DivulgaçãoSão Paulo, setembro de 2023 – No Brasil e no mundo 21 de setembro é o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Alzheimer, sendo realizados durante o mês inúmeros eventos para erradicar seu estigma e promover facilidades ao diagnóstico precoce. Trata-se de uma condição neurodegenerativa com comprometimento cognitivo, comportamental e impacto funcional. Uma doença progressiva com maior incidência em idosos.
Para Rodrigo Rizek Schult, médico neurologista e professor titular da Universidade Santo Amaro (Unisa) – uma das principais faculdades médicas do país – as causas da doença podem estar associadas a um conjunto de fatores, como genética e estilo de vida. “Para diagnosticar o Alzheimer é necessária uma avaliação clínica complexa com o recurso de exames de imagens cerebrais. Hoje, com os avanços nos estudos e com o tratamento adequado é possível controlar os sintomas e postergar a progressão da doença”, comenta Schultz.
Ainda segundo especialista, o desenvolvimento de novas pesquisas na área tem utilizado a inteligência artificial, recurso que tem ajudado a compreender melhor as causas e identificar fatores de riscos. “Esses dados podem nos ajudar no desenvolvimento de tratamentos mais eficazes no futuro”, ressalta o neurologista. Um outro aspecto é o cuidado multidisciplinar, que deve envolver familiares, profissionais da saúde e acolhimento emocional.
Entre os sintomas mais comuns estão a perda frequente da memória, confusão mental e desorientação em relação ao tempo. A doença pode evoluir para problemas de linguagem, mudanças de humor e no comportamento das pessoas acometidas. O estágio mais grave ocasiona dificuldades para se alimentar e uma maior vulnerabilidade para infecções.
Rodrigo Rizek Schult é médico neurologista e professor titular da Universidade Santo Amaro (Unisa). Possui graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) e mestrado e doutorado em Neurologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Atualmente, acumula a posição de presidente Nacional da Associação Brasileira de Alzheimer – ABRAz e vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Alzheimer – FEBRAZ.
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