04/09/2023 às 10h42min - Atualizada em 05/09/2023 às 00h09min

34º Curta Kinoforum anuncia os premiados

Em cerimônia realizada na noite de sexta-feira, 1º/09, na Cinemateca Brasileira,

Atti Comunicacao
Kinoforum
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34º CURTA KINOFORUM PREMIA 
FILME SOBRE SONORIDADES ESTRANHAS DO SOLO

 
Em cerimônia realizada na noite de sexta-feira, 1º/09, na Cinemateca Brasileira, foram anunciados os vencedores do 34º Curta Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo.


“SOLOS”, que aborda um estranho som que vem do chão em um canteiro de obras, foi o vencedor do Prêmio Revelação, exclusivo para produções de cursos audiovisuais. Seu diretor, o paulista Pedro Vargas, recebeu materiais e serviços para realizar um próximo curta-metragem. O filme, que havia competido este ano no Festival de Cannes, aponta “para uma reflexão madura sobre a ocupação dos espaços urbanos”, segundo júri, formado este ano pela produtora e gestora cultural Luisa Thesin, o jornalista e ex-gerente do CineSesc Luiz Alberto Zakir e Viviane Pistache, pesquisadora, crítica, curadora e roteirista.


Uma menção honrosa foi outorgada pelos mesmos jurados para “Combustão Não Espontânea”, de Boni Zanatta,  sobre uma muher negra em meio a chamas que tomam sua casa. Na justificativa, o júri apontou ser uma “ode ao cinema que incendeia de múltiplas maneiras”.


Na cerimônia foram conhecidos ainda os favoritos do público e os prêmios concedidos por parceiros do festival.


O dez títulos estrangeiros mais bem votados pela audiência foram os seguintes:
* "À Beira do Delírio" (França/Colômbia), de Maria Claudia Blanco
* “A Menos Que Bailemos” (Colômbia), de  Fernanda Pineda e Hanz Rippe Gabriel
* “Aeromoça-737” (Grécia), de Thanasis Neofotistos
* "Ángel e Perla" (Argentina), de Jenni Merla e Denise Anzarut
* “Caranguejo” (Polônia/França), de Piotr Chmielewski
* “Dance Off” (Argentina), de Nicolás Keller Sarmiento
* “Esfolada” (França), de Joachim Hérissé
* “Experiências Desconhecidas” (Turquia), de Ramazan Kilic
* “Maruja” (Espanha), de Berta Garcia-Lacht
* “Takanakuy” (Peru/Brasil-SP, 18 min) - Vokos


Já os dez curtas brasileiros eleitos pelo público foram os seguintes:
* “Combustão Não Espontânea” (Brasil-SP), de Boni Zanatta
* “Destemor” (Brasil-SP), João Vitor Araújo
* “Lapso” (Brasil-MG), de Caroline Cavalcanti
* “Onde a Floresta Acaba” (Brasil-SP), de Otavio Cury
* “Os Muitos Mundos de Piero Maria” (Brasil-SP), de Helena Guerra
* “Peixe Vivo” (Brasil-SP), de Frederico Evaristo e Bob Yang 
* “Quentinha” (Brasil-CE), de Rwanyto Oscar Santos
* “Quinze Quase Dezesseis” (Brasil-SP), de Thais Fujinaga
* “Ramal” (Brasil-MG), de Higor Gomes
* “Thuë Pihi Kuuwi - Uma Mulher Pensando” (Brasil-RR), de Edmar Tokorino Yanomami, Roseane Yariana




O Prêmio Canal Brasil de Curtas, no valor de R$ 15 mil e um contrato de licenciamento junto à emissora, teve como vencedor “Lapso”, produção mineira dirigida por Caroline Cavalcanti que focaliza dois adolescentes da periferia de Belo Horizonte cumprindo medidas socioeducativas. O júri foi composto pelos jornalistas Bruno Carmelo, Orlando Margarido e Suzana Uchôa Itiberê.


O Prêmio TV Cultura, no valor de R$ 8 mil, oferecido para um filme produzido no Estado de São Paulo, foi vencido por “LYB”, de Felipe Poroger. A obra, que vai integrar a grade da emissora, mostra dois irmãos enfrentando a escuridão da noite para cuidar da bisavó. O canal concedeu ainda a Menção TV Cultura para Novos Olhares para dois curtas produzidos em oficinas de realização audiovisual, garantindo uma janela de exibição na grade da emissora. Os contemplados são filmes das oficinas do Instituto Querô, de Santos: “Ouçam-Me: Um Manifesto”, dirigido por João Pedro Muniz e Elisa Cecci, e “Sob(re) a Pele”, de Beatriz Nunes e Ana Carolina Gomes.


O Prêmio SescTV contemplou com R$ 6 mil um filme brasileiro e um curta estrangeiro realizados por diretores estreantes. Ambas as produções são licenciamento pelo período de dois anos, sem exclusividade. Os vencedores foram o argentino “Dance Off”, de Nicolás Keller Sarmiento, sobre um jovem sonha em se tornar dançarino, e o gaucho “‘Romeu e Julieta’ em Libras”, de Adriana Somacal, adaptação do de William Shakespeare para a Língua Brasileira de Sinais.


O Prêmio Canal Curta! e Porta Curtas é um prêmio aquisição no valor de R$ 2 mil oferecido pela emissora e pela plataforma para cinco filmes brasileiros. Os contemplados foram os seguintes:
“A Alma das Coisas” (Brasil-RJ), de Felipe Herzog e Douglas Soares
“Cadim” (Brasil-SP), de Luiza Pugliesi Villaça
“O Condutor da Cabine” (Brasil-SP), de Cristiano Burlan
“Ode” (Brasil-BA, 15 min) - Diego Lisboa
* “Quinze Quase Dezesseis” (Brasil-SP), de Thais Fujinaga


Ofertado pela Associação das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro, o Prêmio API contempla três filmes programados nas Mostra Limite, Mostra Latino-Americana e Mostra Horizontes. O vencedor da Mostra Limite foi o carioca "Espectro Restauración", de Felippe Mussel, sendo concedida menção honrosa para o catarinense "Aqui Onde Tudo Acaba", de Juce Filho e Cláudia Cárdenas. Na Mostra Latino-Americano teve como premiado "O Mar Também é Seu", coprodução entre Cuba e Brasil dirigida por Michelle Coelho, e com menção honrosa para "Aí Vêm as Rachaduras", de Daniel Mateo Vallejo, uma coprodução Colômbia/Holanda. Por fim, na Mostra Horizontes, saiu vencedor o austríaco “Pouco a Pouco”, de Reza Rasouli.


Voltado para curtas que tratam da diversidade sexual, selecionados pela equipe do Cineclube LGBT+, o Troféu “Borboleta de Ouro” destaca três destaques: um filme brasileiro, um estrangeiro e um prêmio especial. Foi eleito como melhor filme estrangeiro foi o mexicano “Mãos Alheias”, de Adrián Monroy Molina, enquanto o brasileiro vencedor foi o paulista “Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo”, de Renato Sircilli. O prêmio especial foi outorgado à produção do Rio de Janeiro “Ave Maria”, de Pê Moreira.


Organizado pela Associação Brasileira de Cinema de Animação, o Troféu “Kaiser”- Destaque ABCA para Melhor Animação destaca o filme com melhor animação entre os filmes programados para o festival. A coprodução entre Colômbia e França, “A Cadela”, de Carla Melo Gampert, foi a vencedora, enquanto o croaca “Y”, de Matea Kovač, mereceu menção honrosa.

Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
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