração foi impulsionada pela chegada das organizações digitais financeiras.  
 
"Migrar para cloud significa um forte impacto na forma de tratar tecnologia para os bancos brasileiros, que durante décadas investiram em suas próprias estruturas de TI como um diferencial. Mas o fator de distinção está no uso desta tecnologia e no software, e não na estrutura. A nuvem habilita esta evolução", explica o executivo.
 
Todo esse contexto, na visão de Fernandes, gerou algumas dissonâncias no quesito de análise de vulnerabilidades e de conformidade. Ou seja, esses desafios são resultados da migração para o ambiente de nuvem ter ocorrido prematuramente. "Após as incursões iniciais em cloud, vemos uma segunda onda ocorrendo com bancos - buscando MSPs [prestadores de serviços gerenciados] para ampliar a governança de maneira estruturada e alinhada com os processos de cada empresa."
 
Etapas a serem consideradas 
Visando alavancar esse nível de maturidade em cloud, o executivo elenca a seguir os principais passos que as organizações do setor financeiro devem considerar a partir dos quatro principais pilares de gestão em nuvem.
 
1. Gestão de custos: o primeiro passo a ser considerado. Aqui, Fernandes comenta que vale tanto via parceiro prestador de serviços gerenciados em cloud, conhecido como MSP (Managed Service Provider), como também por conta própria. "Essa etapa é essencial para que bancos e fintechs tenham um uso otimizado dos investimentos feitos nesses ambientes, e isso precisa estar muito bem definido e resolvido dentro de cada organização."
 

2. Gestão de segurança: com o uso de ferramentas sofisticadas (como firewalls de aplicativos web, sistemas de detecção e prevenção de intrusões, antivírus e antimalware, gerenciamento de identidade e acesso e monitoramento de segurança e análise de logs) para garantir que esse processo ocorra de maneira fluída e eficaz na nuvem. "O ponto de atenção nessa etapa é que tem muita gente desenvolvendo e criando novos padrões para esses ambientes. Então, a possibilidade de essas mudanças trazerem vulnerabilidades é muito grande. Por isso, é tão importante que os gestores e seus times sigam corretamente as diretrizes de governança", conta Maurício. 
 
3. Gestão de pessoal: a boa performance do ambiente de cloud depende do time, que gerencia essa estrutura, entender com profundidade a dinâmica dos recursos e interfaces para chegar a um bom resultado.  Conforme pontua o executivo, essa fase está intrinsecamente ligada às duas primeiras e não existirá corretamente se não houver sucesso nas etapas anteriores. "Vale destacar que, por isso, é tão importante o apoio de um parceiro MSP, por estarem mais familiarizados a essa sistemática", enfatiza.
 
4. Gestão de continuidade: por fim, existe a necessidade de um olhar de continuidade de negócios do ambiente de TI. Isso vai possibilitar identificar e criar estratégias para recuperação da nuvem em momentos de indisponibilidade de um recurso ou de pico, por exemplo. Assim, a empresa garante a manutenção contínua das funções, atividades vitais e críticas da companhia.
 
Duas questões adicionais que Maurício destaca é a relevância de ter um monitoramento de infraestrutura realizado de forma reforçada para garantir a observabilidade desejada. E, ainda, operações de cloud muito bem resolvidas para que a empresa consiga fazer as mudanças e os suportes, bem como práticas de um sistema de gestão de TI que dê controle sobre os chamados e que, garanta o melhor desempenho da organização.
 
 
Sobre a Dedalus  
 
A Dedalus é líder em serviços de cloud computing e dados e tem como propósito conectar pessoas, empresas e tecnologias para que explorem seu máximo potencial.
 
Por meio de um robusto time de especialistas, automação, investimento em novas tecnologias e portfólio completo de serviços, a Dedalus garante aos seus clientes gestão em todas as fases da sua jornada para a transformação digital.
 
Com clientes no Brasil e Argentina, a empresa busca se tornar referência do setor em toda a América Latina, entregando sempre os melhores serviços de planejamento, arquitetura, migração e a gestão contínua das operações de nuvem e dados.
 
 
Informações para a imprensa:  
 
Máquina Cohn & Wolfe - [email protected]

 

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