30/08/2023 às 15h29min - Atualizada em 31/08/2023 às 00h04min

Os desafios (e as soluções) para a cibersegurança na esfera pública

Tópico relevante e de teor prioritário para o setor privado, a segurança avança sobre o mundo digital e exige esforços incisivos também na área pública

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Por José Antônio 

 

Simultaneamente ao progresso tecnológico, com o desenvolvimento de soluções e ferramentas promissoras, a cibersegurança permanece como um tópico sensível para empresas de pequeno, médio e grande porte, em segmentos e setores distintos. Enquanto um tema geral e que impacta qualquer tipo de movimento ou depósito de dados, é possível colocar a segurança digital como uma das frentes estratégicas mais importantes da atualidade.  

O que alguns deixam passar, entretanto, é que essa mesma lógica se aplica à esfera pública, com desafios igualmente complexos. Afinal, instituições e órgãos administrativos têm caminhado a passos acelerados pela adesão de ferramentas digitais, em prol de uma comunicação mais assertiva com a população, bem como uma prestação de serviços mais eficiente e segura. 

Infelizmente, apesar dos inúmeros benefícios ligados à presença da tecnologia no ambiente público, há um acompanhamento proporcional de cibercriminosos, que modernizam suas ações e encontram métodos desafiadores para invadir sistemas, reter informações e obter vantagens de organizações pouco amadurecidas com políticas de cibersegurança.  

No Brasil, o cenário é condizente com demais países – e também bastante preocupante. De acordo com o relatório “Tendências em Cibersegurança 2023”, o Brasil foi o país da América Latina que mais sofreu com ataques cibernéticos em 2022, representando um total de 42% dos casos. Mais do que nunca, o momento é extremamente convidativo para que novas empresas reconheçam vulnerabilidades e tomem medidas efetivas para construir uma redoma de segurança informacional. E, definitivamente, a esfera pública está inserida nesse contexto. 

 

Sistemas atualizados, diretrizes e um olhar para soluções confiáveis 

É difícil estabelecer um diagnóstico compatível com a realidade de todas os sistemas públicos sujeitos à ocorrência de crimes virtuais. Porém, alguns fatores são unânimes como atrativos para indivíduos maliciosos e práticas ilícitas, a exemplo do Phishing e do Ransomware. Sejam por meio de e-mails enganosos ou mesmo a exploração de pontos vulneráveis, o objetivo desses criminosos recai sobre o mau uso de informações confidenciais, resultando no roubo de identidade, a extorsão financeira e até o acesso indevido a contas bancárias. Sem dúvidas, os riscos são imensuráveis para o cidadão e também a instituição alvejada.  

O primeiro passo, indubitavelmente, é reconhecer a gravidade do assunto e, através do conhecimento, ir a fundo em como a cibersegurança tem sido abordada por especialistas e desenvolvedores de soluções. Para então, claro, avançar com iniciativas abrangentes, personificadas por ferramentas que sustentem um espaço de alta segurança para o fluxo de dados. Para além de dicas triviais, como manter uma postura de alerta a mensagens desconhecidas e links suspeitos, é necessário ser mais efetivo.  

Sob uma perspectiva ampla, diretrizes devem servir de base para que todos os colaboradores públicos, sem distinções, tenham consciência sobre a determinação de senhas e outras atividades relevantes. Em termos práticos, a implementação de firewalls e programas de antivírus estão na linha de frente para mitigar riscos e aumentar os níveis de cibersegurança dentro da organização e seus braços tecnológicos. Ao gestor público, ressalto a importância de optar por soluções de excelência comprovada, que atendam às demandas impostas pela população. Opções de armazenamento, condições de visibilidade, bem como um diferencial de análise das informações são critérios que podem pesar na decisão. 

Assim como a adoção de sistemas de segurança em todos os dispositivos utilizados internamente, é igualmente recomendável que os eles estejam sempre atualizados, de modo a garantir que correções e melhorias sejam conduzidas com certa frequência. Backups regulares não devem ser descartados, pois representam uma ótima oportunidade de resguardar o valor por trás dos dados, fora da rede principal. 

Para finalizar, esta que é uma análise bem-vinda e que deve pautar, cada vez mais, um maior número possível de lideranças e gestores públicos, entendo que o caminho rumo à cibersegurança seja inevitável, por razões que falam por si só. Por uma sólida prestação de serviços, uma imagem ilibada e atividades calcadas pela integridade, de fato, a hora é de encontrar o que há de mais eficiente para a proteção e a segurança dos dados na esfera pública. 

 

*José Antônio Soares é Diretor Comercial de Governo na WCS Conectologia. Bacharel em Ciências Jurídicas, o executivo possui vasta experiência e relacionamento com órgãos públicos (Federal, Estadual e Municipal) envolvendo definição de estratégias de negócios, análise e pesquisa de mercado, abertura de novos canais de vendas, desenvolvimento de negócios e clientes, definição de diretrizes e táticas operacionais.    

 

Sobre a WCS Conectologia 

Há mais de 25 anos atuando no mercado corporativo, a WCS Conectologia é uma das principais empresas de telecomunicações do país. Com rede própria na Grande São Paulo, Interior paulista, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Goiânia, Brasília e Belo Horizonte, possui cobertura com estrutura própria em mais de 150 cidades, ofertando uma rede segura e atendimento diferenciado, o que transforma a conexão do usuário em uma experiência única. Saiba mais em: https://wcsconectologia.com.br/ 


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